Fundo Amazônia Oriental alcança estruturação mínima e alavancará movimentos no Pará

Inovação e canalização de recursos: é assim que podemos delinear o Fundo Amazônia Oriental (FAO), que em seis meses desde seu lançamento já arrecadou R$ 11 milhões, destinados a projetar movimentos de progresso local no Pará. Buscando falar e aprovar os últimos documentos que norteiam o funcionamento do Fundo, ocasião em que a assembleia do Comitê gestor da FAO (WAFAC) tomou posse na última quarta-feira (1º), na sede do Governo do Estado, em Belém.

Na ocasião, foi aprovado um diagnóstico geral das oportunidades de investimento que a FAO pode gerar para efeitos no Plano Estadual da Amazônia Oriental e aprovado o Manual Operacional Padrão (MOP) do Fundo e o Regimento Interno (IR) de seu Comitê gestor. Estiveram presentes representantes da sociedade civil, como a ONG The Nature Conservancy e a Federação dos Povos Indígenas do Pará (Fepipa), como entidade coordenadora do Comitê Executivo do Fórum paraense de Mudanças Climáticas, bem como o Fundo Brasileiro de Biodiversidade (Funbio), órgão de controle da FAO.

Durante a reunião, o Comitê destinará o primeiro orçamento arrecadado, a partir de doações, do Instituto Clima e Sociedade, no valor de R$ 1 milhão, e de títulos pessoais (JBS, R$ 5 milhões, e IMERYS, R$ 5 milhões), para os quais há investimentos na estruturação de uma Rede Estadual de Sementes voltada para a recuperação de áreas degradadas, a estruturação de um escritório de alocação, a melhoria dos sistemas de informação e a infraestrutura lógica para a regularização ambiental da habitação e territórios coletivos.

Fundo Amazônia Oriental

O Fundo Amazônia Oriental foi criado pelo Decreto Estadual nº 346/2019 e é um fundo de usuários, com interesse público e governamental. A Funbio é a entidade administrativa, que é uma organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP), usuário legal sob a lei de interesse público.

O Governador do Pará e Presidente do Comitê gestor do Fundo, Helder Barbalho, referiu-se aos avanços feitos por meio da Ágora do Plano Estadual do Amazonas (PEAA) e disse que chegou a hora de proporcionar ao mundo a oportunidade que o Pará proporciona hoje para a criação de todos no planeta para investir bem nas respostas aos desafios amazônicos. O chefe do poder executivo disse ainda que o estado do Pará alcançou dimensões que não podem ser perdidas de vista e que a expectativa criada em todo o mundo, referente ao Pará, terá que ser cumprida. E a FAO é uma das ferramentas para alcançar resultados.

“Queremos garantir que a FAO possa alavancar investimentos para determinar a escala do que já está sendo feito e para outras ações. O Plano Estadual da Amazônia já está mostrando os efeitos certos em todos os seus pilares, mas podemos fazer o que está sendo construído ainda maior. Temos que ir ao mercado, nos apresentar. Hoje, o Pará conta com um fundo de interesse público pessoal, um novo estilo de atração de investimentos. É necessário, como componente da estratégia aqui projetada, preparar projetos de forma inteligente para que possamos levantar recursos a partir de recursos, torná-lo algo emocionante para os investidores e, obviamente, fornecer os retornos que esses componentes podem esperar de nós”, disse Helder Barbalho.

Prioridades

A assembleia reflete o amadurecimento da FAO como veículo monetário para estimular ações de políticas públicas, seja na demonstração de prioridades e no compromisso do governo estadual em derrotar o desmatamento e vender o desenvolvimento sustentável. Dos 15 eixos que compõem o Fundo Amazônia Oriental, 3 temas foram explicados como prioridades: a recuperação de espaços degradados e o acúmulo de reservas florestais; a promoção de atividades econômicas sustentáveis e ligações baseadas no uso e exploração de recursos à base de plantas, com foco na bioeconomia; e o fortalecimento de instrumentos para o desenvolvimento de planos territoriais, territoriais e ambientais.

O primeiro eixo é apresentado como uma ferramenta forte para a meta peaa, como a regeneração de 7,4 milhões de hectares até 2035, ou 61% da meta de regeneração brasileira estabelecida na Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC), ou seja, 12 milhões de hectares.

O eixo do momento destaca o uso mais produtivo dos recursos da bioeconomia para torná-la algo transformador para a floresta, combinando a geração de emprego, fonte de renda e bem-estar social com o estado da floresta. O 3º é essencial para criar a normalização das situações de habitação rural sob a legislação brasileira e com a atividade econômica de acordo com as necessidades dos mercados externos, trazendo competitividade à produção rural no Pará.

Para Manoel Serrão, Superintendente de Programas da Funbio, a FAO está demonstrando o compromisso do Governo do Pará com o desafio da sustentabilidade na Amazônia.

“É concebível sentir o compromisso do Pará, o compromisso do Ministério do Meio Ambiente, de outros órgãos públicos e do Terceiro Setor. Entendemos que existe um mecanismo total propício ao fortalecimento desse mecanismo, com a identidade das oportunidades, acesso a novos recursos, e temos certeza de que a curto e médio prazo esses efeitos virão, e virão na forma de recursos em maior escala, a partir de outros recursos, trazendo para o Pará a oportunidade de expandir projetos que gerem efeitos positivos tanto na biodiversidade quanto na qualidade de vida da população, especialmente dos povos indígenas, quilombolas e clássicos”, disse Serrão.

O Fundo Amazônia Oriental leva em conta a Política Nacional de Controle Territorial e Ambiental das Terras Indígenas (PNGATI), Convenção da OIT 169, Decreto Federal 6040 (PDS Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais) como elementos orientadores para a implantação da FAO. A aprovação do Manual Operacional Padrão (MOP) do Fundo e do Regulamento (RI) de seu Comitê gestor foi seguida pelo coordenador do Comitê Executivo do Fórum paraá de Mudanças Climáticas e Adaptação, Ronaldo Amanayé, que destacou a importância da discussão participativa.

“Não podemos permitir que a FAO faça um novo Fundo Amazônia, com uma burocracia maravilhosa e dificuldade na elaboração e arquivamento de projetos. As declarações públicas do BNDES são absurdamente exigentes, e não correspondem à nossa verdade no acompanhamento do projeto. a lei Aldir Blanc são excelentes. A SECULT deu um curso”, citou como exemplo.

“A FAO é vanguarda porque estimula ainda mais a busca de respostas para um dos maravilhosos obstáculos da liderança pública no Brasil, que é a rápida operação com recursos financeiros. Fazemos da CAM uma oportunidade de execução ágil e em larga escala sem desperdiçar O conceito é ampliar nossas entregas públicas, dependendo da sociedade civil, seja na execução, por meio do Funbio, e no controle, através da participação das organizações representativas da população neste Fundo, cuja composição será avançada e identificada por meio da lei. Além disso, estamos com a Funbio, entidade com credenciamento estrangeiro e reputação identificada em sua caixa de atividades”, concluiu O’de Almeida.

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