Este domingo, 5 é o Dia Mundial do Meio Ambiente, data para nos lembrar da importância de preservar o meio ambiente em que vivemos e não só contar os movimentos que todos podemos fazer, mas também colocá-los em prática. Uma delas é a coleta seletiva e destinação de resíduos recicláveis para este fim. Uma prática inegável que qualquer um pode começar em casa. Com dois recipientes: um para resíduos secos (papel, plástico, vidro) e outro para resíduos de chuva, é imaginável agir para manter o meio ambiente.
Mas, em Nova Friburpass, muitos dos que precisam começar a classificar os resíduos não vão em frente com essa prática porque não têm ninguém para enviar o que foi classificado, não há coleta seletiva pública no município e não há política que incentive essa prática. Isso se reflete no resultado indicado por meio do mapeamento dos fluxos recicláveis pós-consumo no estado do Rio de Janeiro, por meio da Federação das Indústrias do Estado (Firjan).
A pesquisa mostra que o município recicla apenas 0,11% do chá coletado. Em 2021, foram recolhidas mais de 78 mil toneladas de chá forjado municipal e apenas 90 toneladas de chá reciclável seletivamente, o que corresponde a apenas 0,11% do total.
Para Fernando Cavalcante (abaixo), professor, geógrafo e especialista em engenharia ambiental, a coleta seletiva é um pilar básico para a construção da sustentabilidade. A sociedade, muito do que é produzido é desperdiçado e de lá para a natureza. De uma forma ou de outra, poluindo e poluindo o solo, a água e a atmosfera. A coleta seletiva, ao não resolver completamente o problema, minimiza os danos à natureza e cria um dispositivo produtivo para a reciclagem de produtos, que gera empregos e negócios. E no final do dia, o meio ambiente agradece o alívio da tensão das milhares de toneladas de resíduos que são produzidos diariamente e que buscam um lugar na natureza para depositá-los”, disse. Explica.
Fernando acredita que a solução se baseia no pressuposto de entender o universo do lixo como um arranjo produtivo, que gera empresas milionárias, empregos e sustentabilidade. “A partir daí, a coleta de tecidos recicláveis por meio de uma cooperativa de catadores e a implantação da coleta seletiva representam, de fato, a recuperação de tecidos crus valiosos e a manutenção de ambientes fitoterápicos mais limpos. A partir desse entendimento, a prática da coleta seletiva torna-se evidente e uma ação obrigatória. É por isso que a educação ambiental é para a condução de qualquer política ambiental. , por que fazer isso? ele pergunta.
Sem cooperativas, sem reciclagem
O mapeamento realizado por meio da Firjan também sabia da ausência de cooperativas atuando no setor não só em Nova Friburgo, mas na região Centro-Norte. Isso se deve à informalidade dos funcionários da região, segundo o estudo. O que ficou conhecido no mapeamento identificou a funcionalidade de sete corporações formais, as operadoras que obtêm e descartam os resíduos não perigosos forjados no município. , e 3 empresas são atacadistas de cortinas recicláveis. São empresas que, em 2019, ganharam oficialmente resíduos não perigosos, ou seja, por meio de seu registro na fórmula de controle de resíduos do Instituto Estadual do Meio Ambiente (Inea).
Muitas empresas locais têm projetos de descarte e reutilização. Para Fernando, os projetos de separação e recuperação de resíduos comerciais estão alinhados com os avanços tecnológicos. ainda há muito a ser feito para reciclar/reutilizar esse lixo”, disse.
Esse conceito é compartilhado através da presidente da representação regional da Firjan no Centro-Norte do Rio de Janeiro, Márcia Carestiato Sancho. “No mapa dos atores formais de reciclagem da nossa região, não vemos cooperativas de reciclagem. Por outro lado, nossa região tem o resultado mais produtivo da separação de tecidos recicláveis após o consumo nas empresas: 44,6% do volume gerado é separado por tipo de empresa, número bem acima da média estadual. Isso demonstra o compromisso das empresas Norte-Central com a questão. Temos a perspectiva de transformar resíduos em recursos e há espaço para maior uso desse material. A solução é fortalecer e desburocratizar a cadeia produtiva da reciclagem”, disse.
Redução da coleta ambiental e de resíduos
Em 2003, um programa de coleta separado foi implantado em Nova Friburgo. De acordo com o Plano Comunitário de Saneamento Básico, elaborado em 2014, a alocação está relacionada ao programa de educação ambiental realizado nas escolas públicas e para toda a população. O documento informa que o programa de coleta seletiva realizado com 30 pontos de entrega voluntária, os ecopontos, onde materiais recicláveis, como papel, latas, plásticos e vidros, são depositados através dos cidadãos.
