Dia do Pescador, 29 de junho – o melhor momento para mostrar que Mato Grosso do Sul é inteligente para os peixes e conta com diversos tipos de pescadores. Profissional ou artesão, amador, esportista e piscicultor. Não faltam variantes, mas quando todos esses segmentos de “pescadores” são reunidos, sua extensão e importância para a economia do Estado, que também quer se organizar na coleta de dados sobre o setor, é imaginável.
Na Fundtur – Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul – o turista Rogério Chelotti afirma que, na pesca, há uma modalidade que se desenvolve todos os anos no estado e que é inteligente para a economia, contribui para o meio ambiente e ainda proporciona minutos de glória para o pescador. Trata-se de pesca esportiva, que pode ser feita dentro ou fora do barco, mas com o mesmo objetivo: trazer o peixe de volta ao rio após a foto provar que o peixe é inteligente e não tem ‘histórias’ para contar.
Rogério Chelotti especifica que as licenças de embarque e desembarque, ou seja, pescando dentro de um barco ou na praia, o pescador pode matar os peixes. No entanto, ele explica que, para esse público, a pesca é uma emoção e, em outros momentos, uma competição. “Há uma licença de pesca e liberação, no entanto, há muitos que amam a pesca e é um esporte. Então eles pegam e liberam”, disse Chelotti.
A temporada de pesca, na bacia do Rio Paraguai, vai de fevereiro a outubro. Na bacia do Rio Paraná, a estação vai de março a outubro. Segundo Rogério Chelotti, existem atividades de pesca no bioma Pantanal, basicamente atividades turísticas. tem sido uma atividade turística por 40 anos. Foi a primeira linha turística oficial do estado”, explica Chelotti. Corumbá e Três Lagoas são os municípios com maior atividade pesqueira e esportiva. Nos dois municípios há campeonatos competitivos e em Corumbá há uma rota de barcos-hotéis com 35 barcos.
A indústria pesqueira não parou com a pandemia. Dados do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), criado por meio do Observatório do Turismo de MS, obviamente mostram que as licenças têm sido emitidas continuamente. Em 2019, foram 94. 147; em 2020 o número 93. 026 e em 2021, de janeiro a maio, o total de 53. 340. O Observatório de Turismo de MS ainda aguarda o número de licenças de pesca de julho a dezembro do ano passado.
A turista Tatiane Castelani explica que se forem feitas comparações sobre as eras imagináveis – neste caso, de janeiro a maio – é imaginável que o setor não tenha parado, muito menos o Estado. De fato, em 2019, nos primeiros cinco meses, foram emitidas 47. 818 licenças de pesca. Em 2020, o número ficou em 46. 291, e no ano passado – no período de janeiro a maio – 54. 340. no entanto, de 2020 a 2021, houve uma expansão de 17% no número de licenças de pesca”, diz Tatiane Castelane.
Dados da Marinha do Brasil, Capitania do Rio Pantanal, na consulta sobre proteção do tráfego fluvial, realizada através do Observatório do Turismo, implicam que a pesca esportiva terá um momento exclusivo este ano. De fato, em 2019, 15. 006 passageiros foram registrados em navios hoteleiros. Em 2020, já no meio da pandemia, o número caiu para 11. 137. Em 2021, subiu para 14. 489. Este ano, somente na época de janeiro a maio, o número já é de 7. 931.
Comparando os períodos de janeiro a maio, em 2019 foram registrados 4. 828 passageiros, em 2020 foram registrados 6. 133 (crescimento de 27), em 2021 4. 293 e em 2022 o número chegou a 7. 931. De 2020 a 2021 acumula 30%, porém, acumula 85% de 2021 a 2022, nos primeiros cinco meses do ano.
Uma pesquisa realizada pelo Observatório do Turismo, pertencente à Fundtur, elabora um perfil detalhado desse turista, pescador e atleta. Segundo os números, 92% são homens, 8% são mulheres. O primeiro componente dos estudos considera turistas do próprio Estado.
A maioria desses pescadores – 65% – diz ser casado, 16,2% solteiro, 13,3% diz viver em uma relação sólida, 4,4% divorciados e 1% viúvo. Na cidade, a população foi espalhada com 8,59% dos 60 anos, 17,7% de 50 a 59, 24,7% de 40 a 49, 36,1% de 30 a 39 anos, 7,6% de 25 a 29 anos, 4,7% de 18 a 24 anos e 0,3% menores de 18 anos.
