Brasil registra em média 200 constantes falhas consoantes diárias, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública

Em 2021, o Brasil registrou 65. 225 faltas constantes, um aumento de 3,2% até 2020, segundo dados do 16º Anuário Brasileiro de Segurança Pública divulgados nesta terça-feira (28). A taxa é de 30,7 por 100. 000 habitantes.

Pelo menos 369. 737 casos de falta de filhos registrados no Brasil nos últimos cinco anos, uma média de 203 casos por dia. O Distrito Federal tem a taxa, o Amapá o menor, enquanto Roraima não apresentou números.

Estados com taxas consistentes de sem filhos consistentes com 100. 000 habitantes em 2021

Para a promotora Eliana Vendramini, coordenadora do Programa de Localização e Identidade do Desaparecido do Ministério Público do Estado de São Paulo (Plid), a pandemia Covid-19 aumentou o registro de desaparecimentos.

Em 2020, devido ao isolamento social mais rigoroso devido à disseminação do coronavírus, menos pessoas deixaram suas casas para registrar desaparecimentos, em 2021, os registros aumentaram.

A pandemia também exacerbou a identidade dos pacientes em hospitais.

“Naquela época, vimos como a ausência de um serviço público só pode contribuir para um desaparecimento. Tínhamos, desde 2015, uma lei estadual que exigia do hospital, quando eles pegam outras pessoas que não são conhecidas pelo nome, mas que têm uma identidade com muitos dados de quadros, e não são acompanhadas, para relatar às delegacias pessoas desaparecidas desses pacientes os dados. Essa forma de servir não existia mais e com a pandemia a chamada aumentou”, disse.

“Muitas dessas pessoas não identificadas, para sua satisfação, e não correndo em uma rede com a delegacia, passaram a ser enterradas como não identificadas, e não reivindicadas em terras públicas, que em tempos de pandemia, por meio de autorização, uma ordem do Ministério Público junto ao CNJ começou a autorizar a cremação de corpos e ossos. Permitimos o desaparecimento eterno da pessoa”, acrescentou.

Vandramini disse que até o Conselho Regional de Medicina (Cremesp) começou a exigir um organograma de pacientes não identificados para permitir que o governo público desaparecesse ou “reaparecesse” com uma pessoa.

O procurador também citou a crise econômica brasileira como um fator agravante nos desaparecimentos de adolescentes do sexo masculino.

“As famílias que têm que tirar uma folga para pintar também deram um grande passo na pandemia. Isso influencia o desaparecimento, principalmente do adolescente, porque ele é naturalmente expulso de casa, mesmo que seja na calçada, mas ele está sob o olhar da violência urbana, e com isso o desaparecimento aumenta”, acrescentou.

Arquivos de desaparecimento

O número de registros de usuários perdidos não corresponde ao total real, pois um usuário possivelmente tem mais de um usuário desaparecido, assim como um relatório policial possivelmente registra mais de um usuário desaparecido.

Como não se trata de crime, em caso de desaparecimento apenas o relatório é feito e não é investigado até que haja suspeita de crime. Segundo Vendramini, o desaparecimento de menores de 12 anos só é investigado no país, embora a lei prevea uma investigação sobre o desaparecimento de jovens e adolescentes menores de 18 anos, bem como o desaparecimento de outras pessoas com transtornos intelectuais.

“Um usuário terá que registrar um relatório de usuário desaparecido nas primeiras horas após detectar isso. Queremos acabar com o mito do registro após 48 horas. A chance de localizar uma criança algum tempo depois de desaparecer é maior”, disse ele. . . Ele diz.

Embora a lei que cria o cadastro nacional de pessoas ausentes tenha mais de 3 anos, o Ministério da Justiça informa, até hoje, que a fórmula “está em construção”.

Com o G1

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