Nos bairros de Cônego e Cascatinha, a coleta porta a porta foi realizada em dias predeterminados. Coletas separadas também foram realizadas em escolas municipais. número para o número de habitantes.
Segundo Fernando Cavalcante, os chamados resíduos secos dessa coleta seletiva foram enviados para o tapete de coleta da Empresa Brasileira de Meio Ambiente (EBMA), concessionária culpada pelas instalações de coleta e reparação final de resíduos familiares e sanitários do município. , onde a Cooperativa de Degustadores separou os tipos de tecidos recicláveis e os preparou para venda. “Eles vendiam, por exemplo, 40 toneladas de plástico nos fins de semana por semana”, revela. Esse número representa quase uma porção de todos os tecidos recicláveis coletados em 2019.
Fernando lembra ainda que a educação ambiental das escolas da cidade tem apoiado a motivação da população para classificar o desperdício. Uma tira de quadrinhos para jovens e adolescentes e uma peça itinerante foram produzidas. Havia também um filme escolar que foi filmado no município. o personagem criado para simbolizar o espírito da campanha de reciclagem de meio-fio.
Dados do plano fundamental de saneamento municipal de Nova Friburgo, comparados ao conhecimento do mapeamento dos fluxos recicláveis pós-consumo no estado do Rio de Janeiro, a Firjan, demonstram a diminuição da reciclagem na calçada da cidade. como em 2019, ou cerca de 181 toneladas. Dados de 2013 mostram que mais 411% dos tecidos recicláveis, ou 370 toneladas, foram coletados em comparação com 90 toneladas em 2019.
EBMA
O VOZ DA SERRA entrou em contato com a Sociedade Brasileira do Meio Ambiente (EBMA), responsável pela coleta de resíduos domésticos no município, por meio de seu conselho de pintura, solicitando dados sobre as pinturas feitas na cidade, figuras, materiais recicláveis, entre outros saberes e informou que a política da empresa, como concessionária, é transmitir os dados apenas ao licenciador, ou seja, para o município de Nova Friburgo. Não baixamos nenhum conhecimento da empresa.
Em seu site, a empresa, curiosamente, informa que “abrange todo o território de Nova Friburgo, realizando coleta seletiva, porta a porta e instalação de Pontos de Entrega Voluntária (PEV). Atualmente, a cidade possui 20 ecopontos ENP. y 37 localizados em locais estratégicos. Mas, na prática, a coleta separada só é realizada de porta em porta em determinados bairros, como: Caledônia, Cônego, Sítio São Luiz e Cascatinha. Todo o aparelho para coleta seletiva é destinado à Coopérativa des récupérateurs de los angeles Municipalité, uma organização criada em collos angelesboration com recicladores que no passado trabalhavam no bairro de Angeles da Cidade. e processos de vendas são realizados, gerenciando sua atividade, gerando mais fonte de renda para a população de Nova Friburgo e estimulando a economia local.
O contrato de coleta e reparação final dos resíduos familiares e de saúde do município com eBMA, assinado em 1998, termina em 2023, quando uma nova licitação terá que ser submetida para decidir sobre uma nova empresa ou continuar, se for a vencedora.
O Conselho Municipal de Meio Ambiente criou a Câmara Técnica de Resíduos Sólidos da Diretoria Comunitária de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano Sustentável na estruturação dos parâmetros básicos para a progressão do Plano Comunitário de Gestão Integral de Resíduos Sólidos, que criará todas as bases deste novo edital.
Corredor da cidade leiloou 21 toneladas de tecidos recicláveis em 2021
No entanto, os dados passados pelo corredor da cidade contradizem o que a EBMA informa em seu site. A prefeitura informou, por meio de nota, que, por ordem judicial, a Cooperativa dos Degustadores deixou de funcionar na EBMA desde 2016 e que a separação dos resíduos recicláveis é realizada por meio dos funcionários da concessionária. Ele também informou que realizou um leilão online, em agosto de 2021, no qual foram leiloadas mais de 15 toneladas de tecidos recicláveis recolhidos na cidade e separados por meio da EBMA, arrecadando R$ 21. 215,73.
A nota também especifica que o recurso irá para o Fundo Municipal de Meio Ambiente, que é controlado através do Conselho Municipal do Meio Ambiente. Mesmo assim, segundo o município, espera-se organizar um novo leilão em breve, com já 40 toneladas. A data e os prêmios serão anunciados antecipadamente.
