Custos do leite aumentam e surpreendem os consumidores

Quem consome ou compra leite regularmente já sabe disso. Também nos períodos de outono e inverno, entre março e setembro, o valor aumenta devido à baixa estação, já que quando o tempo se torna mais seco, a produção de leite diminui nas fazendas. o ajuste foi muito maior do que os consumidores esperavam. No início de maio, um litro de leite em uma caixa estável ainda poderia ser obtido na loja de Nova Friburgo por R$ 4,60. Hoje, o menor preço é de R$ 6,15, em uma rede de supermercados do Centro. Há mercados que promovem uma caixa de um litro a R$ 6,99, outros a R$ 7,19, R$ 7,99 e até R$ 9,99 (o especial sem lactose). O produto também está ausente nas pastilhas promocionais dos supermercados.

O acúmulo no valor do leite, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), em 12 meses, atingiu 18%, índice superior à inflação do período, que é de 11,73%. O reajuste do leite começou a ser sentido em fevereiro, quando subiu 1,04%. Em março, a construção civil cresceu 3,41%. Abril o mês com maior reajuste, 12,21%, e maio com 7,9%, segundo dados do HICP, índice geral de valor dos clientes.

Impacto nas finanças do círculo familiar

A empresária Lívia Queiroz confessa ter sido surpreendida esta semana ao ver o custo de um litro de leite no supermercado. Mãe de 3 jovens de 7, 12 e 14 anos, a ingestão mensal da família é de duas caixas de 12 litros de leite cada. ” No começo eu pensei que o valor máximo era apenas no supermercado que eu ia. Mas então eu vi que em outros lugares valia a pena o mesmo ou mais. Com 3 crianças comendo leite por dia, a única solução foi comprá-lo. semanalmente do que por mês para ver se conseguimos ofertas”, disse ele.

razão para o aumento

Além de estar fora de época, outros pontos contribuíram para o acúmulo de leite mais do que o esperado este ano. Silvio Marini, presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Estado do Rio de Janeiro (Sindlat) e também da Cooperativa Leite de Macuco, explica que a mudança climática causada pelo fenômeno La Niña, no final do ano passado, prejudicou a produção de leite, causando seca na região sul (principal produtor de leite, de milho e soja) e chuvas muito intensas em Minas. Gerais, o que dificultou o pasto do gado por alguns dias e a compra de alimentos. “Também houve acúmulo em diversos insumos, como soja e milho, além do acúmulo de combustíveis, medicamentos e suplementos minerais, que têm efeito direto sobre o produtor”, disse.

Marini também informou que a origem do produto fora de temporada também está em declínio este ano, devido às situações climáticas que atingiram o sul do país. o que não é o caso. Na cooperativa temos 20% menos leite do que costumamos receber. Além disso, é vital que o estado do Rio de Janeiro seja importador de 80% do leite que consome, não é um estado de tradição leiteira, como Minas Gerais”, disse.

Para o deputado e colunista do A VOZ DA SERRA, Gabriel Alves, o setor de alimentos e bebidas traz muita complexidade para investigar por ser uma gigantesca cadeia interconectada no processo produtivo. pode sofrer muito com a fonte de grãos surpresa observada na situação global. De fato, os valores são cotados em uma situação dolarizada e até mesmo a crise provocada pela guerra entre a Rússia e a Ucrânia interfere nos valores de equilíbrio dos produtos, que são então transformados em tecidos crus para a produção de ração para a pecuária. Quando essa situação entra na era da entre-tempero, que naturalmente já é uma fase complicada para o fabricante, os preços dos produtos tendem a aumentar de forma mais acentuada, causando um forte impacto no bolso do consumidor. Falando também das gigantescas cadeias produtivas do setor agroalimentar, o desafio tende a ser tendência para toda a cadeia leiteira: se o leite for mais caro, seus derivados (como queijo e iogurte, por exemplo) tendem a sofrer efeitos ainda maiores, explica Gabriel.

 

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