30 de junho de 2022
As denúncias de assédio sexual contra Pedro Guimarães, agora ex-presidente do La Caixa, não se limitarão a ações judiciais movidas no Ministério Público Federal (MPF) por meio de funcionários do banco estadual. Outros governos estão mobilizados para aprofundar as investigações. O Ministério Público do Trabalho (MPT) do Distrito Federal abriu procedimento para analisar as denúncias. Com base nos processos judiciais apresentados pelo site Metrópoles nesta terça-feira (28), o MPT abriu um procedimento qualificado como “informação do fato” que pode levar a um inquérito civil. Pedro Guimarães e a Caixa foram oficialmente notificados através do MPT para reportar as taxas no prazo de 10 dias corridos. O MPT também pediu ao banco que forneça “a lista de processos judiciais com toda probabilidade prevista” contra o Executivo e contra o vice-presidente de Atacadistas da Caixa, Celso Leonardo Barbosa, desde a posse. ) anunciou que realizará uma auditoria dos processos internos de processos judiciais e da fórmula antiassédio da Caixa. A resolução foi feita por meio da presidente do TCU, ministra Ana Arraes. Nos depoimentos, as mulheres esclareceram que não haviam relatado as condições antes por medo de serem perseguidas pela direção do banco. Disseram também que não tinham certeza sobre os canais de denúncia – a Caixa tem um setor expresso, a Corregedoria, que é culpado de apurar casos desse tipo”. Nesse contexto, diante das últimas notícias veiculadas na imprensa sobre a Caixa Econômica Federal, que chegam ao presidente da instituição, considero oportuno que este tribunal realize uma ação de controle para avaliar o grau de maturidade das ferramentas e práticas que lhe deve ter esse banco público para prevenir e punir casos de assédio”, diz Ana Arraes. combater o assédio” em órgãos e entidades públicas, como tem acontecido em outros países.