VÍDEO mostra momento em que um morador é baleado na reconquista de uma fazenda em MS

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que um morador foi morto a tiros no confronto com policiais do Exército do Batalhão de Choque da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul na última sexta-feira (24), em Amambai, região sul do Estado. O confronto matou o indígena Vitor Fernandes, 42, da etnia Guarani Kaiowá.

O vídeo foi gravado por um usuário que está no site e garante que não há alterações nas fotografias. Como são cenas fortes, o Jornal Midiamax editou as fotografias com o efeito de “borrar” o vídeo e as cenas só serão descritas aos leitores. .

Em uma plantação, por um lado, os indígenas registram a ação e um deles está armado com um arco e flechas. Por outro lado, uma organização de policiais do exército traz armas de fogo de calibre pesado. É concebível ver uma mendacidade do usuário no chão e procurando se levantar. Então você ouve barulhos que seriam tiros.

Segundo os índios, o vídeo seria do momento em que Fernandes é espancado por tiros do Batalhão de Choque da PM, que se qualifica como uma execução. As fotografias foram divulgadas com o título: Povos indígenas filmam o momento da execução em PS.

O Jornal Midiamax entrou em contato com os órgãos oficiais de segurança na manhã deste domingo (26). O secretário Antônio Carlos Videira, chefe da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) e assessores da polícia militar responderam aos chamados. A área permanece aberta às manifestações por meio dos órgãos oficiais de segurança de Mato Grosso do Sul.

A ação do batalhão surpresa da polícia militar tomou posição após equipes das etnias indígenas Guarani e Kaiowá recuperarem parte do belo território em Amambai. O exército enviou o domínio e houve um conflito. Pelo menos nove indígenas ficaram feridos e um morreu. . Foi confirmada a morte do indígena Vitor Fernandes, de 42 anos. Três policiais do exército foram feridos e tratados no hospital da cidade.

Após o confronto que terminou com a morte dos indígenas, o tempo subiu pacificamente neste sábado (25) na Fazenda Borda da Mata. É que os índios deixaram o posto na sexta-feira (24). Neste domingo (25), o velório do indígena Vitor Fernandes toma posição.

Desde 19 de junho, a aldeia indígena de Amambai, cidade a 352 quilômetros de Campo Grande, vem pedindo para atuar na zona de recuperação devido a confrontos internos. Os tumultos precederam a invasão de uma propriedade rural no dia 23 deste mês. e o confronto com a polícia militar, que resultou na morte do indígena.

No dia 23, marcando as primeiras invasões da Fazenda Borda da Mata, carta enviada à Funai (Fundação Nacional do Índio), MPF (Ministério Público) e Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública). No pedido, o cenário de choque interno na vila reforçou.

Após a morte, Aty Guasu – Grande Assembleia dos Povos Guarani e Kaiowá – publicou uma carta na qual expressou sua revolta e indignação com a ação da polícia militar e do governo de Mato Grosso do Sul, que terminou com a morte de um usuário indígena da etnia Guarani Kaiowá, no território de Guapo’y, em Amambai, no sul do Mato Grosso do Sul. “Crianças, jovens, idosos, famílias que decidiram, depois de uma longa espera sem atingir seu direito, recuperar um território que tem sido deles e que foi roubado na vida após a morte de outros povos nossos que foram atacados”, dizia a carta de Aty Guasu.

Oficialmente, uma denúncia de homicídio decorrente da intervenção policial foi registrada na delegacia de Polícia Civil de Amambai, conforme relatado pelo prefeito Edinaldo Bandeira (PSDB).

Já o governo estadual se pronunciou sobre a ação do secretário Antônio Carlos Videira, chefe da Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Estado), em coletiva de imprensa nesta sexta-feira.

O secretário disse que entre os nativos também haveria estrangeiros, provavelmente paraguaios, e que eles viriam do país vizinho para cooptar os nativos como trabalho duro para colher maconha. O secretário também disse que não foi o caso. no entanto, mas uma ação de combate a crimes contrários ao patrimônio e também contrária à vida, uma vez que ameaças e roubos também ocorreram na ocupação.

O Cimi (Conselho Indigenista Missionário), vinculado à CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), informou em nota que “A ação de despejo, sem ordem judicial e realizada através de um gigantesco contingente de policiais oficiais da PM (polícia militar) de Amambai, resultou no assassinato de Vitor, um indígena Guarani Kaiowá, de 42 anos, e feriu pelo menos outras nove pessoas com armas de fogo e projéteis de borracha, alguns com gravidade.

De acordo com a nota, a ação foi horrível com a polícia com armas letais e não letais, e até mesmo um helicóptero, atirando em jovens e idosos. A ação teria sido ilegal.

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