Deputados bolsonaristas de direita unida em Mato Grosso do Sul

Os deputados federais Carla Zambelli (PL-SP) e Daniel Silveira (PTB-RJ), que nos últimos quatro anos ganharam notoriedade – e também geraram polêmica – nas redes sociais e se mantiveram firmes diante do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), estiveram em Campo Grande na sexta-feira durante um evento promovido pelo Partido Liberal com um propósito expresso: unir a direita em Mato Grosso do Sul e fazer todos pintarem para eleger o número máximo de parlamentares e a senadora Tereza Cristina (PP).

O evento, organizado por meio do deputado federal Loester Trutis (PL-MS), membro da Frente Lealdade Acima de Tudo liderada por Zambelli, juntamente com deputados bolsonaristas de todo o Brasil, trouxe muitos ativistas bolsonaristas à Câmara Municipal de Campo Grande, com o objetivo de unificar o discurso da direita.

“O presidente nos pediu para fazer o maior número possível de assentos. Dois deputados federais, 4 deputados estaduais [no caso do PL], além da senadora Tereza Cristina [PP]”, disse o deputado federal Loester Trutis.

“Esse seria o sonho do consumo, e vamos conseguir se não lutarmos, se não houver canibalismo à direita. Só porque Teresa escolheu o candidato A e alguns ativistas precisam do candidato B, não significa que a direita ataca Tereza Cristina. Não concordo com isso. Acho que ela é a senadora escolhida por Jair Bolsonaro, e vou protegê-la até o último dia de pré-campanha e campanha”, acrescentou Trutis, ressaltando a importância do direito de permanecer unido. e fiel aos planos de Bolsonaro em Mato Grosso do Sul. Sul.

Deputada federal e pré-candidata a senadora Tereza Cristina (PP), não na ocasião na Câmara Municipal de Campo Grande, mas na noite de quinta-feira participou de uma assembleia pessoal com Trutis, Zambelli, Daniel Silveira e também com o deputado federal do Rio. de Janeiro, Major Fabiana (PL).

Em Mato Grosso do Sul, é imaginável que o presidente Jair Bolsonaro tenha duas plataformas na cruzada pelo governo estadual, a plataforma que merece ter a maior estrutura, a do secretário de moldagem Eduardo Riedel (PSDB), que merece formar uma coalizão com o PP de Tereza Cristina e também com o próprio PL de Bolsonaro, Zambelli e Trutis, além da plataforma do deputado estadual Capitão Contar, que chegou para passar pelo PL, mas no último dia da janela do partido, em março, foram ao PRTB, ser pré-candidato ao governo estadual e se opor à votação de Riedel.

Questionado pelo Correio do Estado sobre as duas plataformas imagináveis de Bolsonaro em Mato Grosso do Sul, Zambelli disse que não vê confusão com muito apoio, pois são “mais plataformas”. No entanto, ele expressou medo da divisão da direita.

“Mas desta forma, não podemos dividir o direito. Terá que ser tomado cuidado para não dividir o direito. A esquerda se une em tempos de eleição, tensão e crise. A direita ainda não está acostumada com esse tipo de problema. Vai ter que haver mais união”, alertou o deputado federal, que também acrescentou que essa união está basicamente em torno de cargos em que há apenas uma posição a ser preenchida em disputa, no caso dos cargos de senador e governador.

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