Congresso deve explicar as mensagens do ex-presidente da Petrobras que podem implicar Bolsonaro

BRASÍLIA (Reuters) – Senadores pediram ao Ministério de Minas e Energia nesta segunda-feira dados sobre gravações de mensagens de celular corporativa e gravações da Petrobras, e deputados do PT entregaram dados fraudulentos a procuradores contrários a um ex-presidente da estatal. que supostamente devolveu um celular funcional com um dispositivo que poderia implicar o presidente Jair Bolsonaro.

No domingo, o portal Metropoles informou que o ex-presidente da Petrobras Roberto Castello Branco disse em troca de mensagens com economistas que havia devolvido seu celular corporativo à estatal, após deixar o comando da empresa, juntamente com “mensagens e áudios que podem simplesmente incriminá-lo”, referindo-se a Bolsonaro.

“Se eu procurei atacar Bolsonaro, não é o caso e não é por falta de oportunidade. Toda vez que produz uma crise, com bilhões de dólares em perdas para seus acionistas, eles sugerem através da mídia que eu dou minha opinião. Não me contento com 90% deles (convites) e quando falo procuro evitar ataques”, disse o ex-presidente do Estado, segundo o portal.

Diante da revelação, a bancada do PT na Câmara apresentou más notícias ao procurador-geral da República, Augusto Aras, bem como ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro. sobre si mesmo ao não informar o governo competente de provas imagináveis de crimes cometidos através de Bolsonaro. O documento também pede que o dispositivo e os chips em questão sejam solicitados à Petrobras e que sejam tomadas as medidas cabíveis com base nas provas colhidas.

“Segundo a imprensa nacional, o ex-presidente da Petrobras, aqui representado, fez debates com uma organização de economistas, que mantinham em seu celular funcional (corporativo), quando era diretor da empresa pública, as provas que talvez incriminem o presidente da República, a quem descreveu como psicopata”, diz o diário do crime preparado pelo PT.

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Pelo que é extraído dos artigos publicados, mesmo com cortinas de provas de crimes perpetrados pela autoridade da República, disse que o ex-presidente teria permanecido inerte, sem denunciar ou informar o governo à taxa de acusação do, os dados que possuía, alega o documento judicial.

NOTÍCIA

Na frente, três senadores apresentaram um pedido de dados ao ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, para fornecer dados sobre gravações de mensagens trocadas em celulares corporativos e gravações audiovisuais de reuniões do conselho da Petrobras.

O pedido foi apresentado em plenário do Senado por meio de 3 senadores: Jean Paul Prates (PT-RN), Jaques Wagner (PT-BA) e Zenaide Maia (PROS-RN). O pedido deve ser analisado pelo Conselho de Administração do Senado, segundo o conselho de Prates.

Na petição, os senadores exigem, entre outras coisas, dados sobre normas internas para reter conhecimento sobre ex-ocupantes da Petrobras e solicitar arquivos de mensagens, adicionando aplicativos de mensagens, de celulares usados por presidentes da Petrobras desde 2019.

“Esse é mais um sinal preocupante do controle imprudente da Petrobras, que recentemente passou a ser investigada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) após o anúncio anormal da demissão de seu último presidente, José Mauro Coelho, em uma guerra de palavras com as práticas de mercado. de valores”, indica a consulta, em sua justificativa.

O presidente Jair Bolsonaro enfatizou o mandato da empresa de revisar para economizar aumentos adicionais nos preços dos combustíveis. O governo federal é acionista majoritário da Petrobras.

(Reportagem de Ricardo Brito e Maria Carolina Marcello Edição através de Alexandre Caverni e Pedro Fonseca)

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