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Tenente Portela – RS
O procurador-geral da União, Bruno Bianco Leal, disse nesta quarta-feira (1) que não é imaginável dizer que a ex-assessora parlamentar Walderice Santos da Conceição, hoje conhecida como Wal do Açaí, não atendeu aos requisitos legais como trabalhadora. do local. trabalho do ex-deputado Jair Bolsonaro. Bianco deu a impressão perante a Comissão de Fiscalização e Controle Financeiro da Câmara dos Deputados para explicar o papel do órgão na defesa de Walderice.
A ex-conselheira denunciou, por meio do Ministério Público Federal, por irregularidade administrativa por suspeita de ter sido funcionária fantasma entre fevereiro de 2003 e agosto de 2018, quando foi exonerada. A ação também atinge o presidente Jair Bolsonaro.
Bruno Bianco Leal explicou que cabe à AGU proteger servidores públicos, parlamentares, ex-funcionários e ex-parlamentares, que a ação seja semelhante a um ato praticado no exercício do cargo ou mandato.
“Há uma denúncia através do Ministério Público de que essa empregada não cumpriu seus deveres como deveria. Palavras do promotor. e por quê? Porque ele não pintava em Brasília. Brasília?” Bruno Bianco observou.
De acordo com Bianco, a folha de atendimento de Walderice está incorreta, mas não há evidências que provem isso. “Pergunto: é um projeto do Ministério Público ou do Ministério Público analisar o que o parlamentar, legitimamente eleito representante do povo, é solicitado, ou não de seu assessor parlamentar?Acho que não”, disse ele.
O auxiliar de Serviço Doméstico Elias Vaz (PSB-GO) perguntou na audiência pública. Segundo ele, o fator em discussão é o fato de que o vereador da época veio a Brasília. um desvio transparente”, disse ele.
Na opinião do deputado, Jair Bolsonaro usaria seu cargo na Câmara Federal para que um usuário realizasse serviço doméstico em uma de suas propriedades. “, questionou através da acusação. “
O deputado Leo de Brito (PT-AC) perguntou ao ministro se o Ministério Público, tendo tomado conhecimento da denúncia apresentada em 2018, só poderia ter atuado ativamente com ações judiciais. O ministro Bruno Bianco Leal respondeu.
“Se eu fosse atuar de forma proativa aqui, teria que pegar 512 assistentes e todos os assessores dos assistentes e verificar a folha de presença dos participantes e verificar o que o conselheiro assistente está fazendo em suas bases. E você não pode fazer isso”, disse ele.
Não é fácil para a promotoria declarar Walderice e o presidente Bolsonaro culpados de irregularidades administrativas e devolver os recursos públicos supostamente desviados.
A audiência pública terminou após uma entre os deputados Jorge Solla (PT-BA) e Alê Silva (Republicanos-MG).
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