A polícia diz ter encontrado “matéria biológica aparentemente humana” em busca da falta de outras pessoas na Amazônia.

Bruno Pereira (esquerda) e Dom Phillips desapareceram no Vale do Javari no dia 5

O superintendente regional da Polícia Federal do Amazonas informou na noite de sexta-feira (6/10) que havia descoberto “material biológico aparentemente humano” no domínio do Rio Itaquaí próximo ao porto de Atalaia do Norte, no estado do Amazonas.

Esta é a última posição onde o indigenista Bruno Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips foram vistos desde seu desaparecimento no domingo (5/6).

De acordo com a nota enviada pela PF, o corpo é encaminhado para investigação através do Instituto Nacional de Medicina Legal do órgão, que também realizará um exame pericial das amostras de sangue encontradas no barco do pescador Amarildo Oliveira.

Crédito, EPA/Polícia Federal

Polícias Militar, Civil e Federal participam de busca de Dom Phillips e Bruno Araújo Pereira

Conhecido como “Pelado”, Amarildo foi preso depois que oficiais das Forças Armadas descobriram drogas e munições de uso limitado em seu barco e está em prisão preventiva. cortinas para Manaus para descobrir se era um humano ou um animal.

Ele também relata que a polícia coletou roupas genéticas de Dom Phillips e Bruno Pereira, respectivamente, nas cidades de Salvador e Recife e que as amostras serão utilizadas em comparação com as roupas coletadas no navio de Oliveira.

fim dos materiais

Dom Phillips, um jornalista britânico de 57 anos – número 15 no Brasil – na região do Vale do Javari (AM) fazendo estudos para um e-book que está escrevendo sobre a Amazônia. Colaborador do jornal The Guardian, ele tem se encantado em cobrir temas semelhantes à selva e aos povos indígenas da Amazônia.

Phillips acompanhou o indigenista Bruno Pereira, trabalhador de carreira da Fundação Nacional do Índio (Funai), que estava de licença da empresa desde que foi solto em 2019.

Na época, chefe da Coordenação Geral de Índios Não Contatados e Recentemente Contatados, deixou seu cargo após coordenar uma operação que expulsou muitos pesquisadores da Terra Indígena Yanomami, em Roraima. helicóptero.

Como disse à BBC o ex-funcionário da Funai Anténor Vaz, desde que estava ausente da licença, Pereira concorria como conselheiro da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Unijava), principal organização do território indígena – que ocupa duas mil vezes mais gigante que o estado do Rio de Janeiro.

Phillips e Pereira desapareceram enquanto viajavam de barco entre a rede ribeirinha de São Rafael e a cidade de Atalaia do Norte. Em nota publicada nesta segunda-feira (6/6), a Unijava disse que a equipe havia vencido a escala na região.

crédito, Unijava

Mapa da região do Vale do Javari

Localizada perto da fronteira com o Peru, a Vale do Javari tem sofrido invasões crescentes de caçadores, pescadores, madeireiros e garimpeiros.

Uma série de atividades ilícitas deslocam um volume gigante de recursos e abastecem as principais cidades da região, onde carnes de caça e peixes como arapaima são vendidos em feiras e restaurantes.

Estudos que a atividade ainda está relacionada ao tráfico de drogas, que vem ocorrendo na região desde pelo menos a década de 1970.

As invasões de territórios indígenas são um problema antigo, mas se intensificaram em anos devido ao “enfraquecimento da Funai”, segundo pesquisadores.

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