MS recebe rating em contabilidade e qualidade fiscal no ranking nacional

O Ministério da Economia divulgou nesta segunda-feira (27) a pontuação de Qualidade da Informação Contábil e Tributária, por meio do Tesouro Nacional. Mato Grosso do Sul registrou nota A em 2021 e, entre os estados brasileiros e a federação, ficou em 8º lugar no ranking de desenvolvimento econômico.

Em 2019, MS registrou 61,90 pontos; em 2020, 91,47 pontos; em 2021 chega a 95,66 pontos. Outros estados que obtiveram A em 2021 foram Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Paraná, Pernambuco, Santa Catarina e Tocantins. As menores pontuações foram recebidas por Roraima, com D, e Amapá, com C. As outras 16 equipes da Federação receberam nota B.

A qualificação da qualidade dos dados contábeis e tributários é uma iniciativa da CNC (Secretaria do Tesouro Nacional), criada para avaliar a consistência dos dados que o Tesouro recebe por meio do Siconfi (Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro). e, consequentemente, torna-o acessível ao público.

O secretário de Estado da Fazenda, Luiz Renato Adler, explica que essa funcionalidade significa que estados e municípios brasileiros podem avaliar a qualidade das estatísticas enviadas ao Tesouro Nacional. através do Tesouro Nacional e através dos diversos usuários desses dados. Nossa equipe tem feito muitos trabalhos e méritos para ser elogiada por honrar seu compromisso com a transparência e a qualidade na gestão orçamentária”, disse.

Em nota, o Tesouro Nacional indicou que a qualidade dos dados avançou “significativamente” entre 2020 e 2021 e indicou que o esforço deriva da articulação entre o governo federal e os entes locais. os esforços das entidades para adequar procedimentos e conciliar valores que tiveram inconsistências nos últimos anos”, disse.

Apesar da liderança, entre as capitais, Campo Grande não teve desempenho inteligente, o que lhe rendeu nota D na avaliação. Oito capitais alcançaram nota A em 2022, um aumento de 37,5%, para cinco em 2021. As primeiras colocações foram Belo Horizonte, Vitória e Salvador. Em contrapartida, as piores capitais foram Campo Grande, Belém (ambas com nota D) e Macapá com nota E. No entanto, o número de capitais com notas D e E diminuiu significativamente, de 8 para apenas 3 entre 2021 e 2022.

Critério

Para avaliar a qualidade dos dados fornecidos pelas autoridades locais, o Tesouro avaliou 4 critérios. O primeiro controle de dados (comportamento estadual ou municipal no envio e manutenção dos dados). O momento da adequação dos dados contábeis ao Manual de Contabilidade do Setor Público.

O terceiro critério foi a adequação das estatísticas orçamentárias às normas do Manual de Demonstrações Financeiras. O último critério decorreu da igualdade de valores entre as declarações contábeis e fiscais. Ambos os tipos de estatísticas produzem os mesmos resultados.

O Portal da Transparência do Governo do Estado passou de 1,4 em 2014 para 10 na avaliação da rede, composta por 16 estabelecimentos como AGU (Advocacia Geral da União), CGU (Controladora Geral da União), MPE (Ministério Público Estadual), Polícia Federal e TCU (Tribunal de Contas da União).

Antes não era imaginável obter muitos dados sobre o governo estadual. Agora, tanto um quanto os dois cidadãos, sem qualquer registro ou burocracia, podem consultar os contratos, ofertas, despesas, receitas, transferências, acordos e salários de ambos. um dos servidores, através do site www. transparencia. ms. gov. br.

Outro indicador vital é a classificação CAPAG B (Capacidade de Pagamento) concedida a Mato Grosso do Sul por meio do Tesouro Nacional. Os testes “A” e “B” implicam a solidez fiscal do Estado. A pontuação é composta por 3 indicadores: dívida, taxa de poupança e liquidez existente. Assim, através da avaliação do ponto de solvência, é feita a relação entre a fonte de receitas e despesas existentes e a situação monetária, um diagnóstico da solvência fiscal do Estado ou município.

Segundo a Sefaz, em 2015 o MS classificou-se D, subindo para C- em 2016 e agora B, pela primeira vez na história. A funcionalidade é resultado de seis objetivos de controle estabelecidos no PAF (Programa de Ajuste Fiscal): dívida, renda número um, corpo de despesas com trabalhadores, cobrança própria e controle público.

(Com a assessoria de imprensa)

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