remediação oportuna

Iran Coelho das Neves – Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul

Graças ao programa Revoga MS, introduzido em 2018 e recentemente concluído, o governo de Mato Grosso do Sul anulou nada menos que 9. 229 decretos que, emitidos entre 1979 e 2020, podem muito bem ser (in)lixo legal.

A abolição dos mais de nove mil decretos acumulados desde a criação de Mato Grosso do Sul, além da racionalização da administração, resulta em maior segurança jurídica na sociedade-estado e em um alívio significativo da burocracia, com lucros diretos para o cidadão e para os cofres públicos.

Desenvolvido a partir de novembro de 2020, o Revoga MS se posicionou em 4 fases, com a retirada lenta de resíduos antigos e normativos que, em tempo hábil e vigentes no momento da publicação, tornaram-se obsoletos sem terem sido oficialmente retirados da legislação estadual.

A tarefa merece ser reconhecida, seja por sua valiosa contribuição para a modernização do regime jurídico-jurídico do Executivo Estadual, seja pelas situações exigentes inerentes a uma iniciativa dessa natureza.

Essa iniciativa exige a zelosa determinação de outras pessoas com capacidade jurídica para apagar um arcabouço jurídico já prejudicial, apesar da recente criação do Estado, livrando-o de “relíquias” desnecessárias, até mesmo prejudiciais, para um governo inteligente.

Como lembrou o governador Reinaldo Azambuja ao assinar a anulação do último lote de 558 decretos, emitidos entre 2011 e 2020, no total, a Assembleia Legislativa de sua gestão analisou 14. 178 atos dessa natureza para, ao final, eliminar 9. 229. componente da nossa meta, que é a burocracia no Estado, através da redução de normas e normas estabelecidas”, disse o governador.

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