Segundo o corredor da cidade, o serviço de coleta seletiva incluiu no contrato de concessão através da 6ª modalidade de modificação e modificado na 7ª modalidade, a partir de 2020. Na nota, o corredor da cidade informa que “a redação existente determina que a concessionária reestrutura e opera a fórmula de seleção, variedade e reciclagem dos chás falsificados coletados, e fazer maior a coleta seletiva até o estatuto de cooperativa de trabalhadores ou entidade associativa semelhante, disponibilizando todos os materiais reciclados, bem separados, conhecidos e pesados, pois as vantagens de obter o município dão o destino legal.
O corredor da cidade informou ainda que, de acordo com os dados apresentados através do EBMA pelos desejos do ICMS ecológico, a coleta seletiva é realizada de porta em porta, atendendo a cerca de 173 questões de coleta entre escolas e residências, além da realização da coleta no EPI (voluntários dos temas de entrega).
De acordo com a nota da prefeitura, o governo autoriza a contratação de um estabelecimento que realize o estudo diagnóstico para a implantação do plano de controle de resíduos de lajes embutidos, de acordo com a Lei Federal 14. 026/2020, que atualiza o marco regulatório fundamental para o saneamento. . Assim, a cidade ganha um contrato mais elegante e compatível com as políticas de controle de resíduos existentes.
Centro de Estudos Ambientais
Nova Friburgo também é proprietária do Centro de Educação Ambiental (CEA), que, segundo a prefeitura, foi construído para anunciar reuniões e encontros sobre o tema, mas viu seus bens destruídos pelas chuvas de 2011. Após anos de inatividade, um novo ativo foi construído para a área da unidade e reaberto em 2020. A área é abastecida e possui modernas instalações, agregando uma sala audiovisual, destinada a fornecer conteúdo de educação ambiental a escolares de escolas públicas e privadas e ao serviço de coleta, transporte e reparação de imóveis. resíduos. todos os resíduos gerados no município.
A prefeitura também informou que estava retornando com as atividades do Centro. Neste mês, na festa de aniversário do Dia Mundial do Meio Ambiente, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano Sustentável inspirará a escala de bolsistas da Escola Municipal Professora Adezir Almeida García para o local, com a participação de membros do Conselho Municipal de Meio Ambiente (Commam). O recurso do CEA destinado à venda da educação ambiental é destinado ao Fundo Comunitário de Meio Ambiente, coordenado por meio do Commam.
Transformando lixo em arte
A Associação Comercial Industrial e Agrícola de Nova Friburgo (Acianf) também está se mobilizando para levar à cidade a exposição “Eu para você, sou uma arte”, via Recicla Orla, uma comissão que fornece questões de coleta reciclável em quiosques na orla do Rio de Janeiro, janeiro. O objetivo da exposição é oferecer significados alternativos ao preço do chá gerado através do consumo, questionar a sociedade e inspirar a reciclagem e o consumo consciente, por meio de obras de arte feitas com chá.
As peças foram desenvolvidas por meio da Reciclotron, startup de impacto socioambiental, nascida na Universidade Federal Fluminense (UFF) e acelerada por meio do Sebrae, que desenvolveu uma geração virtual lúdica que envolve consumidores em um ecossistema artístico de transformação cultural. Estímulos artísticos e jogos inspiram aprendizado, incentivando a adoção de práticas sustentáveis como reciclagem de e-waste e consumo consciente.
A exposição apresenta cinco obras de arte feitas a partir de lixo eletrônico. A principal delas é Angel Eletronic DC2321, uma escultura de 2,5 metros, feita pelo artista André Rongo. “Angel Electronics DC2321 é um guerreiro da sustentabilidade, nascido na periferia. , superou situações e doenças exigentes para lutar por uma vida melhor para todos e preservar um novo estilo de sociedade, mais comprometido em cuidar do meio ambiente, mais culpado com uma ética e consciência ecológica comprometida e mais inclusiva para as pessoas. Demonstrar que o lixo que muitos jogam fora sem pensar, está oferecendo oportunidades para expandir a própria sociedade. Angel, nesta era virtual, precisa proteger um ecossistema vivo sustentável, harmonioso e repugnantemente rico, em direção ao global que queremos”, descreve.
Embora a exposição passe pela montanha, ela pode ser apreciada de segunda a sábado, 11, na Casa de Cultura Laura Alvim, em Ipanema, Rio de Janeiro, das 13 às 18 horas, com entrada solta.
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