Na agenda do AC, Milton Ribeiro falou sobre os recursos do MEC e dos prefeitos acusados: “Sou corrupto”

POR EVERTON DAMASCENE, DA CONTILNET

Preso pela Polícia Federal (PF) preventivamente há dois dias sob suspeita de tráfico de influência e corrupção dentro do Ministério da Educação (MEC), o ex-ministro do governo Bolsonaro, Milton Ribeiro, fez declarações sobre os recursos da pasta enquanto estava no Acre em 24 de fevereiro. .

Milton Ribeiro iniciou sua fala na sede da Escola Técnica de Saúde Maria Moreira da Rocha, em Rio Branco, afirmando que não pretende concorrer nas eleições de 2022 e que não há histórico de corrupção em sua vida.

Ribeiro foi incisivo ao apontar que não havia feito do MEC um “contador de negócios”.

“Eu não tenho pretensões políticas. Não sou filiado a nenhum partido. Posso não ser o educador mais produtivo, mas tenho vontade de liderar a educação neste país”, disse.

“Minhas intenções são as melhores. Sou um ladrão, corrupto, sim, trapaceio com dinheiro do almoço. Com 1 ano e 8 meses de avanço do MEC, nunca vendi ou remodelei a carteira em um escritório comercial, como em outras administrações. “Ele disse.

Milton é discutível quando disse que alguns prefeitos no Brasil não eram responsáveis pelos recursos que ganharam do MEC.

“Mais de 700 prefeitos foram encaminhados ao Tribunal de Contas da União por receberem dinheiro público e não serem responsabilizados. Não faz sentido. Eles terão que se adequar à lei”, continuou.

No final, o ex-ministro criticou governos de esquerda, como o de Cuba e Venezuela, e sob pressão de que o governo Bolsonaro não “financia ditaduras”.

compreensão da prisão

O ex-primeiro-ministro Jair Bolsonaro foi preso como componente de uma operação, denominada Acesso Pago, que investiga tráfico de influência e corrupção no desbloqueio do orçamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), empresa vinculada ao Ministério da Educação. . educação.

A prisão de Ribeiro foi decidida pela Justiça por seu suposto envolvimento em um esquema de liberação de recursos do MEC. O ex-ministro está sendo investigado por suspeita de corrupção passiva; desvio de recursos (quando um funcionário público “atrasa indevidamente ou deixa de realizar um ato oficial”, ou se o executa “contrariando as disposições explícitas da lei, para satisfazer um interesse ou sentimento não público”); direito administrativo (onde um servidor público defende interesses especiais perante o quadro de gestão pública onde exerce suas funções); e tráfico de influência.

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