O conhecimento não público dos profissionais de marketing que participam de leilões públicos é exibido no portal de compras públicas

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Marcelo Branquinho, CEO da TI Safe, empresa de cibersegurança, surpreendeu quando foi consultar o portal de compras do governo federal, o ComprasNet, resultado de um leilão público do qual participou. Informações sobre você e sua empresa, como o contrato social e documentos não públicos, estavam disponíveis para todos.

O empreendedor descobriu sobre isso porque se certificou de que os dados fornecidos através de um concorrente estavam corretos. Ao entrar, ele viu que havia uma opção de baixar um disco chamado “enablecao. zip”. Abrindo o link, ele viu que não só a proposta do concorrente, que seria pública, estava disponível, mas vários documentos pessoais.

“Havia muitos documentos deles que são absolutamente pessoais para o indivíduo, quando eu vi que eu estava espantado, como pode ser que eles têm assim?E então eu estou curioso, o meu também? Os meus também eram. Que absurdo é porque no apelo à transparência expõe o conhecimento das pessoas, dos empreendedores que participam das entregas da ComprasNet, disse ele.

O empresário ainda gravou um vídeo transmitido através do site de notícias Ciso Advisor no qual mostrou como era imaginável acessar o conhecimento sem que a plataforma exigisse qualquer autenticação.

O GLOBO também testou e conseguiu acessar documentos como o estatuto da empresa e uma cópia virtual dos componentes pela CNH como parte de um procedimento de aquisição de aparelhos hospitalares realizado em abril. Os únicos dados solicitados para a busca do número do anúncio, descobertos sem problemas. no mesmo lugar.

Hermes de Assis, especialista em direito virtual e empresarial da Urbano Vitalino, explica que a discussão sobre os dados em uma base de dados pública é complexa, mas nesse caso, o ideal seria ter uma solicitação de autenticação, como o CPF de quem precisa dos dados, bem como a finalidade do uso.

Segundo o especialista, há uma dualidade entre a transparência do procedimento público e a cobertura do conhecimento não público dos envolvidos. No entanto, a “gratuidade e facilidade” desse conhecimento abre uma brecha para o uso indevido dessas informações, acrescentando a opção de oferecer fraude.

“Quando você olha para o acesso muito simples a um banco de dados estruturado como o ComprasNet, ele leva os cidadãos a ter um ponto de exposição indesejado que você pode não imaginar através de cada um dos fornecedores que colocaram sua seguridade social ou contrato não público. documentos para poder participar da licitação – disse o advogado.

Branquinho, da TI Safe, se envolveu na fraude imaginável que poderia ser cometida através de qualquer pessoa com acesso a esses dados.

— No edital a transparência expõe o conhecimento das pessoas físicas, empresários, que intervêm em disputas licitatórios por meio da ComprasNet. Fiquei indignado e preocupado porque meu conhecimento está lá, então todo tipo de fraude pode ser cometida contra mim ou minha empresa com esse conhecimento”, disse.

Mario Tows, especialista em direito virtual e segurança de dados e cônjuge da Datalege Consultoria Empresarial, considera que, neste caso, não há processamento suficiente de dados não públicos.

— As informações são publicadas, documentos podem ser coletados, chamada para atuar em caso de fraude, inscrição em um site, etc. pode ser completado. Tem processamento insuficiente que cumpre a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) – disse.

Segundo Hermes de Assis de Urbano Vitalino, a Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD) poderia, pelo menos, pedir ao governo uma justificativa sobre a facilidade e ponto de tal amplitude para o banco de dados.

“O fato é que você pode pedir um mínimo para justificar um ponto tão amplo e, se não houver justificativa, pedir que os procedimentos sejam substituídos”, explicou.

O Ministério da Economia e a ANPD foram contatados e não responderam às perguntas da reportagem. O artigo será atualizado assim que houver uma resposta.

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