O debate na Câmara Municipal de Rio Branco nesta quinta-feira, 23, girou em torno do cenário de aptidão pública no estado do Acre, destacando a morte de dez jovens acreanos por síndrome respiratória aguda. O fator destacado pelas mulheres da Associação Brasileira dos Advogados do Acre (ABA/AC), que, a convite da vereadora Lene Petecão (PSD), participou da Tribuna Popular.
Com conhecimento e informação, os advogados da ABA/AC alertaram para o que chamaram de “crise” enfrentada pela saúde pública do Estado, culpando o governo e os funcionários pela situação. já tínhamos apresentado esse problema, a necessidade de UTI [unidade de cuidados extensivos]. O que você quer cobrar é o que foi feito e por que os leitos foram fechados e os jovens não tiveram acesso a cuidados extensivos”, disse o procurador e executivo da ABA/ACRE. Diretor Gracileidy Bacelar.
Entusiasmada, a presidente da Comissão feminina da ABA/AC, Eleni Melo, se solidarizou com as mães das crianças. “Eu tinha um círculo muito próximo de membros da família que morreram em condições semelhantes. quem está lá está mesmo tentando, mas eles não têm a medicação mínima obrigatória, não há atenção ampla, e é um desafio que vem se arrastando em muitas direções. Expresso aqui minha solidariedade às mães e parentes das crianças”, disse.
A conselheira e presidente da Comissão da Mulher, Lene Petecão, exigiu uma reação das autoridades. “Nesta câmara legislativa, apenas duas mulheres são vereadoras e não podemos deixar de debater esse fator que tem movimentado a sociedade. Precisamos que o governo seja responsável pelo que aconteceu”, disse o DEPUTADO.
De maio a junho, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesacre) registrou a morte de dez jovens, idosos de dois meses a quatro anos, de síndrome respiratória aguda grave (SARS), por vírus sincicial respiratório (RSV), em decorrência da superlotação de grandes leitos de atendimento para jovens do Hospital de Emergência e Emergência do Rio Branco (Huerb), além da longa fila de vagas. A Sesacre abriu uma investigação para investigar os casos.
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