Centro do Rio terá o primeiro bairro de baixo carbono do país

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Envolto pela agitação dos funcionários e pelo “hop-and-go” dos ônibus, o centro do Rio ganhou a cessão de 2,24 quilômetros quadrados de seu domínio em um oásis. Para celebrar o Mês do Meio Ambiente, um decreto do prefeito Eduardo Paes, publicado quarta-feira no Diário Oficial, lança o primeiro distrito de baixa emissão do país. A fase inicial de implantação do programa deve durar dois anos, e a iniciativa não deverá ser totalmente implementada até 2030.

Para dar uma pausa aos funcionários e população da região, está prevista a ampliação da rede cicloviária e cobertura vegetal, monitoramento da qualidade do ar, movimentos de escolaridade ambiental e o uso de carros elétricos pelo corredor da cidade, além de incentivar a reconstrução, a construção de novas construções. Também está sendo estudado para restringir o acesso de carros a determinadas estradas. Essas e outras medidas visam reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE), o principal componente do qual é o dióxido de carbono (CO2) dos carros.

O imóvel que obterá a cessão é delimitado pelas avenidas Beira Mar e Marechal Floriano, Campo de Santana e Orla Conde. as intervenções urbanas planejadas.

“Uma posição com menor emissão de carbono significa uma cidade mais compacta e mais eficaz, onde outras pessoas podem se deslocar sem a necessidade de transporte, com mais segurança, mais acessibilidade, mais verde e mais confortável”, explica Jean Caris, subsecretário de Planejamento e Monitoramento. efeitos sobre a Diretoria Municipal de Finanças e Planejamento.

Elétrico na rua

A comunidade faz parte do projeto Reviver Centro que, entre outras iniciativas, incentiva a ocupação residencial na região central da cidade. Segundo o secretário de Planejamento Urbano da Cidade, Washington Fajardo, das 17 licenças concedidas pelo programa, 12 são para reabilitação, ou seja, para a reabilitação e reutilização de prédios.

— Existem duas estratégias: descarbonizar o transporte público e descarbonizar a construção, com o reaproveitamento de edifícios. Que se modernizando mais, desfrutando mais da construção. O lema adotado por todos os povos é: a construção mais verde é a que já existe. Esta construção já extraiu suas contribuições da natureza. Reciclar uma construção é super reciclagem”, diz Fajardo.

O secretário especifica que não se trata de ter uma área urbana livre de carros, “fundamental para a vida econômica da região”, mas de restringir a circulação de veículos:

— Agora queremos construir a rede cicloviária e aprofundar esses espaços de restrição veicular. Há ruas onde o carro não é necessário; não faz sentido. Nelas, outras pessoas estão a cinco minutos do transporte público: bonde, metrô, trens, balsas. E as garagens subterrâneas do Centro estão subutilizadas.

Para a construção da cobertura vegetal, explica Fajardo, é avaliado plantar árvores no canal central da Avenida Chile e novas mudas na Avenida Presidente Vargas. Outras medidas vêm com o status quo de jardins pluviais nas calçadas (usinas que servem para mitigar o impacto no fluxo de águas pluviais na rede de drenagem) e calçadas com maior capacidade de absorção de chuvas, além de promover “telhados verdes” nos prédios.

A alocação é coordenada por meio da Secretaria de Planejamento do Ministério da Fazenda. E, como referência para o bairro do Rio, outras localidades do mundo foram analisadas, como Londres e Medellín, onde a mesma solução evoluiu nas áreas centrais.

Uma das primeiras etapas, em julho, será o início do procedimento de substituição de carros alugados pelo corredor da cidade por uma frota elétrica. Haverá um edital para a aquisição de 40 carros para outros fins. Na Comlurb, pelo menos 4 caminhões elétricos estarão na estrada até o final do ano.

Os técnicos também realizarão estudos para elaborar um plano de monitoramento, com a instalação de estações compactas de medição da qualidade do ar. Segundo Jean Caris, uma consulta técnica está sendo coordenada com o Banco Mundial para as fórmulas do método de medição e os objetivos a serem alcançados. . O Subsecretário espera que as estações estejam operacionais até o final da primeira parte de 2023.

A expansão da rede cicloviária já começou, no segmento comunitário e no entorno. Até o final de 2022, a região terá 5,5 quilômetros de ciclovias, somando 2,3 novos quilômetros. Até 2024, mais 1,9 km serão implementados. Entre as faixas que obtêm ciclovias e pistas estão as ruas Uruguaiana, Senado e Evaristo da Veiga, além da Avenida Chile.

Um dos parceiros do corredor da cidade na implantação do distrito é o Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP Brasil) que, entre outras propostas, desenvolveu o plano de motocicletas (Ciclo Rotas). Para Lorena Freitas, Coordenadora de Gestão da Mobilidade do ITDP, ter uma atribuição voltada para uma mobilidade efetiva é um passo, mesmo que tenha como alvo uma parcela da cidade:

— Se conseguirmos expandir uma ferramenta bem estruturada para elaboração de planos para o setor central, é imaginável que com as mudanças obrigatórias pensaremos como em outras regiões da cidade. Sem contar que os movimentos implementados em uma seção, como o uso de veículos elétricos, podem ter um efeito sobre o alívio das emissões no ambiente pelo qual circulam.

A criação da comunidade responde ao compromisso do município em promover ruas verdes e saudáveis com a rede C40 (organização global das cidades, que se uniram para resolver problemas climáticos) e está prevista nos planos estratégicos e sustentáveis de ação do Rio para o progresso e o clima. .

o que ele fornece

– Área total: Com 2,3 km², o distrito é delimitado pelas avenidas Beira Mar e Marechal Floriano, Campo de Santana e Orla Conde.

– Domínio inicial das intervenções: 35 mil metros, ainda a serem definidos.

– Ciclorrutas: Até 2022, o distrito e sua paisagem terão 5,5 quilômetros de ciclovias, somando 2,3 novos quilômetros. Até 2024, serão implantados mais 1,9 km. Entre as vias que recebem ciclovias e pistas estão a Rua Uruguaiana e a Avenida Chile.

– Monitoramento: Ao final da primeira parte de 2023, serão instalados dispositivos para medir gases e monitorar a qualidade do ar.

– Mais ery: Haverá plantio de mudas e ampliação de espaços. Estuda-se para arborizados o caminho que divide a Avenida Chile. It também está prevista a instalação de jardins pluviais e pavimentos de drenagem.

– Carros elétricos: Em julho será lançado um edital para a locação de 30 carros elétricos por hora e 10 para constituir a prefeitura. Na Comlurb, pelo menos 4 caminhões serão elétricos até o final de 2022.

– Restrição de carros: Busca restringir o fluxo de carros em determinadas ruas e para maior uso de garagens subterrâneas.

– Prédios: Incentivo à modernização de novos edifícios. Dos 17 projetos autorizados até o momento através do Reviver Centro, 12 temem o reaproveitamento do prédio.

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