Quanto às instalações de hospedagem, 35,5% estão em áreas de pesca, 21,8% em áreas de pesca, 14,4% com familiares ou amigos, 12% em hotéis, 8% em barcos de hotel, 6,1% em aluguéis e 2,4% em albergues. Duração do array 40,7% de 3 a 4 dias, 24,7% de um a dois dias, 21,2% a mais de sete dias, 10,9% de cinco a seis dias e 2,9% menos de um dia.
Do total da pesquisa e, em relação às profissões dos pescadores esportivos, 20,2% possuem carteira assinada, 17,2% são autônomos, 16,8% são servidores públicos, 11,2% são autônomos, 7,5% são aposentados e 2,1% são alunos. Os municípios visitados são Aquidauana, Miranda, Corumbá, Bonito, Dourados, Porto Murtinho, Jardim, Campo Grande, Três Lagoas e Bodoquena. Quanto à escolaridade, 35,5% possuem ensino superior e 22,9% possuem ensino médio e 17,6% possuem alguma especialização.
Quando a questão é o número de vezes que o Pescador de Esporte de Mato Grosso do Sul tem explorado o estado, os números mostram que há um charme maravilhoso e que os turistas são bem tratados. De fato, 47,1% chegaram mais de nove vezes, 18,3% 3 a 4 vezes, 15,3% 5 a 6 vezes, 11,6% 1 a 2 vezes e 7,3% 7 a 8 vezes. Quanto aos acompanhantes, 58,1% vêm com amigos, 27,5% com familiares, 7,2% com o cônjuge, 3,6% com os filhos, 2,2% com colegas de trabalho e 0,6% vêm sozinhos.
Das despesas, 25,4% gastam entre R$ 501 e R$ 1. 000; 16,4% gastam até R$ 500; 15,6% de R$ 1. 501,00 a R$ 2. 000; 11,5% de R$ 2. 501,00 a R$ 3. 000; 11,1% de R$ 1. 001,00 a R$ 1. 500; 5,7% de R$ 4. 501,00 a R$ 5. 000; 4,5% de R$ 2. 001,00 a R$ 2. 500; 4,1% acima de R$ 5. 000; 3,6% de R$ 3. 501,00 a R$ 4. 000, 1,2% de R$ 3. 001,00 a R$ 3. 500 e 0,4% de R$ 4. 001,00 para R$ 4,5 mil.
O perfil do pescador esportivo que vem a Mato Grosso do Sul mostra que 97% são homens e apenas 3% são mulheres. Os números também sugerem que 78% são casados, 8,5% vivem em um relacionamento forte, 7,5% são solteiros, 5% divorciados e 1% viúvos. Quanto ao tipo de hospedagem, 30,4% ficam em áreas de pesca, 23,7% em albergues, 13,6% com amigos ou familiares, 13,1% em hotéis, 9,6% em barcos de hotel, 7,5% em casas para aluguel e 1,9% em albergues.
Na faixa etária, 25,5% dos turistas que vêm têm mais de 60 anos, 30% têm entre cinco0 e cinco9 anos, 22,2% entre quatro e quatro9 anos e 16,5% entre 30 e 39 anos. Quanto ao tempo de permanência, 50,3% ficam de cinco a 6 dias, 22,9% de 3 a 4 dias, 22,4% ficam mais de 7 dias, 3,2% ficam de 1 a 2 dias e 1,4% ficam menos de 1 dia. Em termos de emprego, os efeitos são diferentes do perfil do turista local: 27,7% são empreendedores, 21,8% são aposentados, 15,6% são funcionários formais, 11,7% são autônomos, 10,9% são funcionários públicos e 10% são profissionais.
Quanto à fonte de renda dos turistas para serem pescadores esportivos, 19% ganham mais de R$ 13. 000, 18,9% de R$ 4. 000 a R$ 5. 000, 16% de R$ 2. 000 a R$ 4. 000, 14,2% de R$ 6. 000 a R$ 7. 000, 13,8% de R$ 8. 000 a R$ 10. 000 e 11,9% de R$ 10. 000 a R$ 12. 000. Esse tipo de turista é bem tratado no estado porque 32,7% vieram aqui 3-4 vezes, 30,9% uma ou duas vezes, 18,1% 5-6 vezes, 12,2% mais do que nove vezes e 5,7% 7-8 vezes. Em relação ao acompanhamento, 73,2% vão com amigos, 15% vão com um círculo de familiares e 6,2% com o cônjuge. Os municípios mais visitados são: Miranda, Corumbá, Aquidauana, Bonito, Campo Grande, Três Lagoas, Porto Murtinho, Dourados, Jardim e Bodoquena.
Quanto à escolaridade, mais de uma parte dos turistas tem um ensino superior total ou parcial e uma especialização. Quanto ao local de nascimento ou residência, a maioria vem de São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Goiás, Mato Grosso e Bahia.
