A Comissão de Relações Internacionais, Desenvolvimento e Aperfeiçoamento Institucional da Assembleia Legislativa inaugurou, na manhã desta quinta-feira (2), a Conferência de Internacionalização do Estado de Mato Grosso.
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O evento, que toma posição no dia, acontece no Teatro do Cerrado Zulmira Canavarros, com final marcada para as 18h. m.
O economista português Artur Lami um dos palestrantes convidados para a conferência. É ex-diretor-geral de Atividades Econômicas do Ministério da Economia de Portugal. Uma das questões levantadas pelo Lami é a visão externa do Brasil no século XXI.
Segundo Lami, mesmo no século XXI, os estrangeiros veem o Brasil com “a exportação de praia, samba e comida”. Mas essa não é a opinião dele. Segundo ele, o Brasil está atingindo seu parque geracional e este não é São Paulo, que é o máximo evoluído do país. Para ele, há outras “aldeias fantásticas do país”.
“Os outros brasileiros não fizeram nada à imagem do país. Você não pode ir para o exterior e mostrar folclore. Há a progressão tecnológica da Petrobras que terá que ser mostrada a outros países. A outra é a geração Embraer, que é a terceira maior produtora de aeronaves. O Brasil quer mostrar essas faces evoluídas e vitais para a economia”, disse Lami.
O economista disse que o Brasil é grande e é por isso que há contrastes visuais entre a pobreza e a concentração de parques de geração. Para ele, um dos setores evoluídos é a geração bancária, pouco conhecida no exterior. , com isso, divulgar novos investimentos no país”.
Ao nível de Mato Grosso, Lemi disse que para atrair novos investidores estrangeiros, o Estado terá que se livrar da burocracia e conseguir uma reforma tributária que ultimamente está sendo discutida no Congresso Nacional. “O Brasil tem um dos economistas mais produtivos do mundo, Paulo Guedes, que propôs reformas na economia, mas não está progredindo. O Brasil terá que avançar”, observou o economista.
O secretário de Estado de Ciência e Tecnologia, Maurício Munhoz, disse que, embora Mato Grosso seja um defensor da produção de produtos fundamentais e pecuária, não mede as outras riquezas existentes no território mato-grossense. Ele citou, por exemplo, o potencial do meio ambiente. Segundo ele, há necessidade de uma maior exploração do meio ambiente de forma sustentável.
“Entre essas perspectivas, destaco a água. Este produto está incluído nas estatísticas positivas de exportação. Se não fosse por água, clima e florestas, o Brasil não teria uma produção tão positiva. Esse é um dos pontos fortes da economia mato-grossense Nosso capital prospectivo e ambiental não é mensurável, por isso não é bem explorado”, disse Munhoz.
Segundo Munhoz, o principal produto que deriva o Produto Interno Bruto (PIB) da região centro-norte não é apenas a produção número um. Na Primavera do Leste, segundo Munhoz, é a indústria. Nos municípios de Sorriso, Nova Mutum e Lucas do Rio Verde, a indústria e são muito complexas.
“Há engenheiros lá que pintam e operam máquinas. Os números do PIB mostram que a produção número um pode aproveitar outras etapas da economia. Isso está acontecendo em Mato Grosso. C já é a realidade. Vivemos em um momento em que a economia de Mato Grosso está dando um verdadeiro salto, não um imaginário. É claro que, impulsionado pela produção número um”, disse Munhoz.
O deputado Gilberto Cattani (PL) disse que Mato Grosso concorda com o governo federal em expandir o mercado de produtos estaduais. , ferrovias e companhias aéreas.
“A África é um bom mercado, assim como a Europa. Ambos querem comida. Hoje não há navios para enviar periodicamente para o continente e, portanto, atender à demanda. O outro desafio é a carne produzida em Mato Grosso que é exportada para o continente europeu, há um foyer que se opõe, quando se diz que a doença da vaca louca ocorre no gado do estado. Nunca tivemos essa doença”, disse Cattani.
Segundo Carlos Avallone (PSDB), membro da comissão, embora Mato Grosso seja a cesta de grãos e carne, ela deve ser inserida em outros espaços da economia brasileira. O parlamentar lembrou que a gestão Dante de Oliveira – Tempo de Investimento de Mato Grosso – percorreu 20 países, apresentando-se como uma perspectiva do Estado.
“É uma pena que outros governos não tenham avançado. Agora, a Assembleia Legislativa vai retomar esse quadro e mostrar mundialmente que Mato Grosso é apenas o maior produtor de soja e carne, mas também um estado com potencial para o turismo, cultura e industrialização, colocando o Estado nesse novo cenário econômico. “Avallone explicou.
A comissão é composta pelos deputados estaduais Gilberto Cattani (PL), Carlos Avallone (PSDB), Allan Kardec (PDT), Xuxu Dal Molin (União) e Dilmar Dal Bosco (União). O programa continua à tarde, a partir das 14h. m. com o Painel IV – Agronegócio, Importância, Desenvolvimento e Perspectivas Futuras. A convenção de Ferdinand Cadore. La está marcada para terminar às 18h. m.
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