muitas nuvens
Tenente Portela – RS
“Toque o hino nacional!” Estas são as primeiras palavras que o padre brasileiro Roberto Landell de Moura (1861-1928) discursou na inédita demonstração pública de transmissão de rádio em 16 de julho de 1899. A revelação é do editor Hamilton Almeida biógrafo do inventor do rádio, graças a uma busca amaldiçoada nos jornais da época. O editor ficou para desvendar por quarenta e cinco anos a vida desse brasileiro aflito pela história e que poucos conhecem ainda.
Todos os principais pontos sobre essa ocasião antiga, de natureza global, ainda muito pouco identificados e que tem mais elementos de brasilidade do que se poderia supor, estarão nas páginas do eebook sobre o ambicioso padre, que merecem ser disseminados nas eebookstores. em junho próximo. Padre Landell: O Brasileiro que Inventou a Tecnologia Sem Fio (Editorial Insular) é o quinto e-book de Almeida sobre o inventor. A ocasião ocorreu 23 anos antes da primeira transmissão oficial da rádio no Brasil, em 7 de setembro de 1922. Rádio, saber de onde vieram as primeiras ondas que se propagaram no ar torna imaginável entender, neste século XXI, a magnitude do feito pioneiro desta tecnologia. Acompanhamento: Rádios mec e nacional abrem as comemorações do centenário da rádio Ouça também: invenção que pode ser atribuída a um brasileiro, a rádio está integrada com novas tecnologiasO professor fala sobre a origem brasileira da rádio
No final do século XIX, o público surpreendeu com a letra e o hino. Não há dúvida de que 16 de julho de 1899 simbolizou o gênio humano. Havia até aqueles que a chamavam de bruxaria. Mas foi um padre que fez a transmissão de áudio entre o Colégio Santana, onde é pároco, zona norte de São Paulo, e Ponte das Bandeiras, a cerca de 4 quilômetros de distância. Nesta data, da primeira demonstração pública de transmissão de rádio, que terá 123 anos.
Hamilton Almeida procurou linhas e encontrou brechas na vida do inventor no Brasil e em outros países. Ao ler jornalismo, ouviu de um professor chileno (Julio Zapata) que um padre brasileiro era o verdadeiro inventor do rádio e não do físico italiano Guglielmo Marconi. , que criou o telégrafo.
“Vi que a história do brasileiro estava incompleta e que ele foi vítima de uma injustiça. Eu acumulei as peças. Procurei muitas outras pessoas que trabalhavam e viviam com ele, além de documentos espalhados por muitos lugares”, diz o biógrafo.
Dois relatórios públicos de Landell de Moura em São Paulo foram documentados. A experiência do momento, no ano seguinte à primeira, publicada em um único veículo, o Jornal do Comércio, no Rio de Janeiro,
O primeiro livro publicado por Hamilton saiu na década de 1980 em Porto Alegre, terra do padre Landell. Em 2004, o escritor publicou trabalhos em Germany. In último trabalho, o escritor decidiu revelar os principais pontos sobre o dia da radiodifusão. e também sobre a busca do padre para patentear as descobertas. Quando ele colocou a voz em uma onda de rádio, ele abriu a porta para comunicações sem fio. E é um legado para hoje, como o celular. série de outras descobertas desde Landell, como explica o biógrafo, patenteou rádio no Brasil e nos Estados Unidos. “Eu me controlei para mergulhar em uma série de facetas desta nova pesquisa. Há também dados que considero muito importantes, e isto é, sua invenção nos Estados Unidos foi identificada através de outros inventores. Consegui localizar evidências disso (e está no eBook).
Ele explica que Landell queria continuar sua investigação. Por isso, ele procurou correr para patentear a descoberta. Eu não tinha igreja ou recursos públicos para isso. Ele pediu um recurso, mas ninguém lhe deu seu apoio. Ele nunca ganhou dinheiro. Na verdade, ele só perdeu. Ele deixou os Estados Unidos. endividado porque tinha ido lá com o objetivo de ficar lá por um ano (em 1901). Mas ele acabou ficando por 3 anos e meio. Para a invenção, ele pegou dinheiro emprestado de um comerciante de Nova York e lhe devia uma pequena fortuna. que ele só poderia pagar anos depois. A dívida era de $4. 000. “Isso seria o equivalente a R$ 600 mil hoje. “
Ao contrário de outros novos inventores landell, como Alberto Santos Dumont, que tinha seus próprios recursos, o padre vivia com um pires na mão. ou ao ar livre da igreja.
É também um momento antigo do início da república no Brasil e também com a conquista do Estado laico. Ciência por um lado, fé por outro. Mas não era isso que Landell acreditava. ele acreditava que os dois lados podem simplesmente coexistir e interagir. “O padre tinha um pé de cada lado.
Landell, aos 16 anos, antes de se adaptar a um padre, criou um tipo de telefone. O menino era curioso e gostava de ler sobre tudo, desde telecomunicações até astronomia. Ele testou animais mortos e tinha vários interesses, em biologia, física, astronomia. . . . Ao mesmo tempo, ele tinha uma vocação devota também influenciada por sua família. “
Tanto que quando Landell foi para Roma com o seminário, ele também procurou estudar física e química na Universidade Grepassriana. Houve duas formações ao mesmo tempo. Eles também lutaram com ele sobre este cenário de padre e cientista. . Quando inventou o rádio, pediu permissão para voltar ao Brasil e se mudar para os Estados Unidos. “
Seis jornais destacaram a invenção com o experimento de 1899. Três carros em São Paulo e outros três no Rio de Janeiro. “É uma novidade, mas não basta traduzir em patrocínio, que é o que eu precisava. , mas infelizmente não teve efeito para continuar sua pesquisa. Ele acabou sendo marginalizado assim na história”, diz.
“Quando ele veio da Itália para o Brasil, tive a ideia de que era imaginável falar por via aérea. Naquela época, só o telégrafo existia. Almeida explica que o inventor levou mais de 10 anos para expandir o equipamento. Landell retornou ao Brasil em 1886. Os registros mostram que em 1893, apesar dos pedidos à igreja, ele não conseguiu baixar fundos. Em 1895, o italiano Marconi trouxe o telégrafo. Mas a diferença básica é que Landell foi capaz de transmitir a voz.
Em 1899, convidou empresários paulistas para trazer a novidade, da capela de Santa Cruz, além do Colégio Santana, controlado para transmitir os sons para a Ponte das Bandeiras, no Rio Tietê. Em seguida, ele fez o mesmo experimento. em direção à Avenida Paulista. Ele teve a presença do cônsul britânico que estava observando a manifestação.
O biógrafo lamenta que até hoje Landell de Moura não tenha a notoriedade que poderia ter, mesmo internacionalmente. Também por essa razão, o biógrafo entende que, diante dessa injustiça, começou a se dedicar à caça de linhas da história do padre. Para o novo livro, ele foi para os Estados Unidos e também fez estudos na Itália em busca de pistas. Às vezes, nos livros da igreja, ele não escrevia nada.
Então, falar com as testemunhas possibilitou juntar as peças. Como todos eles morreram, os livros serão revisados para fazer justiça ao inventor. “Para os fiéis da igreja, não era nada inteligente porque eu estava fugindo da maneira clássica de ficar sozinho dentro da igreja. Mas ele tinha essa capacidade intelectual de criar. Mas a voz no ar parecia coisa do diabo, disseram aqueles que deram de ombros para a ciência.
Nos Estados Unidos, ele procurou patentear rádio, rádio de ondas leves e um telégrafo. “Mas ele não ficou lá para negociar. Ele tentou sair, mas se endividado. a história do padre brasileiro tinha sido vingada, o Brasil poderia estar na vanguarda da industrialização do aparelho. “
Depois do rádio, ele começou a ler outros assuntos fora das telecomunicações e da religião, adicionando psicologia e outras ciências. Mas ele continuou a ser advertido através do bispo. Ele não se envolveu neste Porto Alegre sem sangue. Ele disse que deu roupas aos pobres. Eu estava realmente triste. A vacina contra a tuberculose havia sido encontrada naquela década, mas não a tempo de salvar um homem que se tornou fiel a Deus e à ciência ao mesmo tempo.
Por ocasião do aniversário da rádio no Brasil, encerrado em 7 de setembro de 2022, a Agência Brasil publica uma série de 10 reportagens sobre as principais curiosidades antigas da rádio brasileira.
O centenário da rádio no país também será comemorado com movimentos multiplataformas em outros veículos da EBC, como a Radioagencia e a Rádio MEC, que transmitirão diariamente intersistemas com entrevistas e estudos colecionáveis para lidar com facetas antigas semelhantes ao veículo. O conceito é salvar personalidades, sistemas e locutores notáveis que fornecem na memória emocional dos ouvintes.
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