A Câmara Setorial da Cadeia Produtiva das Florestas Plantadas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) se reuniu na semana passada para falar sobre a comercialização e uso do elemento ativo fipronil no Rio Grande do Sul, entre outros temas. Os temas discutidos foram o Projeto de Lei 329/2021, que trata da comercialização e uso de inseticidas no estado e está pendente na Assembleia Legislativa.
Segundo o coordenador da câmara, engenheiro florestal Daniel Chies, a ordem foi analisada a pedido de profissionais e entidades do setor, como a Associação Gaúcha das Empresas Florestais (Ageflor) e a Associação Gaúcha dos Produtores de Florestas Plantadas (Agaflor). O importante, do ponto de vista da atividade florestal, é que a lei não tenha reflexos negativos (proibição ou limitação) sobre o uso do elemento ativo na forma de isca granulada”, explicou Chies.
Fipronil é usado para formigas cortadoras de folhas: insetos são atraídos por iscas granuladas e carregam o produto para ninhos. É o único elemento ativo liberado para isso no estado desde a proibição do enxfuramida, em 2018, sob pressão do engenheiro florestal. “A proibição de produtos fipronil pode ter efeitos significativos sobre a desses insetos e, consequentemente, sobre a produção florestal”, disse ele.