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A assembleia contará com a participação das 3 estruturas sindicais da indústria.
As três estruturas sindicais do setor de serviços públicos serão reunidas na próxima quarta-feira com a secretária de Estado da Administração Pública, Inês Ramires, para começar a negociar o acesso às carreiras de assistente técnico e técnico sênior, anunciou nesta quinta-feira.
O cronograma da assembleia de negociação também “Valorização de acordo com a qualificação”.
O secretário-geral da Federação dos Sindicatos da Administração Pública (FESAP), José Abraão, após receber a convocação do governo, disse que a revisão da fórmula e da semana de quatro dias ainda não foram agendadas.
“O SIADAP quer ser revisto temporariamente e é vital que seja discutida a opção de introduzir uma semana de trabalho de quatro dias na gestão pública, o que só fará sentido enquanto não houver perda de salário ou acúmulo de horas”, disse ele. A empresa de notícias Lusa disse ao jornal.
Quanto à “valorização em termos de diplomas”, o sindicalista defendeu que é obrigatório não só levar em conta doutorados, mas também mestrado.
As três estruturas sindicais da gestão pública se reuniram pela primeira vez no dia 20 de abril com a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, e com a secretária de Estado Inês Ramires, para delinear os problemas de precedência para a negociação.
Na época, uma semana após a apresentação ao parlamento do projeto de orçamento estadual para 2022 (OE2022), os sindicatos ainda aguardavam a revisão da atualização salarial de 0,9%, mas isso aconteceu.
O OE2022 aprovou na sexta-feira, sem previsão de acumulação salarial para 2022, diferente dos 0,9% implementados em janeiro, apesar da inflação emergente.
A FESAP, o Sindicato das Técnicas de Pessoal de l’Etat (STE) e a Frente Comum dos Sindicatos das Administrações Públicas têm como prioridades a revisão da Tabela Única de Remunerações e aumentos salariais que garantem a recuperação da força de compra e a revisão da fórmula de valorização e das carreiras.
Na reunião de abril, o governo garantiu aos sindicatos que questões não salariais começariam a ser negociadas assim que o orçamento do Estado fosse aprovado.