Petrobras lança valor do combustível e se declara culpada de apenas uma parte do valor

Diante dos custos emergentes de combustíveis nos últimos meses, a Petrobras (PETR4) lançou uma página online na quarta-feira, 1º de junho, para informar aos consumidores como são formados os custos da gasolina, do diesel e do combustível de cozinha.

Além da formação dos preços dos combustíveis, em (precos. petrobras. com. br), os consumidores poderão consultar os dados dos valores através da média nacional ou através dos estados, levando em conta os impostos estaduais e outras variáveis locais.

O site evoluiu devido à solicitação dos clientes por essas informações no site institucional do estado. Segundo a empresa, nos últimos seis meses, a formação do valor do combustível foi a informação mais vista no site da Petrobras, com aproximadamente 1,5 milhão de visitas.

Em nota, a estatal também disse ter dado explicações às autoridades regulatórias, concorrentes, executivas, legislativas e judiciais.

Quanto ao valor da gasolina, por exemplo, a Petrobras explica que é composta por 4 fatores: os valores do fabricante ou importador de gasolina, a carga tributária, a cobrança do etanol obrigatório e as margens de distribuição e revenda. A empresa estatal, apenas a primeira parcela (valores de combustível nas refinarias) é suportada pela empresa estatal.

“Outros agentes da cadeia de marketing, como importadores, distribuidores, revendedores e fabricantes de biocombustíveis, também influenciam na formação do preço final. “

A empresa alega ainda que a carga tributária representa um componente significativo do valor do gás. “No caso do gás, por exemplo, a Petrobras é culpada de cerca de um terço do valor pago pelo consumidor. Hoje, os impostos representam um percentual maior de gás do que a Petrobras.  »

Ele disse ainda que, em alguns casos, como o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), é afetado “a um valor maior”. Pela legislação constitucional, o ICMS incorpora sua própria base de cálculo e é deduzido do valor final do produto.

Isso acontece, por exemplo, com a Contribuição para Intervenção no Campo Econômico (CIDE) e com o PIS e Cofins, faturados em valores constantes de acordo com o volume ou valor vendido, tributados sobre o valor anunciado pela Petrobras, independentemente do valor final.

Portanto, há um ajuste de valor na refinaria, há um acúmulo no custo do ICMS não só nessa parte, mas em todo o valor final de venda para o consumidor, ampliando seu efeito final. Além da gasolina, essa lógica também se aplica à tributação do diesel e do GLP.

Em relação ao valor calculado nas refinarias, a Petrobras informou que os combustíveis derivados do petróleo são commodities e que seus valores estão ligados ao mercado externo. A empresa manteve a paridade externa e, com isso, os valores aderem ao mercado externo.

Finalmente, a empresa pública sob a pressão de que não vale nos postos de gasolina. “Os preços são baixos nos postos e somos apenas um dos agentes de produção e venda de combustíveis no Brasil. “Disse ainda que o valor do combustível nas refinarias é menor do que o pago pelo consumidor final: “Apenas uma parte do valor pertence à Petrobras. O valor no fornecedor incorpora a pressão fiscal e a atuação de outros agentes do setor de marketing, como importadores, distribuidores, revendedores e fabricantes de biocombustíveis – pontos nos quais não temos uma Matrix

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