Estagnação e desigualdade de vacinação exigem situações para o Brasil na luta contra o Covid-19

Apesar da redução no número de casos e óbitos, a pandemia Covid-19 ainda apresenta condições exigentes no Brasil. Pouco mais de um ano após o início da vacinação, o país enfrenta agora estagnação e desigualdade na cobertura vacinal. essas condições representam ameaças ao combate à doença, permitindo o surgimento de novas variantes e uma nova expansão do contágio. Estas são algumas observações da nota técnica “Vacinação contra o Cov”, elaborada pelo Instituto de Comunicação e Informação em Saúde, da Fiocruz, e publicada nesta quarta-feira.

O conhecimento realizado por meio do MonitoraCovid-19 em parceria com a página online Coronavirus Brasil destaca que 83,98% da população brasileira já foi vacinada com pelo menos uma dose e 78,93% foi imunizada com regime completo de número um (segunda dose). Mesmo assim, situações exigentes persistem no avanço da imunização em equipes de todas as idades, não só no Brasil, que é uma barreira global.

Dados da plataforma Nosso Mundo em Dados indicaram que a política de vacinação estagnada é uma realidade em vários países ao redor do mundo. Na Coreia do Sul e no Vietnã, por exemplo, a estagnação ocorre quando 81% da população segue uma dieta número um. Mais perto do Brasil, Uruguai e Argentina apresentam estagnação com cerca de 72% da população vacinada. Brasil, Estados Unidos, Tailândia, Alemanha e França apresentam uma estagnação de 62% observada. Turquia, México, Indonésia e Índia registram estagnação com uma porcentagem política de cerca de 57%

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Em solo brasileiro, a situação refere-se à desigualdade regional na vacinação. Segundo a nota da Fiocruz, há uma lacuna significativa que precisará ser levada em conta na vacinação. A política da primeira dose e do regime completo número um para adultos é a diminuição dos municípios do Centro-Oeste e Norte do país, tendo estabilizado em cerca de 50%. Na primeira dose de reforço, São Paulo e Minas Gerais, Piauí, Paraíba, Bahia e estados do Sul têm maior política. A diferença também é observada na política de vacinação de jovens de 12 a 17 anos.

“Durante o ano de 2021, vários funcionários municipais tentaram pressionar para que a vacinação chegasse à população acima dos 18 anos o mais rápido possível. Esse cenário tem causado horários divergentes entre os municípios”, diz o estudo.

A nota também menciona o procedimento de negociação de agentes imunizantes e as disputas políticas em torno do tema. procedimentos regulatórios e disseminação de informações falsas. Isso, sem dúvida, contribuiu para o atraso no início da cruzada de vacinação no país”, explica o documento.

Quando a campanha de vacinação começou no Brasil, em 17 de janeiro de 2021, a média móvel de 900 óbitos coincidiu com o dia. Em 23 estados brasileiros, as taxas de ocupação de leitos para pacientes gravemente doentes ultrapassaram 60%. Dezessete meses depois, os efeitos positivos das vacinas são visíveis: atualmente, a média móvel dos óbitos é de 193.

“O avanço da vacinação tem produzido um cenário epidemiológico favorável, porém pode-se dizer que este é o fim da pandemia. Os casos e óbitos são muito menores do que em outros momentos da pandemia, porém a vacinação tem tido dificuldade em avançar”, diz a nota. .

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