Mato Grosso do Sul vende 40% de sua produção através do porto de Paranaguá. Essas mercadorias podem ser transportadas a curto e longo prazo através da Nova Ferroeste e com carga até 30% menor. Os cálculos foram feitos pelo secretário de Estado da Produção, Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, que representou o Governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, no lançamento, no Palácio Iguaçu, da consulta pública da empresa Ferroeste (21).
A linha férrea ligará Maracaju, no Mato Grosso do Sul, ao porto de Paranaguá, com filial também em Santa Catarina, impactando 67 municípios, somando 8 em Mato Grosso do Sul. Só no Estado, serão 333 quilômetros de ferrovias com investimentos estimados em apenas cerca de cinco bilhões de reais.
A alocação já nasceu como o maior corredor de contêineres e grãos do momento do país, que deverá transformar o Paraná em um centro logístico na América do Sul, atraindo parte da produção de países vizinhos, como Argentina e Paraguai. Se estivesse operando hoje, a ferrovia Mayo acaba de enviar cerca de 38 milhões de toneladas de produtos e 26 milhões de toneladas passariam diretamente para o porto de Paranaguá.
A contrapartida mínima, a chamada oferta inicial de acordo com o edital, será de R$ 110 milhões, valor que será doado inteiramente à Estrada de Ferro Paraná Oeste S. A. , que gerencia a seção existente em operação. quem vencer a licitação fará os investimentos na ferrovia, que serão de R$ 35 bilhões, totalizando R$ 5 bilhões somente em Mato Grosso do Sul”, explicou Verruck.
O secretário destacou que, a partir da publicação do documento, há um prazo para obter as contribuições da empresa, que se estende até 15 de julho. A publicação oficial da cessão só ocorrerá com a emissão do Alvará Ambiental Preliminar, previsto para a parte atual do ano. É isso que torna possível para a indústria trocar estoque (B3). A previsão é que o festival para o setor pessoal seja posicionado na atual parte deste ano. O acordo é válido por 99 anos.
O investidor pessoal que comprar a ferrovia será responsável pela estrutura de todo o trecho de 1. 567 quilômetros, somando as filiais entre Foz do Iguaçu/Cascavel, Chapecó/Cascavel e Dourados/Maracaju. No entanto, para atrair mais investidores para o leilão, o projeto pesado da Nova Ferroeste será subdividido em cinco contratos, dos quais quatro são de autorização e um afiliado.
projeto transformador
O governador do Paraná, Ratinho Júnior, voltou a pressionar que a ferrovia que atravessa o Paraná é essencial para a transformação do estado em um polo logístico da América do Sul. “Vamos ligar Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e, com a filial de Foz do Iguaçu, também o Paraguai. Isso torna imaginável a união ferroviária com a Argentina e o Chile, até Antofagasta, criando a sala multimodaica biooceânica que ligará o Pacífico ao Atlântico, com o Paraná como protagonista”, disse sob pressão.
O Secretário de Produção de Mato Grosso do Sul destacou a perspectiva de uma confiança dessa magnitude para o Estado. através de caminhões A produção de Mato Grosso do Sul”, disse o secretário de Mato Grosso do Sul.
Ele explica que a ferrovia também atenderá fornecedores de milho e farelo do Paraná e Santa Catarina. “A Ferroeste, além de possibilitar a competitividade, contribuirá para os mercados internos dos estados do Sul”, disse.
Verruck lembra que Mato Grosso do Sul é um produtor vital de farelo, soja e milho. “Mato Grosso do Sul é hoje um estado que produz 12 milhões de toneladas de milho e cerca de treze milhões de toneladas de soja. Então, se pudermos fazer essa melhoria em termos de custo modal, eu acho que é um ponto básico. O Brasil também quer essa mudança no transporte rodoviário, já que mato-grossenses caminhões de 1. 400 quilômetros para ter sucesso no porto, atendendo os mercados do Paraná e Santa Catarina”, concluiu.
De acordo com o edital, a partir da execução da Fase I, que ligará o litoral oeste do Paraná por meio de trilhos, a empreiteira do leilão terá 36 meses (período entre os anos 7 e 10) para começar a estruturar o todo. projeto, que inclui a entrega do plano de execução dos outros 4 contratos, todos autorizados, ligando Cascavel a Maracaju, por Guaíra e Dourados; e Foz do Iguaçu e Chapecó (ramal). O documento legal inclui o retorno ao Estado em caso de quebra de contrato dentro do prazo.