Empresário da indústria calçadista há 18 anos, Wandeilson Ferreira Seabra, 46 anos, vende seus produtos em sua loja física em Goiatuba, a duzentos quilômetros de Goiânia. São Paulo e Rio de Janeiro – com ameaças e processos judiciais porque os produtos que haviam encomendado não tinham chegado. Foi quando Wandeilson descobriu que era uma farsa.
Desesperado e sem saber o que fazer, ele foi às delegacias de sua cidade, mas sem sucesso, apenas com o boletim de ocorrência. Ele descobriu que a página online lojanacional. com usava seu nome comercial, CNPJ e número de telefone. Os clientes fizeram seus pedidos e pagaram as contas com outros nomes, mas a entrega nunca chegou. Como resultado, já pagou mais de 20. 000 reais em prejuízos sozinho, sem contar as 90 ações judiciais e as 1. 800 ações judiciais Reclame Aqui.
De acordo com a vítima, a empresa está registrada na Califórnia, EUA. Isso torna mais complicado para a polícia brasileira resolver o caso. No entanto, enquanto o cenário não é resolvido, o empreendedor relata truques e muitas dores de cabeça. casos judiciais via e-mail, telefonema e aviso judicial. Quando eles se comunicam comigo, eu ajo honestamente, explico aos consumidores que não tenho nada a ver com o que está acontecendo e que eles foram vítimas de um golpe. Mas, no final, eles me culpam pelo dinheiro que perderam”, diz ele sem fôlego.
Ele até foi três vezes ao Departamento estadual de Investigação Criminal (Deic), mas simplesmente ignorou. Segundo ele, na segunda-feira (27) quem o atendeu foi a recepcionista e o secretário, que lhe disse que a delegacia não cuidava disso. tipo de crime
“Eu sinto que o crime paga. Eu sou um trabalhador, um lutador e a justiça está enrolada. Existem cerca de 300 a 500 sites falsos no país. Eu saio e não vejo o fim de tudo”, diz ele desesperadamente.
O Anuário de Segurança Pública do Brasil é baseado em dados fornecidos por meio dos serviços de segurança pública do estado, das polícias civil, militar e federal, entre outros recursos oficiais de segurança pública. De acordo com a divulgação sobre o desvio de orçamento eletronicamente, Goiás registrou em 2021 cerca de 55 mil ocorrências desse crime. O acúmulo é muito perceptível em relação aos anos de 2019 e 2020, que registraram 21 mil ocorrências e 35 mil, respectivamente.
Goiás ocupa o sexto lugar entre os Estados que registraram o número máximo de casos de desfalque eletrônico. Minas Gerais ocupa a primeira posição com 112,8 mil; seguido pelo Rio Grande do Sul com 90 mil; Rio de Janeiro com 70 mil; Santa Catarina com 64 mil; e na quinta posição o Ceará com 57 mil casos registrados somente em 2021. O prédio é evidente na maioria dos estados discutidos e em Goiás não é outro desde que a modernidade chegou para facilitar ainda mais a vida, mas outras pessoas mal intencionadas o usam para prejudicar os trabalhadores. .
O advogado Eduardo Costa já teve clientes que relataram casos de desfalque eletronicamente e diz que esse tipo de crime não é novo. Explica que o desfalque ou fraude eletrônica “é crime que foi introduzido através da Lei nº 14. 155, de 27 de maio de 2021, que inseriu os parágrafos 2-A e B do conhecido “171” do Código Penal, justamente por quererem encobrir os crimes cometidos por meio eletrônico, que no passado eram tratados de forma genérica, mas que agora pode ser tratado especificamente. por que não se trata de um novo tipo de fraude, mas apenas a delimitação dos “meios” e do “espaço” onde a fraude é cometida, adicionando um acúmulo na pena em relação à fraude, para gerar um sentimento de maior desaprovação desse tipo de fraude.
Costa argumenta que, para evitar passar por isso, teremos que reconhecer que cada um de nós é muito propenso a passar por tal situação. Em outras palavras, “não importa o tempo, o treinamento, a inteligência, a habilidade, em um momento ou outro pode acontecer conosco, e se não tivermos essa visão realista, nossa autoconfiança nos trairá. “
Outra receita que Eduardo Costa oferece para evitar cair em um golpe é nunca ter pressa para finalizar um acordo, pois haverá oportunidades, além das necessidades. Também diz que merecemos nunca esquecer nosso instinto se surgir um senso de dúvida. A tendência é minimizar os riscos, por medo de desconfiar demais da empresa, porém, isso merece ser pensado apenas como precaução para os sábios. E sempre que possível, percentual ou validação da negociação com uma pessoa confiável, que pode servir como uma camada de cobertura, como explicou o advogado.
Também afirma que há elementos que terminarão em fraude: o esforço mental para agir temporariamente para não perder uma oportunidade ou satisfazer uma necessidade, é uma das principais características. Eles também inspiram a vítima a não dizer nada. para qualquer um, levando crédito pela distração do alvo. Eles derivam méritos da fé inteligente, aceitam como verdadeiros e caridosos que são inatos em pessoas inteligentes. Segundo ele, o primeiro passo para identificar fraudes é verificar se há uma tentativa de incitar ou forçar alguém a fazer algo provável.
Eduardo Costa explica que em casos de fraude todo mundo perde porque crimes desse tipo são irrelevantes. Mas, como ele explica quando um usuário ou uma empresa é prejudicado por uma fraude cometida, direta ou indiretamente, somos todos vítimas, como sociedade.
“Há um movimento da acusação de fraude que ocorre no mercado no nosso bolso, mesmo que seja obliquamente e mesmo que não sejamos vítimas expressas do golpe. Certamente, empresas, bancos e o próprio governo arcam com os custos. que serão cobrados para nós através do acúmulo de preços, juros, tabelas de preços e impostos, e no final, todos nós pagamos a conta!
Ele acredita que, talvez por causa desse movimento de custos, a vítima de fraude bancária, por exemplo, não esteja lá para impedir a transação sem demora quando ele relata o fato ao banco, ou quando ele procura um dos órgãos do Fundo Nacional do Consumidor. . Sistema Nacional de Defesa (SNDC)”, “a burocracia e o desinteresse são tão grandes que fica difícil prevenir ou impedir o golpe sem demora, porque afinal, quem tem os meios para resolvê-lo não é aquele que sofre as perdas, porque distribui a despesa para a comunidade”.
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