Com o registro do primeiro caso suspeito de varicela em Mato Grosso do Sul, na cidade de Corumbá, o Ministério Público Estadual, por meio do Ministério Público de Saúde 32, iniciou procedimento administrativo recomendando que a Secretaria Estadual de Saúde criasse um plano de emergência para lidar com instâncias imagináveis de varíola dos macacos.
O parlamentar lembra que o Sistema Único de Saúde (SUS) é culpado de atuar em movimentos de vigilância epidemiológica e instituir medidas e prevenção de doenças. Além disso, lembre-se que a adequação é um direito universal e deve ser preservada através das autoridades.
Outros três casos suspeitos no Brasil são outras pessoas com sintomas da doença em Santa Catarina, Ceará e Rio Grande do Sul. São mais de 600 casos detectados em todo o mundo.
sobre a doença
A varíola de macaco é uma zoonose viral, ou seja, uma doença infecciosa que passa de animais para humanos, através do vírus de mesmo nome (macacopox). Este vírus é um componente da família Ortoopoxvirus, juntamente com o vírus da varíola, uma doença já eliminada em humanos.
A varíola é transmitida sem problemas entre as pessoas, mas através de contato muito próximo e direto com um animal inflamado. Apesar de seu nome, os roedores são considerados o principal reservatório animal para humanos, e outros americanos ficam inflamados com secreções de pele e lesões mucosas ou gotículas do sistema respiratório.
A transmissão também pode ocorrer através do contato com elementos infectados por fluidos das feridas do paciente inflamado. Isso viria com tecidos como toalhas ou lençóis usados por uma pessoa doente. A varíola tende a ser benigna e os pacientes se recuperam regularmente dentro de algumas semanas sem tratamento expresso, apenas descanso, muita hidratação oral, medicamentos para diminuir a coceira e sintomas como febre ou dor.