“Mais de um milhão de pessoas querem o PEI”, diz Valdeci Oliveira sobre negociações entre hospitais e governo

Apesar de uma série de reuniões entre os prestadores de serviços do Plano de Saúde dos Funcionários Públicos Estaduais e o controle do Instituto de Assistência à Saúde dos Funcionários do Rio Grande do Sul (IPE) que vêm tomando posição desde março deste ano, os efeitos finais apresentados em maio foram satisfatórios, mesmo chegando a uma situação de ruptura entre as partes.

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Na terça-feira, representantes da Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Saúde do Rio Grande do Sul (Fehosul), da Federação das Santas Casas Santa Casa e dos hospitais benevolentes, dedicados e filantrópicos do RS e administradores hospitalares se reuniram e apresentaram um resumo na Casa Civil, no governo estadual. O mesmo documento foi apresentado em reuniões com representantes políticos, como o deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa, Valdeci Oliveira (PT).

Em entrevista ao CDN na tarde de quinta-feira, ele comentou sobre a assembleia e suas considerações sobre o longo prazo do acordo:

– Essa é uma questão que nos preocupa muito. Há algum tempo tivemos essa ameaça, convocamos o presidente do IPE para uma assembleia com todos os deputados e chefes da bancada. Tivemos também duas ou três conversas com o Chefe de Gabinete, e nesse caso o presidente do IPE disse que negociou e discutiu. Isso resolveria esse cenário. Para nossa surpresa, esta semana ele ganhou na terça-feira quase todos os administradores hospitalares em todo o estado, deixando uma cópia do documento que teriam apresentado, dando ao governo um prazo para verificar se a localização de uma opção para o cenário dos acordos.

Na ocasião, Oliveira, que é um fervoroso defensor de uma política de bem-estar e melhoria da condição física da população gaúcha, comprometeu-se a mediar no diálogo, em busca de uma solução.

O que mais me preocupa, na verdade, é o fato de que mais de um milhão de pessoas querem o IPE, que é uma das promessas maravilhosas para quem quer. E está ajudando a não incomodar ainda mais, pois a fórmula como um total já está desmoronando com considerações sobre doenças de inverno, Covid, dengue (. . . ) e é muito grave ver, praticar e se ater a um governo que não lhe dá a mesma atenção e não é um precedente rever esse cenário tão temporariamente quanto possível, Argumenta.

Na manhã desta sexta-feira, o governador do Estado, Ranolfo Vieira Jr (PSDB), e representantes das federações participarão de uma assembleia no Palácio Piratini, em Porto Alegre.

ÚLTIMA IMPLANTAÇÃO

O documento apresentado nesta terça-feira é uma reação coletiva ao anúncio do IPE de um pagamento ordinário de R$ 150 milhões aos hospitais, para quitar parte de uma dívida antiga de mais de R$ 600 milhões, e para a divulgação de 3 novas listas de medicamentos, entre outros reajustes feitos no final de maio.

Ao direcionar o projeto ao governador do Estado, Ranolfo Vieira Jr. , as entidades concederam 24 horas para suspender todas as ordens e avisos do IPE, sob pena de quebra de contrato e imediata suspensão das eletivas aos membros do plano de adequação.

Às 19h. m do mesmo dia, o governo estadual emitiu uma nota, convocando uma assembleia com representantes das federações para sexta-feira e solicitando que as instalações continuem até o momento. Na quarta-feira, os 28 hospitais que assinaram o documento concordaram em continuar a assistência, aguardando a assembleia para delinear o longo prazo do acordo.

No contexto atual, o IPE Saúde atende 980 mil usuários e, em Santa Maria, cerca de 27 mil pessoas utilizam o serviço. No município, uma das entidades em convênio com o governo estadual é o complexo hospitalar de Astrogildo, em Azevedo.

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