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CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) – Surgiram nesta terça-feira (28) denúncias de assédio sexual contra o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães. O portal Metropoles informou que pelo menos cinco trabalhadores do banco estatal disseram ter sido assediados por Guimarães.
Ao jornal Folha de S. Paulo, uma funcionária do 6º descreveu ataques que ela disse terem sido cometidos através do chefe.
A busca por justiça em casos de assédio sexual foi reforçada com a denúncia do caso Harvey Weinstein, que condenou em 2020 a 23 anos de prisão por estupro e agressão sexual.
Uma série de casos envolvendo o produtor de filmes foram através do New York Times em 2017, desencadeando uma série de processos judiciais envolvendo políticos, celebridades e artistas e fortalecendo o movimento #MeToo.
Lembre-se de algumas das alegações de assédio sexual que vieram à tona no último ano.
ANDREW CUOMO
O ex-governador de Nova York Andrew Cuomo renunciou em agosto de 2021 em meio a alegações de assédio sexual. A investigação concluiu que ele tinha assediado sexualmente mulheres.
Os casos judiciais começaram quando um ex-conselheiro do governador disse que ele havia perguntado a ela sobre sua vida sexual e se ela fez sexo com homens mais velhos. Outra ex-assistente disse que ele a beijou inesperadamente, tentou tocá-la inapropriadamente e a aconselhou a jogar strip poker.
O ex-governador nega tocar inapropriadamente ou fazer propostas, diz que brinca com outras pessoas sobre suas vidas e relacionamentos privados, mas entende que suas interações “podem ter sido insensíveis ou muito privadas”.
ELON MUSK
A SpaceX, empresa de caronas de Elon Musk, supostamente pagou a uma comissária de bordo US$ 250. 000 em 2018 para resolver uma alegação de assédio sexual. Os dados são do site Business Insider.
O trabalhador supostamente acusou Musk de expor seu pênis ereto e fornecer-lhe um cavalo em troca de uma massagem erótica.
Musk alegou que a alegação seria politicamente motivada e “totalmente falsa”. De acordo com o site, a SpaceX respondeu.
Gabriel Monteiro
O vereador Gabriel Monteiro (PL-RJ) denunciou nesta sexta-feira (24) por assédio e assédio sexual contra um ex-vereador. O Ministério Público do Rio de Janeiro afirma que o prefeito obrigou o trabalhador a participar de gravações de cenas de natureza sexual, sob pena de demissão, que foram publicadas em suas redes sociais.
Monteiro também é acusado em um caso de gravação de vídeo em que faz sexo com uma mulher de 15 anos. O deputado disse que a ideia da mulher tinha 18 anos. Mais investigações estão em andamento contra o vereador, que nega as alegações.
Em abril, o Conselho de Ética da Câmara Municipal do Rio de Janeiro abriu um procedimento que pode levar à demissão de Gabriel Monteiro.
JAMES FRANCO
Em janeiro de 2018, cinco mulheres denunciaram o ator James Franco ao Los Angeles Times; em 2019 foi aberto um procedimento. Ex-estagiários dizem que nas aulas de teatro foram forçados a realizar cenas de natureza sexual na frente das câmeras.
O ator admitiu ter feito sexo com alguns alunos, mas que o objetivo do curso não era lidar com cenas de sexo, mas com o romance que vivenciavam quando eram jovens.
Os advogados negam as acusações. Franco concordou em pagar mais de US$ 2,2 milhões para resolver o processo.
KLAUS WIETZKE BRODBECK
Cirurgião plástico em Porto Alegre (RS), Klaus Wietzke Brodbeck é acusado de dezenas de crimes de assédio sexual e assédio, envolvendo toques, flertes e procedimentos estéticos em troca de favores que ele implica sexualmente.
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul também está investigando um possível estupro de vulnerável, que supostamente ocorreu com um paciente sob sedação. Um ex-trabalhador disse que ouviu o médico fazendo sexo com pacientes mais de uma vez, pedindo-lhe para filmar preservativos e andar pelo local de trabalho nu.
Ele negou todas as alegações.
ROGERIO CABOCLO
Em junho de 2021, Rogério Caboclo foi acusado por meio de seu secretário de assédio ético e sexual. Então presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a comissão de ética o demitiu por 21 meses.
O trabalhador gravou conversas em que Caboclo perguntou se o conselheiro tinha “se masturbado”. Ela também o acusa de chamá-la de “vadia”, procurando forçá-la a comer um biscoito de cachorro, e outros tipos de assédio.
A defesa de Caboclo nega que haja assédio ético e sexual e afirma ser alvo de movimentos orquestrados por meio de seu antecessor como presidente da CBF, Marco Polo Del Nero.
Samuel Klein
Dezenas deles dizem que foram explorados sexualmente em seus anos de formação e adolescência através de Samuel Klein, fundador da Casas Bahia, que morreu aos 91 anos em 2014.
A Folha de S. Paulo revelou sete processos civis e três processos de fraude contra Klein. Há relatos de acordos extrajudiciais com vítimas, bem como casos prescritos. O empresário nunca deu a impressão no tribunal.
Em um caso, a defesa de Klein sugere uma tentativa de enriquecimento ilícito e uma disputa de má fé, argumentando que se os fatos relatados fossem verdadeiros, a suposta vítima teria levado o mesmo tempo para buscar justiça.
SAUL KLEIN
Saul Klein, um dos 4 filhos de Samuel Klein, também é acusado de estupro. Em dezembro de 2020, o empresário denunciou por meio de 32 mulheres o Ministério Público de São Paulo (MP-SP).
Em dezembro de 2019, Saul Klein disse que doou 1,6 milhão de reais em troca do silêncio e discrição de dois jovens que ameaçaram postar fotos íntimas de encontros rotulados como em suas propriedades.
Após um pedido de prisão preventiva em abril de 2022, o advogado André Boiani e Azevedo disse em nota que Saul Klein reafirma que cometeu um crime.
SERGIO PENNA
Um dos principais treinadores de elenco do Brasil, Sérgio Penna, foi acusado de assédio sexual por 36 mulheres. Os casos judiciais temem atrizes no início de suas carreiras que foram assediadas em suas categorias e encontros, e pelo menos dois menores são denunciados.
Penna supostamente tentou beijar à força os alunos, tocou a permissão de suas partes pessoais, e cometeu outra burocracia de abuso. Ele nega as alegações.