A bióloga e inspetora ambiental do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), Fânia Lopes, disse que o estado conta com 5. 180 pescadores profissionais, ou seja, o número de outras pessoas que vivem exclusivamente da pesca. Segundo Fânia Lopes, a pesca representa uma atividade econômica primária no estado, atrai um grande número de turistas e, por isso, contribui para a expansão da indústria hoteleira.
Em relação à organização da pesca no estado, Fânia Lopes esclarece que o Imasul é a empresa estatal que regulamenta a concessão de licenças, controle e uso de recursos herbários, além da fiscalização e execução de políticas e regulamentos governamentais estabelecidos para o meio ambiente, recursos hídricos. , florestas e recursos, entre outras atividades. Corumbá é o município com maior número de pescadores profissionais, com os rios Paraguai e Miranda contribuindo com o máximo para a produção de peixes.
Dados do Sistema de Controle da Pesca de Mato Grosso do Sul, tabela feita em colaboração com o Imasul, a Embrapa Pantanal e a Polícia Militar Ambiental, implicam o máximo de espécies sujeitas à pesca publicitária: pintada, cachara, pacu e piavuçu, que também são as espécies preferidas por meio da pesca amadora. Para ser pescador profissional é obrigatório ter uma licença federal emitida através da Secretaria Nacional da Pesca, além da autorização ambiental para publicidade da pesca, que é emitida através do Imasul e autoriza -pros – a retirar peixes dos rios e enviá-lo. . Todo pescador profissional terá que vender o peixe com contas.
Algumas medidas que todo pescador adota para colaborar na conservação dos recursos pesquês:
1. Respeite os tamanhos mínimos e de captura da espécie; e a cota e os locais permitidos.
2. Respeitar as linhas e postagens proibidas à pesca;
3. Respeitar a proibição da espécie;
4. Sempre a Licença Ambiental da Pesca Amadora, acompanhada de documento oficial de identidade;
5. Ir através de estações pma e peixes de foca, após a pesca;
6. Ne poluir os rios e ficar frequentemente, gentilmente descartando seus resíduos.
7. Atualmente, o órgão federal autoriza torneios pesqueiros: Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – SFA/MAPA.
Para a pesca amadora, o pescador esportivo também deve respeitar as regras de pesca e estar em posse da autorização ambiental, no momento da pesca, prevista na Autorização Ambiental para pesca amadora e/ou esportiva. o site www. pescaamadora. imasul. ms. gov. br. Esta autorização permite, em combinação com o selo turístico, a captura e o comércio de peixes (desde que os tamanhos mínimo/máximo de captura sejam respeitados, entre outras coisas).
Essa autorização permite, em combinação com o rótulo turístico, a captura e expedição de peixes (desde que sejam respeitados os tamanhos mínimos de captura, a cota e a temporada de pesca). Menores de 18 anos estão isentos do pagamento de uma licença de pesca amadora, sem direito a pescar e embarcar peixes, e devem estar acompanhados por responsáveis legais com licença ambiental.
Adenir de Almeida Corrêa, 52 anos, morador de Ribas do Rio Pardo – município localizado a 98 km de Campo Grande, diz que a pesca é ideal para relaxar, esquecer a tensão da vida e também para concentrar, afinal, o barulho assusta as pessoas. peixe. Conhecido na cidade como Dininho, este pescador, nas horas vagas, reconhece se especializar em esportes, mas também não se priva de um peixe frito ou cozido.
Para Dininho, que é radialista, gerente e dono de um estúdio profissional de áudio e vídeo, a pesca fica mais emocionante quando o cara ganha mais experiência. “Comecei a pescar aos 22 anos. Hoje tenho 52 anos. Foram 3 décadas de pesca intensa, mas nos últimos dez anos passei a mais produtiva da minha vida”, diz Dininho, que pesca nos rios Pardo, Botas e Verde. Defensor da natureza, ele devolve os peixes que pega nos rios e já capturou um dorado de 10 kg no Rio Pardo e um dorado de 17 kg em águas argentinas, ainda na bacia do Rio Paraná.
Dininho diz que quando se trata de um dourado, ele terá que ser devolvido à natureza devido à ameaça de extinção. Armado com toda a documentação obrigatória para um pescador amador ou de caça, Dininho demonstra que ao pescar outras espécies que não estão ameaçadas de extinção e quando a pesca é praticada ao ar livre na estação final, o destino do peixe é a panela. “Quem não ama peixe frito ou cozido e temperado?É uma delícia”, diz Dininho.