Em meio a empurra-empurra e espera, passageiros da paralisação de ônibus em SP

\n \n \n “. concat(self. i18n. t(‘search. voice. recognition_retry’), “\n

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Com uma bengala e uma bolsa com os efeitos dos cheques nas mãos, encostados na grade do lado de fora dos portões do terminal Vila Nova Cachoeirinha, zona norte de São Paulo, o aposentado Antônio Augusto dos Santos, 67, viu a enorme fila à sua frente nos pontos de ônibus da Avenida Itaberaba. Surpreso com a greve de motoristas e cobradores, ele não sabia como passaria pelo médico da Avenida Brigadeiro Luiz Antônio, na zona oeste.

Os idosos estão entre os cerca de 1,5 milhão de passageiros afetados pela paralisação: pagar as demandas do Plano de Lucros e Resultados (PLR) e pagar a hora do almoço.

Este é o momento da greve de motoristas e credores em duas semanas na cidade de São Paulo.

Santos não sabia como chegaria à consulta. Uma opção era pegar um micro-ônibus que parava no terminal e seguia para as estações de metrô Santana e Barra Funda. Então ele procurou por outros meios de transporte.

“Mas eu tenho um problema no joelho e não posso enfrentar a multidão”, disse o cara que chegou ao local por volta das 6h. A consulta médica foi marcada para as 9 da manhã.

Em frente ao terminal, cujo interior estava vazio e com alertas de greve audíveis a cada minuto, os inspetores orientavam outras pessoas que chegavam em micro-ônibus para as estações de metrô. No entanto, por volta das 6 da manhã, as filas eram longas e os carros saíam cheios.

O fechamento basicamente afeta as linhas estruturais, que se juntam ao centro. Há ônibus e micro-ônibus que circulam entre os bairros.

O bombeiro Jackson da Costa, de 28 anos, filmou a fila com mais de cem pessoas em frente a dois edições para mostrar ao chefe que ele pode não chegar às 7 da manhã no posto de gasolina Casa Verde, também na zona norte. .

“Você não pode deixá-lo ir”, dizia a chamada de vídeo. Eu não sabia quando eu poderia embarcar.

Cláudia Oliveira Silva Santos, 47 anos, que trabalha em um condomínio em Imirim, na zona norte, também usou o celular para relatar o problema. “Eles vão me mandar um carro”, disse ele.

Paulo Gabriel, 19 anos, que trabalha na Avenida Paulista, na região central, para compartilhar o passeio em um carro de aplicativo com um amigo até a estação de metrô Santana. Mesmo assim, a solução pesava muito no bolso.

“O valor disparou. Vamos pagar R$ 33 e o metrô está ali”, disse o jovem.

“DÁ MUITA RAIVA”

Por volta das 7h, em assuntos próximos ao terminal da Casa Verde, o cenário piorou. Os poucos ônibus que passavam pela Avenida Engenheiro Caetano Álvares chegaram absolutamente cheios.

Deise Alexandre, 54, que trabalha em uma escola em Pompéia, na zona oeste, ficou no ônibus por 40 minutos e esperou até conseguir embarcar. Não posso perder, porque muitas outras pessoas me impediram de ir lá”, disse ele.

O vendedor Riautomobiledo Prates, 34 anos, encerrou parte de uma hora de espera em vão no empurrão do mesmo ponto de ônibus. “Isso me deixa muito irritado”, ele disse que teria que chegar às 8 da manhã na concessionária onde trabalha. centro.

A diretora do hospital, Cláudia Barbosa, 44, nem sabia há quanto tempo estava sentada em um banco no terminal do Grajaú, na zona sul de São Paulo, esperando o último carregamento que a levaria para casa pela manhã.

Normalmente, pegue um ônibus de pinturas na região central do Grajaú, onde você pega um ônibus para Rio das Pedras, na zona sul. Mas na quarta-feira ele teve que enfrentar o metrô e o exercício da linha das nove esmeraldas para chegar lá.

“Eu costumo passar de casa às 8h30”, disse ela, que só controlava entrar no ônibus que, no entanto, a levou embora às 9h30.

Para completar, Barbosa, que sai às 7h após o turno, teve que esperar pelo usuário que tomaria seu lugar, atrasado pela ausência de um ônibus. “E eu ainda tive que pagar por uma passagem. “

A auxiliar de limpeza Andrea Henrique se recusou a sair para pegar um ônibus lotado devido ao covid-19. “A doença está lá”, disse ele. Ela saiu para pedir um carro de aplicativo para longe do ônibus para sair para trabalhar no Bom Retiro, na região central. “Mas estou aqui há cinco minutos e nenhum motor aceita uma volta. “

Uma liminar determina que 80% dos ônibus operam na hora do rush. Às 15h desta quarta-feira, o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região julga o acordo coletivo e pode acabar com a greve.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *