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O Brasil precisa de casos de malária para 2035. La estratégia faz parte do Plano de Eliminação da Malária no Brasil, apresentado nesta quarta-feira (11), em Brasília. A meta é ter sucesso até 2025, com 68 mil casos. Assim, o conceito é registrar números abaixo de 14. 000 até 2030 e diminuir o número de óbitos para 0 no mesmo ano.
Mesmo com o declínio dos registros de casos de malária no Brasil, a informação ainda preocupa as autoridades sanitárias. Segundo dados do ministério, em 2020 foram 145 mil casos da doença em todo o país. Desse total, mais de 99% estão concentrados na região amazônica.
Segundo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o Plano de Controle de Doenças terá 4 etapas para eliminar a doença. O plano também tem metas com profissionais de fitness e gestores e sociedade. O ministério pretende ampliar a alocação municipal para a prevenção, controle e eliminação da malária nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Mato Grosso.
Outra ação é para a estruturação de planos estaduais e municipais de acordo com a realidade local de cada região, a partir da contratação de consultores móveis.
Números
Somente em 2020, foram investidos mais de R$ 275 milhões no combate à malária. Os planos coordenados da OMS exigem que a doença atinja 90% de alívio global até 2030, com a malária eliminada em pelo menos 35 países; além de evitar a reintrodução em países já considerados livres de transmissão.
Considerado um grave problema de saúde pública global, o conhecimento da OMS em 2019 indica que foram notificados 229 milhões de novos casos da doença, com mais de 409 mil mortes. Em 2020, o Brasil registrou 145. 188 casos de malária, contra 157. 452 casos em 2019.
“Entre 2019 e 2020, tivemos mais de 10% de alívio no número de casos de malária no Brasil. No entanto, apesar das boas notícias, devemos lembrar que a malária é um desafio para a saúde pública. São mais de 140 mil ocorrências por ano, quase todas na região amazônica”, disse Arnaldo Correia de Medeiros, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
Segundo a Vigilância do Ministério da Saúde, 80% dos eventos até 2019 estavam concentrados em 41 municípios do Amazonas, Pará, Roraima, Amapá, Acre, Rondônia e Mato Grosso.
Malária
Uma das doenças parasitárias mais antigas do mundo, a malária é causada por outros 4 tipos de protozoários do gênero Plasmodium. No Brasil existem 3 espécies, a máxima não incomum é P. Vivax. A doença é transmitida através do mosquito fêmea inflamado Anopheles. Pica o ser humano, que se torna uma série de protozoários.
Se um mosquito não inflamado morde uma pessoa inflamada, também transmite malária. A doença também pode ser transmitida compartilhando seringas, transfusões de sangue ou até mesmo de mãe para feto durante a gravidez. Os sintomas máximos não incomuns da doença são febre alta, calafrios e falta de apetite.
Agência Brasil de Notícias
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