Juiz Federal do TRF ordena soltura do ex-ministro Milton Ribeiro

30 de junho de 2022

O juiz federal Ney Bello, do TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região), determinou nesta quinta-feira (23) a revogação da prisão preventiva do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro. Concedida e não há explicação suficiente para a manutenção da prisão, sem uma demonstração concreta de onde haveria uma ameaça às investigações”, disse o Juiz da Paz.

“A segregação administrativa decretada para fazer uma certa instrução processual, bem como a ordem pública ou econômica, o que parece irracional no momento previsto, parece desnecessária. “Segundo ele, embora a prisão não seja necessária, crimes imagináveis merecem ser investigados. “A investigação deve continuar até que os poderes se esgotem e verifiquem todos os fatos alegados, com as promessas do devido processo legal e da defesa plena. “

Ney Bello fez a resolução depois que um juiz de paz de plantão rejeitou o mesmo pedido da defesa. O parecer de aprovação faz parte da lista quádrupla enviada ao presidente Jair Bolsonaro (PL) para implicar duas vagas para os ministros do STJ (Superior Tribunal de Justiça). Milton Ribeiro foi preso nesta quarta-feira (22) junto com supostos pastores por atuarem como entreposto comercial na pasta e na liberação do orçamento do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação). Ele está sendo investigado por supostos crimes de corrupção passiva, peculato, direito administrativo e suborno. O parecer sobre quem o liberou afirma que há nexo entre as investigações e crimes afins à gestão pública e “como não há mais vínculo entre o acusado e o poder público, não se justifica a imposição de ‘uma medida tão grave’ . integrar-se mais ao quadro da Administração Pública Federal, há falta de contemporaneidade entre os fatos investigados (. . . ) alegadamente cometidos no início deste ano, para os quais considero que a prisão preventiva liberada é insignificante, ”, acrescenta os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, ambos ligados ao presidente Jair Bolsonaro. Luciano de Freitas Musse, advogado e ex-vereador do MEC, e Helder Bartolomeu, ex-vereador municipal de Goiânia, também foram presos.

O juiz Ney Bello prorrogou a decisão e também liberou todos na quinta-feira. Em nota, o advogado do ex-ministro, Daniel Bialski, disse que na resolução “felizmente a ilegalidade foi identificada e a prisão foi revogada. será identificado. Com a prisão de Ribeiro, a cruzada presidencial viu a tentativa de retórica anticorrupção enfraquecer ainda mais.

Em março, Bolsonaro disse que colocaria seu “rosto no fogo” para Ribeiro em meio a suspeitas no Ministério da Educação. Na quarta-feira, ele procurou se desassociar do antigo aliado, dizendo que “terá que responder por suas ações”. Os dois pastores presos também pela PF são conhecidos como lobistas que trabalhavam no MEC. A ação de quarta-feira é intitulada Acesso Pago e investiga a prática de “tráfico de influência e corrupção para a liberação de recursos públicos” por meio do FNDE.

Com base em documentos, depoimentos e relatório da CGU (Controladoria Geral da União), foram rastreadas provas de crimes para a liberação do orçamento do fundo. Ao todo, treze mandados de busca e prisão foram cumpridos em Goiás, São Paulo, Pará e Distrito Federal. Os dois pastores, Gilmar e Arilton, são as peças centrais do escândalo na mesa de negócios do ministério. Como a Folha mostrou, eles negociaram com os prefeitos para liberar recursos federais quando não estavam no governo por meio de uma série de processos de impeachment. O fundo concentra recursos federais para repasses aos municípios. Prefeitos denunciaram pedidos de suborno, inclusive em ouro. Em áudio revelado pela Folha, o ex-ministro Milton Ribeiro disse que priorizou os pedidos de frifinis de um dos pastores a pedido do presidente Bolsonaro e se referiu aos pedidos de ajuda que supostamente eram direcionados à estrutura da igreja. O papel dos pastores dentro do MEC já havia sido revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo. Ribeiro deixou o cargo no final de março, uma semana após a Folha revelar o áudio.

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Publicado pela primeira vez na eLimeira » TRF federal emite decisão sobre ordens de soltura do ex-ministro Milton Ribeiro.

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