O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, é acusado de assédio sexual por funcionários do banco. De acordo com a revelação feita através do site das metrópoles, é objeto de uma investigação através do Ministério Público Federal.
Guimarães tomou posse em 2019, no início do governo do presidente Jair Bolsonaro, e desde então tem uma das personalidades mais próximas do presidente. O economista carioca tem 51 anos e já trabalhou em estabelecimentos como BTG Pactual e Banco Plural.
Formado em economia pela PUC do Rio de Janeiro, recebeu doutorado pela Universidade de Rochester, Nova York, EUA. Como Presidente da Caixa, Guimarães também ocupa o comando do Conselho de Administração do banco e do Conselho de Administração. Antes de fazer carreira na economia, ele tentou a vida no jogo como nadador.
Presidente da Caixa é denunciado por assédio sexual a funcionários
Cinco mulheres denunciaram abordagens ao ponto através do presidente do banco. De acordo com um dos relatórios, uma funcionária alega que o presidente do banco esfregou suas nádegas. O Ministério Público Federal afirmou que não fornece dados sobre processos confidenciais.
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Em nota à Metrópoles, a Caixa informou que não tinha conhecimento das alegações de assédio sexual contra Guimarães e que possuía protocolos para evitar casos de qualquer tipo de prática desviada por parte de seus funcionários.
A TV Globo conversou com alguns trabalhadores que contaram episódios de assédio que haviam sofrido nas mãos de Guimarães. Um deles disse que o assédio ocorreu em mais de uma ocasião. “Ele costumava convidar uma organização de trabalhadores para jantar com ele. Ele pagará vinho aos criados. Eu não me sentia confortável, mas ao mesmo tempo, eu não me sentia capaz de me recusar a me contentar com uma taça de vinho. E depois disso, ele me pediu para levar um carregador de celular para o quarto dele à noite e vestido com roupas fora do ponto”, disse ele.
Outro trabalhador disse que o constrangimento estava na frente de outros colegas. “Por exemplo, peça um abraço, pegue o pescoço, pegue a cintura, o quadril. Aconteceu na frente de outras pessoas e na frente de outras pessoas, mas de uma forma que outros não ouviriam. “
As acusações de assédio sexual reveladas nesta terça-feira (28) não são as únicas polêmicas vividas em Guimarães. O presidente do banco já foi acusado de assédio ético no passado, adicionando relatórios e vídeos em que ele força os trabalhadores a fazer flexões e lançamentos.
Além disso, em dezembro de 2018, a revista Veja publicou uma nota dizendo que Guimarães havia sido demitido do Santander por “ferir” um colega. De acordo com o portal Revista Fórum, relatos de bastidores indicam que a verdadeira explicação da demissão de Guimarães do assédio do Santander a funcionários do banco.
“A força do novo presidente da Caixa, Pedro Guimarães, é o autocontrole. Enquanto corria em Santander, ele feriu um colega de banco em uma festa de Ano Novo. Ele acabou sendo demitido pela gerência”, disse a Veja em 2018. .
Na noite de terça-feira (28), a Caixa havia cancelado uma coletiva de imprensa sobre a campanha 2022/23 marcada para quarta-feira (29) na presença de sua esposa, Marcela Guimarães. Pressionado porque está orgulhoso de uma “vida inteira guiada pela ética”, mas em nenhum momento ele abordou as alegações de assédio.