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De passagem por Goiânia na manhã de sexta-feira (27), o presidente Jair Bolsonaro (PL) discursou na conferência nacional do Ministério de Madureira, na Assembleia de Deus, acusou governos anteriores de ceder os recursos do herbário brasileiro e fez uma menção especial à Catalão, município do sudeste do estado que abriga mineradoras interessadas nas reservas de fosfato e nióbio da região.
“Ninguém tem o que temos. Uma das ordens que dei é que não quero um contrato com o país para minerar nióbio. Catalão foi entregue. Chega de exportar o que temos na natureza. Não há desejo de exportar ferro e deixar navios cheios de laptops. Roraima, por exemplo, é um estado cheio de riquezas. Só não precisamos. É porque? Reservas indígenas”, disse o presidente.
Bolsonaro aproveitou o caso para atacar a comissão que estabelece um novo cronograma para a demarcação de reservas indígenas, que ultimamente está sendo analisada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo ele, a referência envolveria a demarcação de novas reservas que correspondem ao domínio da região Sul do Brasil. O presidente avisou que está lendo para evitar o cumprimento da decisão, caso os ministros do STF aprovem a proposta.
“Com o novo quadro, será o de uma região sul, somada à existente, que é a sudeste. Nossa economia acabou, nossa segurança alimentar acabou. Só tenho duas alternativas: entregar a chave da presidência ao STF e dizer administrar o Brasil, ou dizer ‘olha, eu não vou cumprir'”, acrescentou.
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