Com agrotechs, Piracicaba o Vale do Silício do agronegócio

\n \n \n “. concat(self. i18n. t(‘search. voice. recognition_retry’), “\n

O final do outono é época de colheita nos campos de cana-de-açúcar que circundam a cidade de Piracicaba, interior de São Paulo. Ao longo do rio, nos pontos onde as máquinas culpadas de cortar a grama já passaram, a palha permanece. São eles e as águas do Rio Piracicaba que enquadram o Vale do Silício brasileiro, que nos últimos cinco anos vem liderando o boom das startups do agronegócio.

A cidade de 410. 275 habitantes é o epicentro de uma das maiores revoluções no campo brasileiro desde a década de 1990, quando o processo do Cerrado foi acelerado para o maior celeiro do mundo.

Naqueles anos, a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), fundada em 1973, teve papel de liderança na progressão tecnológica que permitiu o plantio de soja no bioma inóspito, e que educa estudos em startups com o fortalecimento de investidores interessados em uma parcela da popularidade do agronegócio brasileiro.

Agricultura 4. 0: O que isso significa?

Agtech: Quais são as maiores do setor no mundo?

Agtech: o que é e como funciona

Foodtech: o que é e como funciona

Fintech: o que é e como funciona

De sua autoria na Avenida Brigadeiro Faria Lima, a 160 km de Piracicaba, Francisco Jardim administra um fundo de investimento de risco que investe seus recursos exclusivamente em agrotecnologias. Jardim disse, citando um exame da Embrapa publicado no ano passado.

Os dois analistas da entidade indicam que o Brasil alimenta adequadamente sua população de 212 milhões de pessoas, sem levar em conta que um terço da população vive em insegurança alimentar.

Gerido com capital próprio e relacionado a um polo de geração, Cropman, através de Guilherme Sanches de São Paulo. Médico edafólogo, Sanches é pesquisador dependente do orçamento federal para ciência e geração, que foi gradualmente reduzido a partir de 2014, alcançando um ponto de redução em 2020 do que em 2009.

“Meu sócio e eu trabalhamos em um think tank em Campinas, onde desenvolvemos tecnologias em nível estadual e federal até sermos demitidos em 2018, em meio a menos investimentos em ciência e tecnologia”, diz Sanches.

Dados do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) mostram que o investimento por meio do governo federal vem diminuindo desde 2013. Após mais de uma década de expansão, o investimento caiu cerca de 37% entre 2013 e 2020, alcançando um ponto de declínio em 2020 do que em 2009. O orçamento em valores apertados passou de R$ 27 bilhões para R$ 17 bilhões.

Em meio a esse fenômeno, favorece-se a progressão do campo por meio de gigantescas agroindústrias – o setor da economia que mais cresceu na última década, impulsionado pelos tecidos crus que se beneficiaram da produção de soja, por exemplo. Bayer, Suzano, Sicredi, Raízen, John Reed são algumas das grandes corporações que investem no conceito de inovação aberta impulsionada por startups.

“Começamos a concentrar nosso capital no agronegócio porque é um setor competitivo sem dependência da força pública ou do investimento estatal, o que acontece e o negócio continua”, diz o investidor Jardim. Para ele, o grande desafio das startups é produzir mais alimentos em uma situação de crescente incerteza, como o clima, e menos terra, água e produtos químicos.

“As startups têm um dinamismo de que as empresas gigantes não têm que gerar inovação, elas estão mais abertas ao risco: se uma tentativa falhar, elas simplesmente recomeçam e têm o poder de fazê-lo”, diz José Tomé, fundador e CEO da AgTech Garage, um centro que reúne startups, empresas gigantes e investidores. O centro, como é chamado, é o maior do hemisfério sul dedicado exclusivamente ao agronegócio, e seu cônjuge financeiro é a maioria das grandes multinacionais do agronegócio.

Enquanto startups escolhidas por meio de hubs como a AgTech Garage não pagam nada para ter espaços de trabalho compartilhados modernos, para o Google, as empresas estão mantendo um controle próximo do que é produzido e podem aplicá-lo às suas produções. No Pulse, este procedimento é ainda mais claro. Criado e mantido pelo presidente da Raízen, a quarta maior empresa em volume de negócios do Brasil e maior distribuidora de combustíveis da atualidade, o hub seleciona profissionais de marketing com base na possível aplicação de tecnologias em cana-de-açúcar, tema da joint venture entre Cosan e Coquille.

