À medida que o Covid progride e o percentual de vacinado não segue, a ameaça do surgimento e disseminação de novas cepas mais transmissíveis é grande. Segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), os subtipos com maior número de casos em Alagoas são ultimamente BA. 1 e BA. 2, subvariantes do automicro (os únicos que circulam). Destes, BA. 2 com frequência máxima.
Segundo a Sesau, o registro é mantido em alerta e monitora os casos, especialmente com a transmissão de subvariantes. A reportagem pergunta à Secretaria em quais municípios já foram detectados. “Todos os municípios. As medidas tomadas para engajar são as mesmas tomadas. “já se seguiu: vacinação, aglomeração e respeitar o rótulo respiratório”, informa a Sesau, sobre a cepa BA2, uma das subvariantes do omicron. Sem entrar em detalhes, a Sesau informou à reportagem que “não foram detectados subvariantes de interesse, que os subtipos que circulam no estado são BA. 1 e BA. 2 e que foram detectados em todos os municípios alagoanos”.
Os dados se devem ao fato de que os subvariantes do omicron não causam uma doença grave, pelo menos até agora, por isso não são “de interesse”. Sistema imunológico. Os subvariantes ainda não causam uma doença grave”, diz o especialista em doenças infecciosas Reneé Oliveira.
A rede genômica da Fiocruz publicou, na primeira parte deste mês, novos conhecimentos sobre cepas e variantes do coronavírus no Brasil. O relatório refere-se à época de 20 de maio a 2 de junho e destaca a substituição da linha BA1 pela linha BA2 da Variante Omicron e o acúmulo na detecção de outras linhas com maior potencial de transmissão. Até agora, a política de vacinação tem sido imprescindível para conter o aumento de internações e casos graves, mas o número de vítimas da doença continua aumentando. A Organização para a Saúde (OMS) identificou dez variantes do coronavírus, classificadas em 4 categorias. Atualmente, são basicamente as variantes do medo que circulam: Ômicron e Delta.