“É difícil saber o que convenceu a Turquia a se contentar com ele, mas no geral é um acordo inteligente”, disse o chefe do governo sueco, citado pela empresa de notícias espanhola EFE.
Segundo Magdalena Andersson, em uma assembleia “muito longa” hoje em Madri, na qual esteve com os presidentes da Finlândia, Sauli Niinistö, e da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, Estocolmo e Helsinque, foram discutidas as reformas de suas respectivas políticas antiterroristas que fizeram a lei. nos últimos anos.
“Também falamos sobre qual será a contribuição da Suécia para a OTAN. É por isso que também há entusiasmo no componente Aliados com nosso acesso [da OTAN]. A Suécia e a Finlândia contribuirão para a segurança da OTAN”, disse ele.
De acordo com a ministra das Relações Exteriores da Suécia, Ann Linde, também citada pela EFE, as negociações definitivas para a adesão dos dois países à OTAN ocorrerão na próxima semana em Bruxelas.
A Turquia anunciou em meados de maio o congelamento das candidaturas suecas e finlandesas e, desde então, foram iniciadas negociações para tentar triunfar sobre o veto turco.
Ancara acusa a Suécia de abrigar militantes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que a Turquia considera terrorista.
A Turquia também exigiu o levantamento dos bloqueios nas exportações de armas através de Estocolmo e Helsinque após a intervenção do exército de Anakara no norte da Síria em outubro de 2019, o endurecimento da lei antiterrorismo sueca e a extradição de várias outras pessoas que descreve como terroristas.
De acordo com a presidência turca, Erdogan recebeu “total cooperação” da Finlândia e da Suécia, combatentes curdos do PKK e aliados, e concordou com o acesso da OTAN para os dois países nórdicos.
O presidente finlandês, em comunicado, disse que o clube da OTAN do país “é iminente” e que “medidas concretas” a serem tomadas serão acordadas nos próximos dois dias na cúpula da organização em Madri.
De acordo com o mesmo texto, a assembleia de terça-feira em Madri foi “abrangente” e o resultado foi um “memorando conjunto” que “sublinha o compromisso da Finlândia, da Suécia e da Turquia de dar sua total oposição às ameaças à segurança dos outros”.
“Tornar-se aliados da OTAN fortalecerá ainda mais esse compromisso”, diz o finlandês, enfatizando que Helsinque tem levado em conta as considerações da Turquia “em relação à ameaça terrorista” e “condena o terrorismo em toda a sua burocracia e manifestações”.