Em Alagoas, um repasse que envolva um alívio no ICMS só pode gerar impacto de 1,6 bilhão de reais

A aprovação pela Câmara dos Deputados do Projeto de Lei Complementar (PLP) 18/2022 levantou considerações nos estados e também no município. A proposta prevê a modificação da fórmula do imposto nacional sobre bens e instalações tributada por meio do ICMS semelhante à energia elétrica, comunicações, combustíveis, navegação pública e combustível como essenciais e indispensáveis.

E com isso, você pode ter o alívio das taxas de recolhimento do ICMS. Somente em Alagoas, como se sabe já ter tido efeito por meio da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), esse efeito pode alcançar uma perda estimada de 1,6 bilhão de reais. Para o Brasil como um todo, esse preço pode chegar a mais de R$ 80 bilhões.

Esses itens indexados representam apenas cerca de 0,33 da receita tributária total. Assim, com a reposição prevista nessa área, a dedução no valor arrecadado com o ICMS em combustíveis, energia e comunicações será de 30,9%.

“As perdas do PLP 18/22 absorverão todos os lucros do novo Fundeb e muito mais, na grande maioria dos estados e municípios, o Fundeb não estará mais lá para pagar a folha de pagamento da escola e, pelas regras existentes, provavelmente congelará os professores. “Salário. A medida também pode levar à extinção de diversas políticas públicas em todo o país, fazendo com que estados e municípios percam a capacidade de fazer políticas públicas de qualidade”, explicou a Sefaz.

Como o PLP já foi aprovado pelos deputados, os secretários de Fazenda apresentaram propostas e foram enviados ao Senado para dar uma contribuição para a busca de oportunidades ou inovações ao projeto.

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