“Às vezes você tem uma corporação que desenvolve geração de café, porém vemos a perspectiva de aplicar na cana-de-açúcar, e elas são convidadas”, diz Ricardo Campo, diretor de inovação da Pulse.

Vale do Silício do Sul

Em menos de seis anos, o salto das pequenas empresas de geração orientadas ao agronegócio foi de 1. 000%. O primeiro censo de agrotecnologia, realizado em 2016, mapeou cem dessas startups. Hoje, esse número é de cerca de 1. 000. Em Piracicaba, existem apenas cerca de 1. 500 dessas empresas com 100 mil habitantes, segundo levantamento da AgTech Garage.

Pulse e AgTech Garage são dois dos ingredientes do caldo que fez de Piracicaba o epicentro da inovação na indústria alimentícia. Ao longo do rio que dá nome à cidade, são implantados centros de estudo, campi universitários, incubadoras e empresas de investimento, num raio inferior a 10 km, para que uma em cada dez startups do setor esteja localizada na cidade.

As universidades públicas têm se mostrado na geração de sabedoria que é colocada em prática através de novas empresas e incorporada através de empresas. organismos como a Embrapa – ainda vitais para a inovação no campo.

Na cidade, esse papel recai sobre a Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), que, aos 121 anos, é a 5ª universidade mais produtiva do mundo em ciências agrárias – a mais produtiva em agronomia aplicada a solos e trópicos -. clima. Já exportamos essa tecnologia, mas há poucos lugares que fazem agricultura tropical de forma evoluída como aqui”, diz Leonardo Menegati, autor de uma plataforma para facilitar o acesso dos produtores à assistência técnica para pesquisa e melhoria do solo.

“Quando os portugueses diziam que ‘tudo pode ser semeado pelo plantio’, eles não conheciam o cerrado, que é um solo pobre, antigo, naturalmente propenso a incêndios que o consomem”, compara o agrônomo. “Hoje, 80% dos fabricantes não precisam de assistência técnica, exatamente média e pequena, e precisamos ajudá-los a ter e desenvolver sua produtividade”, disse. Presente em 18 estados, a Inceres de Mengati tem o máximo de seus consumidores gerando soja no cerrado.

Entre essas tecnologias evoluíram na Academia e se transformaram em uma empresa, uma das mais promissoras é a luta contra pragas nos microrganismos da caixa que não são destrutivas para o meio ambiente e para os seres humanos. Cristiana Tibola estava lendo insetos quando escolheu procriar em escala publicitária para vender para think tanks. Um desses insetos, o verme do exército de outono, é uma das piores pragas agrícolas do mundo, afetando cerca de duzentos espécies em todas as áreas tropicais, de acordo com o estudioso.

“Já estávamos gerando a lagarta em larga escala quando investimos no controle biológico de pragas; no caso deles, detectamos esse vírus, que tem controle biológico, matando pelo menos 80% deles nos campos, mas que só prega em si mesmo para se multiplicar”, diz Tibola.

“Quando é aplicado, é como se estivesse causando uma pandemia no chão, indo de animal para animal, mas sem afetar os seres humanos ou o meio ambiente, porque é um vírus muito expresso”, diz. Como é um agente biológico, se a lagarta evoluir, o vírus evolui com ele, ao contrário dos pesticidas, explica o agrônomo catarinense que se tornou empreendedor em 2018.

Piracicaba tem sido um centro de produção de cana-de-açúcar, mas nos últimos anos, como no resto do país, tem experimentado um crescimento exponencial nas plantações de soja, que hoje é um dos eixos da geração de inovação. Sergio Barbosa, diretor executivo da incubadora EsalqTec, reconhece que as gigantes manufatureiras estão com empresas lucrativas, acreditando no cooperativismo como forma de levar a inovação para pequenas e médias empresas, fórmula questionada por observadores do setor agrícola.

Três em cada quatro deles trazem respostas “dentro da porta” em tecnologias que na produção e controle agrícola de cereais e outros. Um passo em frente que vai contra uma confiança inegável no setor: que o Brasil é e será a cesta de pão do global – embora esses alimentos estejam limitados a produtos fundamentais que já constituem um terço do PIB do país e parte dos parlamentares.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *