O Brasil é o país com maior biodiversidade do mundo e a Mata Atlântica é um dos biomas mais ricos do país, onde vivem cerca de 72% da população do país, ou mais de 145 milhões de pessoas. Além dessa população, a região é uma das mais ricas em biodiversidade do mundo, com pelo menos 850 espécies de aves, 370 anfíbios, duzentos répteis, 270 mamíferos e 350 peixes. Na flora novas espécies são documentadas, aparecendo a importância da preservação do bioma.
O bioma que abrange 17 estados também é o mais ameaçado, com apenas 12% de seu domínio original preservado, em grande parte por meio de unidades de conservação. Trazer outras pessoas para esses espaços é um dos objetivos do Um Dia No Parque (UDNP), ação organizada por meio da Coalizão Pró-UCs (Coalizão Pró-Unidades de Conservação da Natureza), que inspira, pelo 5º ano consecutivo, que inspire atividades de contato com a natureza nos espaços do país.
A data escolhida para o UDNP 2022 é 24 de julho, próximo ao aniversário do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (INSS), lei que rege as áreas. Além disso, coincide com as férias escolares, facilitando a participação das famílias.
Conservação terá que ser prioridade na agenda de empresas e governos
Nas regiões sul e sudeste do Brasil, a Grande Reserva de Mata Atlântica (GRMA) contém a maior parte do bioma em um estado inteligente de conservação. O domínio começa na região da Serra do Mar, no estado de São Paulo, cruza o domínio metropolitano da capital Curitiba e no litoral do Paraná, onde há um número significativo de nascentes, e termina na Serra da Dona Francisca, em Santa Catarina, próximo aos municípios de Jaraguá do Sul e Campo Alegre.
A região possui 2,7 milhões de hectares de ambientes herbários e outros 2,2 milhões de hectares de domínio marinho de até 50 metros de profundidade, segundo estudo da GRMA. UC de uso sustentável. Os parques nacionais fazem parte dos parques de proteção abrangentes, que são permitidos para receber visitantes.
Nessa área existem 42 complexos de conservação federais, estaduais e municipais, que possuem limites muito regionais, já que o GRMA é uma comissão de conservação com a participação de organizações, corporações e municípios comprometidos com o cuidado dos restos mortais.
Segundo Ricardo Borges, coordenador da GRMA na SPVS Brasil, animais de alto nível, como as onças, vivem nessa área, indicador de conservação no bioma.
“Não é apenas um contínuo de florestas, mas um mosaico das mais altas unidades de conservação aplicáveis do país, que burocratizam uma sala de biodiversidade em uma região altamente antropizada”, diz Borges, referindo-se a uma região que teve solos e plantas fortemente alterados pela ação humana.
Embora a região apresente a situação nacional mais produtiva para a conservação do bioma, Borges alerta que movimentos rápidos e eficazes para conservar a floresta e sua biodiversidade devem ser prioridade para empresas e governos locais.
“Apesar do gigantesco número de espécies endêmicas [que só existem nessa região], como o papagaio carimorada, o pântano weevil e várias outras espécies, isso não significa que o ambiente seja tão propício quanto se possa imaginar para sua existência, ainda há muito a melhorar”, reflete.
A Mata Atlântica e a expansão do desmatamento
De acordo com os dados máximos recentes do bioma, divulgados por meio do Sistema de Alerta de Desmatamento (DAS) em abril deste ano, em 2021 foram registrados 2. 126 alertas para uso ilegal de plantas, o que representa um desmatamento de 10. 751 hectares.
Como de costume, é na semana do Dia Nacional da Mata Atlântica (27 de maio) que a Fundação SOS Mata Atlântica anuncia o mais recente conhecimento de seu levantamento sobre os espaços degradados do bioma. O Atlas de Restos mortais da Mata Atlântica é uma iniciativa liderada pela SOS Mata Atlântica e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) desde 1989. O relatório é referência para dados sobre desmatamento no bioma.
De acordo com a nova edição, publicada nesta terça-feira (24), mais de 21 campos de futebol foram desmatados na Mata Atlântica em 2021, um aumento de 66% no desmatamento em relação ao ano passado. Ou seja, 59 hectares de floresta são desmatados todos os dias, ou 2,5 hectares por hora.
Um dos principais efeitos é o agravamento das mudanças climáticas que, em combinação com o desmatamento, libera mais de 10,3 milhões de CO2 na atmosfera, contribuindo para eventos climáticos excessivos, como a crise hídrica, cortes forçados e inundações. As regiões com maiores perdas foram Minas Gerais, Bahia, Paraná e Mato Grosso do Sul, com um acumulado global de 85%. Outros estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Sergipe e Pernambuco, que notaram inovações no combate ao desmatamento, voltaram a preocupar os números da perda florestal.
“Infelizmente, o cenário não é diferente na Amazônia e em outros biomas brasileiros, temos notado um aumento no desmatamento”, diz Luis Fernando Guedes Pinto, diretor de sabedoria da Fundação.
Segundo Luis Fernando, os restos vitais máximos ainda estão em áreas pessoais. A SOS Mata Atlântica apoia a criação de Reservas do Patrimônio Do Patrimônio Pessoal de Ervas (RPPN), além de outras categorias de Conjuntos de Conservação (UC). “Temos uma biodiversidade muito ameaçada na Mata Atlântica e o que resta dela nas UCs, que são o tesouro de conservação do país”, disse ele.
fonte de orgulho
No Paraná da Gran Reserva de la Mata Atlántica há 4 parques nacionais: Superagui, Guaricana e Saint-Hilaire-Langue, todos no continente, e um marinheiro, o das Ilhas Currais.
Para Ricardo Borges, os espaços terão que ser motivo de orgulho para a população. “Nos Estados Unidos, eles são os cartões postais do país, é um componente do orgulho nacional. No Brasil, essa identidade da população com os Parques Nacionais ainda está em sua infância. “
Em 2022, a UDNP retorna às Unidades de Conservação, com diversas ações presenciais, após dois anos de edições virtuais do evento. “Estamos voltando para casa. O preceito da ação é colocar outras pessoas em contato com a natureza. , por isso é uma alegria que a UC possa estar oferecendo atividades especiais e recuperando visitantes presenciais”, diz Angela Kuczach, Diretora Executiva da Rede Pró UC e Coordenadora da UDNP
Sobre o sangramento no sul e em algumas partes do sudeste na época da UDNP, Angela lembra que “o mérito de visitar as unidades de conservação, especialmente as da Mata Atlântica, no outono e no inverno, é que essa era chove menos e o clima é mais temperado. Assim, os visitantes podem desfrutar de tudo o que esses espaços têm a oferecer.
Como participar do A Day in the Park?
Através do site da ação, os visitantes podem procurar a unidade de conservação mais próxima em todo o país através de um mapa interativo e filtros. Você também pode ficar atualizado com o programa de atividades nas redes sociais do Um Dia No Parque. As Unidades de Conservação podem se inscrever até o dia 3 de julho para participar e propor atividades de maior mobilização pelos espaços do país através da forma deste link.
Sobre a Coalizão Pró-UC
As Unidades de Conservação da Coalizão é uma organização que visa federar empresas e organizações da sociedade civil comprometidas com a valorização e defesa das Unidades de Conservação da Natureza. A Coalizão inclui: Red Pró UC – Rede Nacional de Áreas Protegidas, Fundação SOS Mata Atlântica, Conservação Internacional – CI Brasil, Fundação Grupo Boticário para a Conservação da Natureza, Imaflora – Instituto de Gestão e Certificação Florestal e Agrícola, FUNBIO – Fundo Brasileiro de Biodiversidade, Instituto Semeia, WWF-Brasil, The Nature Conservancy – TNC Brasil, Imazon – Instituto Amazonense de Homem e Meio Ambiente, IPÊ – Instituto de Pesquisa Ecológica e IUCN-Brasil – União Internacional para a Conservação da Natureza.