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Cafelandia – PR
As Universidades Estaduais do Norte do Paraná (UENP) e londrina (UEL) assinaram, nesta quinta-feira (2), um acordo de cooperação com a Empresa Paulista Folha agrociência, que atua no campo da comercialização de insumos agrícolas e fabricação de inseticidas e fertilizantes biológicos enriquecidos com nutrientes minerais, os chamados fertilizantes organominais. O objetivo da parceria é expandir um biofungicida microbiano, um tipo de pesticida que utiliza microrganismos para salvar pragas e doenças nas lavouras.
A iniciativa inclui o TRL (Technology Readiness Level) de um produto microbiológico desenvolvido na UENP para ferrugem asiática, doença de maior medo para os produtores de soja no Brasil. No ano passado, a comissão foi finalista do Programa de Propriedade Intelectual (Prime) e recebeu um alvará do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), garantindo o alto patrimônio da Instituição de Ensino Superior do Paraná.
A próxima etapa dos estudos prevê recursos da ordem de R$ 590 mil, dos quais R$ 263,6 mil serão desembolsados por meio do Governo do Estado, Fundo Paraná – dotação para divulgação da produção clínica e tecnológica, controlada pela Superintendência-Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti). Desse montante, R$ 159,6 mil serão para investimentos e R$ 104 mil para despesas existentes. O valor restante será fornecido através da empresa-mãe.
O Superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Nelson Bona, destacou a importância dessa inovação microbiológica para o agronegócio, segmento estratégico para o Brasil e o Paraná. produtores, de forma mais ambientalmente sustentável, com a perspectiva de exportar inovação tecnológica para outros países que também enfrentam sofrimentos semelhantes à ferrugem asiática”, disse.
O governo deve permitir respostas sustentáveis à produção de alimentos, biopesticidas (defensivos biológicos), que são produtos agrícolas que evoluem de ativos biológicos. A maioria desses ativos biológicos são de baixa toxicidade e atuam para eliminar pragas nas plantações, reduzindo a dependência de produtos químicos artificiais, que são altamente tóxicos.
O objetivo é produzir tecnologia patenteável, com a opção de obtenção de licenças para o setor produtivo das empresas. Na agricultura, os produtos orgânicos são uma opção complementar ao controle embutido e, em algumas condições, podem atualizar pesticidas químicos artificiais.
PESQUISA – De acordo com a coordenadora da missão, professora Mayra Costa da Cruz Gallo de Carvalho, do Centro de Ciências Biológicas da UENP, o microrganismo que combate a ferrugem asiática foi identificado aleatoriamente. “Evoluiu como contaminante em experimentos, impedindo a multiplicação do fungo que causa a doença que prejudica a cultura da soja. Começamos a purificá-lo e testá-lo em ensaios de doenças e eles nos deram resultados inteligentes, o que levou ao registro de patentes”, explicou.
Nesta nova etapa, espera-se que o estudo forneça subsídios para o avanço de um bioquímico (feito a partir de materiais renováveis) de origem microbiológica para o controle da ferrugem asiática da soja. conceito uma realidade, na forma de um produto comercialmente disponível para o mercado”, disse o professor.
Na UEL, pesquisadores estão trabalhando na progressão de biológicos de primeira e última geração. A partir do estudo uenp, será desenvolvido um produto de segunda geração, no qual os ingredientes ativos do produto final serão produzidos metabolicamente através de microrganismos e não microrganismos. se.
O professor Admilton Gonçalves de Oliveira, do Departamento de Microbiologia da UEL, destaca a perspectiva clínica do controle biológico de pragas, levando em conta os ambientes herbários, agregando outros organismos vivos. inseticidas, que utilizam a estrutura genética dos microrganismos na produção de moléculas que integram as fórmulas do produto final”, disse.
Por meio de testes laboratoriais, envolvendo outras escalas e condições, as biomoléculas ativas serão conhecidas por prototipar um biofungicida microbiano. Esse fungicida será utilizado na progressão dos biopesticidas, com a possibilidade de atuar, inclusive, no de outros fungos de interesse agronômico. , como componente da cadeia horticultural (frutas e legumes).
Para alcançar os resultados esperados, os protótipos biológicos e bioquímicos serão testados nas fazendas escolares da UENP e UEL e em casas rurais de agricultores e familiares industriais nos municípios de Londrina e Bandeirantes, na região norte do Paraná, com impacto adicional sobre os alimentos. cadeias de produção. Outras localidades próximas podem ser incluídas no projeto posteriormente, ampliando o alcance dessa geração na agricultura.
A equipe envolvida no trabalho possui formação multidisciplinar, com professores e estudantes de graduação e pós-graduação, nos níveis de mestrado e doutorado, de ambas as universidades. Essa faceta interdisciplinar contribui para as linhas de estudos implementadas e torna imaginável levar crédito pela experiência. das demais áreas do conhecimento, o que se reflete na qualificação profissional dos estudiosos e no progresso da produção clínica paranaense.
SETOR – Dados do setor rural implicam que o mercado global de bioinsumos para a agricultura deverá atingir a marca de US$ 9 bilhões até o final deste ano, em 42,4 bilhões de reais, um valor significativo para a progressão de novas tecnologias nesse nicho de negócios. Nesse cenário, as tecnologias de bioeconomia (sistemas biológicos e recursos à base de plantas combinados com produtos e serviços sustentáveis), como a biotecnologia microbiana, ocupam posições estratégicas na transformação dos sistemas alimentares.
Esse movimento inclui processos produtivos, controle de doenças e pragas, fertilizantes biológicos e plataformas virtuais orientadas à qualidade e adequação da cadeia alimentar. Atualmente, a produção de alimentos inclui as seguintes premissas: o alívio de insumos químicos artificiais; o uso de tecnologias biológicas na produção agrícola (biofertilizantes e biopesticidas); a agregação de valores sociais através do fortalecimento da bioeconomia; e minimizando o impacto ambiental.
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