seguir o liberal
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quarta-feira, 18, que o “mapa caiu no mundo” sobre a potência que o Brasil tem nos campos de energia e alimentos. No Congresso Mundial do Mercado de Carbono – Descarbonização e Investimentos Verdes, que está tomando uma posição no Rio de Janeiro, Guedes parabenizou o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, que venceu no evento.
“Eu, Joaquim Leite, do Juca Verde, dei um impulso ao meio ambiente”, disse Guedes.
Ele relatou mais uma vez também o encontro que teve com o novo secretário-geral da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Mathias Cormann, sobre o tema.
Novamente, o ministro disse que o australiano afirmou que o Brasil precisa participar da solução dos problemas ambientais do planeta.
O ministro da Economia enfatizou que, antes deste governo, as ações eram baseadas em dois pilares: taxas para quem poluir e estímulo à inovação de quem usar tecnologia de descarbonização.
“Criamos um terceiro pilar para situação ambiental: precisamos remunerar a preservação de recursos naturais. Isso é chave importante, virou terceiro pilar”, destacou, relatando e, novamente, parabenizando Leite pelo seu trabalho durante a COP-26 em Glasgow.
Joaquim Leite também destacou, por sua vez, seu encontro com Mathias Cormann. Segundo o ministro, o australiano viu no Brasil uma oportunidade de gerar energia em branco para outros países, especialmente os da Europa. “O país é uma democracia que fornece energia, é isso que eles estão procurando”, disse ele.
Para Leite, o Brasil é, em última análise, culpado pela segurança alimentar e a energia verde também. “A transição terá que ser feita com responsabilidade. O Brasil fará sua contribuição energética para o mundo”, disse.
Guedes concordou com seu colega, ressaltando a importância de reconverstar cadeias globais. “(O provedor) tem que ser próximo e confiável”, disse ele.