Flávio Bolsonaro justifica fonte de renda da aquisição de mansão de 6 milhões de reais: advogado e empresário

Em reação à ação que questiona o financiamento de R$ 3,1 milhões acordado com o Banco de Brasília para a aquisição de sua mansão de quase R$ 6 milhões perto do Lago Paranoá, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que sua fonte de renda não consistia apenas no salário de R$ 24 mil que recebe como parlamentar, desde “ele foi postulado como advogado, empresário e empresário por muitos anos”.

A defesa do filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro também argumenta que Fernanda, mulher de Flávio, “há muito tempo está comprometida com a odontologia”, estabelecida em escritórios no Rio e em Brasília.

Os argumentos fazem parte da impugnação impetrada pelos advogados de Flávio na ação civil pública que a deputada Érika Kokay (PT-DF) ajuizou para contestar o investimento jurídico por meio do BRB no caso de Flávio. seu presidente, Paulo Henrique Bezerra Rodrigues Costas, mas também se opôs a Flávio Bolsonaro e sua esposa Fernanda.

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Na ação, o parlamentar pede a suspensão do empréstimo concedido ao casal, argumentando que a autorização do financiamento no caso de Flávio e Fernanda foi posicionada em um suposto “desacordo com as normas internas”. e o enfraquecimento da moralidade administrativa.

Um dos argumentos apresentados na ação que Érika Kokay apresentou à 1ª Vara Cível de Brasília é que, em uma simulação no site do Banco, contemplando os mesmos dados do caso de Flávio e Fernanda – principais pontos sobre os valores da casa do casal, financiamento e fonte de renda – ele ganhou uma mensagem que indica que “a fonte mínima de renda necessária para a operação é R$ 46. 874″ 35”. Segundo o MP, esse valor superaria a fonte de renda do casal em mais de R$ 9. 900.

Além disso, o parlamentar argumentou que não havia garantia de que Flávio Bolsonaro manteria a fonte de renda de R$ 24. 900, obtida na formação da atividade no Senado – que seria mantida pelos 30 anos de financiamento celebrados com o Banco.

Em reação à ação, a defesa de Flávio e Fernanda argumenta que a aquisição do espaço em Brasília, “para a residência da família”, foi posicionada “de forma transparente, publicamente, qualquer favoritismo”.

“Devido ao preço do imóvel, os réus utilizaram, em relação ao pagamento, seus recursos próprios e o de outro componente do pagamento foi feito por meio de contrato de financiamento de imóvel com garantia do imóvel (alienação fiduciária), de acordo com a legislação, com previsão de todos os encargos, royalties, parcelas e prazos constantes, por meio de escritura pública devidamente registrada no registro de mercadorias, portanto não há irregularidade, baixo custo, fora do mercado ou de qualquer outro tipo. de benevolência, excluindo qualquer tipo de dano imaginável ao erário”, argumentaram os advogados do senador.

Em defesa de Flávio, a “narrativa de desvio da meta e imoralidade” em torno da aquisição de espaço pelo senador por quase 6 milhões de reais é “um erro criado pelos partidos políticos em guerra e pessoas descontentes”.

Segundo o 1º cartório do Distrito Federal, em 2 de fevereiro de 2021, a mansão foi comprada por 5,97 milhões de reais. O espaço está localizado no setor das Mansões Dom Bosco, no Lago Sul, um domínio luxuoso da capital. O anúncio de venda dizia que era “a melhor vista de Brasília da suíte dos pais”. O senador, no entanto, pesquisou os bens em um local de registro em Brazlândia, cidade rural a 50 km do Plano Piloto.

Como o Estadão mostrou na época, o preço do espaço é mais que o triplo do total de bens declarados por Flávio Bolsonaro ao tribunal eleitoral em 2018, quando alegou ter um capital total de 1,74 milhão de reais. Entre eles, um apartamento na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, custa R$ 917 mil.

A mansão tem 1. 100 m², com 4 suítes espaçosas, academia, piscina e spa aquecido solar. As situações de financiamento dos ativos de Flávio no Banco de Brasília (BRB), no valor de R$ 3,1 milhões, foram muito vantajosas. Por exemplo, no banco, o filho do presidente da República obteria uma taxa mínima de 5,39% consistente com o ano. Para financiar 3,1 milhões de reais, teria que pagar um pagamento inicial de R$ 23. 222,93, levando em conta o preço da mercadoria, o pagamento inicial, a idade do senador, as despesas de seguro e gestão.

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