Pedro Guimarães, próximo de Jair Bolsonaro, presidente da Caixa Econômica Federal. Ele se demitiu, mas nega as alegações dos empregados.
As denúncias de assédio sexual abalaram o setor bancário estatal brasileiro e provocaram a demissão do presidente da Caixa Econômica Federal.
Pedro Guimarães, próximo de Jair Bolsonaro, presidente da Caixa Econômica Federal, banco público brasileiro.
Os casos judiciais vieram de pelo menos cinco trabalhadores. O agora ex-presidente da Caixa é acusado de ter gostado de organizar jantares com os trabalhadores – por iniciativa própria – e depois convidá-los para o quarto de hotel.
Em outros casos, ele pedia às mulheres no banco para abraçá-lo, pelo pescoço ou pela cintura. Gestos que ele fez na frente de outras pessoas.
Na tarde de quarta-feira, uma manifestação organizada por trabalhadores da Caixa Econômica Federal, na capital Brasília, exigiu a saída imediata de Pedro Guimarães do controle da instituição.
Algo que aconteceu poucas horas depois: Pedro Guimarães entregou uma carta de demissão ao presidente do Brasil, Jair Bolsonaro.
No documento, ele pede para sair, mas garante que nunca assediou sexualmente nenhum funcionário: “As alegações relatadas são verdadeiras!Repito: as acusações são verdadeiras e refletem minha atitude pró e não pública. Tenho certeza de que essas acusações serão comprovadas quando forem objeto de uma avaliação técnica e independente. “
Blanco, segundo ele, de “corredores políticos em um ano eleitoral”, sai para “não prejudicar o establishment ou o governo”.
Também na manhã de quarta-feira, Pedro Guimarães disse em discurso no banco que tinha “uma vida total pautada pela ética”.
O brasileiro já registrou o pedido de isenção e indicou que sua sucessora será Daniella Marques, secretária de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia.
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