Amazonas certifica 1º ativo livre de brucelose e tuberculose

Parintins (AM) – O governo do Amazonas, por meio da Agência Estadual de Defesa Agropecuária e Florestal (Adaf), certificou, nesta quinta-feira (2), sua participação na 8ª Feira de Búfalos de Parintins, os primeiros produtos soltos de brucelose e tuberculose no estado do Amazonas.

Dedicada à criação de búfalos, a Fazenda São Pedro está localizada no município de Itacoatiara (176 quilômetros de Manaus) e voluntariamente solicitou a certificação da Adaf.

A apresentação contou com a presença do chefe do Secretário de Estado da Produção Rural (Sepror), Petrucio Magalhães Júnior, e do diretor-presidente da Adaf, Alexandre Araújo.

Para o chefe do município, a certificação dos primeiros ativos livres de brucelose e tuberculose é uma conquista vital para o fortalecimento do setor número um.

“Este é um passo vital para o Amazonas e uma alegria para a defesa agropecuária do Estado que, por meio de seus servidores, trabalha para garantir a adequação dos animais e a qualidade dos produtos que chegam à mesa dos povos amazônicos”ele está estressado.

Segundo a coordenadora do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Bovina (PNCEBT) da Adaf, a médica veterinária Angélica Martina, além de corrigir o rebanho e reduzir as perdas econômicas causadas pela brucelose e tuberculose, a conquista desse prestígio trará ao prestígio ganhos econômicos, menor dificuldade de trânsito dos animais, lucros na venda de animais e popularidade da aptidão do rebanho contra as duas doenças.

“Mais do que uma questão de aptidão animal, o controle dessas doenças é uma medida de aptidão pública, pois brucelose e tuberculose são zoonoses e podem ser transmitidas aos seres humanos. Nesse sentido, os movimentos de erradicação são fundamentais, pois garantem a aptidão de quem os produz e consome carne bovina e leiteira e derivados”, ressaltou.

A proprietária da propriedade são Pedro, Jussara Haddad, afirma que a obtenção do prestígio dos bens livres de brucelose e tuberculose é resultado do trabalho conjunto de uma equipe total de colaboradores, com a de profissionais capacitados do sistema Sepror.

“Minha equipe e eu fomos orientados e acompanhados pelo zootecnista, professor e médico Fábio Jacobs, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e pela equipe do Sistema Sepror, Adaf e Idam, no usuário do veterinário Jaderson Holanda Weiller. Como presidente da Associação dos Criadores de Búfalos da Amazônia (ACBA), sinto-me compelido a dar um exemplo inteligente e provar que é imaginável ter um rebanho de bisões saudáveis”, disse o criador.

Jussara afirma ainda que espera-se que outros criadores sejam motivados a buscar a mesma certificação, especialmente “os da Amazônia Média, para que a região seja livre da tuberculose e brucelose e os produtos sejam identificados por sua origem e sejam mais apreciados. “” “.

Qualquer ativo animal e/ou búfalo registrado na Adaf teria, possivelmente, interesse explícito na obtenção da certificação.

Para iniciar o processo, o fabricante só quer procurar um veterinário qualificado para realizar os exames necessários de brucelose e tuberculose através do PNCEBT; assumir o comando das atividades de combate a qualquer uma das doenças; utilizar uma fórmula de identidade animal individual aprovada pela Adaf, vacinar todos os bovinos e búfalos fêmeas de 3 a 8 meses contra brucelose; e solicitar a solicitação à Unidade Veterinária Local (UVL) da Adaf onde o status quo é registrado.

Após o término dessas etapas, todo o rebanho de ativos é testado até que dois efeitos negativos consecutivos sejam recebidos dentro de 6 a 12 meses.

Para garantir os resultados, o procedimento é controlado pela equipe da Adaf, e as amostras de sangue da triagem de brucelose são enviadas ao laboratório da Rede Nacional de Laboratórios Agrícolas, do Sistema Único de Saúde Agropecuária.

*Com informações da Amazon

Edição web: Bruna Oliveira

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