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diário gaúcho
Reestruturação 30/06/2022 | 08:42 ATUALIZADO em 30/06/2022 | 08:43
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) fechou oficialmente os leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UPA) do Sistema Único de Saúde exclusivamente para pacientes com covid-19 no Rio Grande do Sul. A medida foi anunciada com a eliminação de 478 extensos leitos de cuidados de covídeos que foram incluídos na contabilidade da extensa unidade de saúde do Estado.
A conclusão desses espaços vem por resolução do governo federal, e estava prevista para 31 de dezembro de 2021. No entanto, com a chegada da variante Ômicron e pedidos de governadores e prefeitos, a reposição foi adiada duas vezes. Mas, desde 1º de março, estados e municípios não têm mais o investimento para os leitos, que, a partir do anúncio feito na terça-feira (28), deixam de existir oficialmente.
— É uma formalização do fim dos leitos de covídeos, que já estavam desativados, não tinham mais investimento (do governo federal). Eles foram contados porque a disposição lá (nos hospitais). Portanto, é mais uma medida administrativa, diz Eduardo Elsade, diretor do ramo regulador da indústria fitness nacional.
O estado possuía cerca de 1. 500 leitos de terapia intensiva de emergência exclusivos para o Covid-19 no auge da pandemia. No entanto, com alívio em casos graves da doença, o governo federal começou a eliminar esses leitos em todo o país. De acordo com a SES, dos extensos conjuntos de atendimentos de covídeos abertos nos últimos dois anos, o Ministério da Saúde terá 366 leitos no estado, mas agora passou para leitos de cuidados gerais.
Segundo dados da SES, o estado possui recentemente 1. 273 leitos de terapia intensiva do SUS e 735 leitos de terapia intensiva pessoal. Na quarta-feira (29), havia mais 154 pessoas com covid-19 nos complexos de terapia intensiva dos hospitais gaúchos, representando 8,4% do total de pacientes internados.
O Ministério da Saúde decidiu reclassificar os leitos que permanecerão ativos no Brasil aos conjuntos tradicionais de cuidados extensivos “o mais rápido possível, para evitar inconsistências nos conjuntos”, segundo nota aos administradores, publicada no Registro Nacional. de Estabelecimentos de Saúde (CNES) este mês.
— (O paciente com covid-19) será tratado como se tivesse uma infecção ou vírus H1N1. Ele será removido se estiver em fase de transmissão — explica o diretor do departamento de regulação da SES.
Segundo Eduardo Elsade, o máximo dos dispositivos adquiridos para UTI do COVID permanecerá nos hospitais. O que não está mais nos equipamentos de aptidão são os dispositivos alugados pelo Estado, que foram devolvidos a custos desnecessários. Elsade acrescenta que, em uma situação predial em casos graves, a fórmula de adequação do Estado terá a disposição para atender à demanda de atendimento.
“Apesar do fechamento, o número de leitos que continuarão funcionando é considerado suficiente para atender à demanda da população gaúcha, de acordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde, de que haja pelo menos um leito consistente com 10 mil habitantes”, disse a Secretaria estadual de Saúde em nota.
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