O presidente da Caixa é suspeito de assédio sexual; ficar no local de trabalho é insustentável

Interlocutores do Palácio do Planalto dizem que a retenção de Pedro Guimarães à frente da Caixa Econômica Federal tornou-se insustentável em meio a denúncias de assédio sexual envolvendo o executivo. Como é membro do conselho de administração da instituição monetária, sua saída merece tanto pelo Colegiado da Caixa quanto por demissão.

Nesta terça-feira (28), diante da repercussão do caso, a Caixa cancelou um evento que aconteceria na manhã desta quarta-feira (29) com a presença de Guimarães. ano de colheita.

Membros da cruzada de Bolsonaro dizem que, se as alegações de assédio contra o presidente da Caixa forem verdadeiras, ele merece deixar o cargo. Os aliados do presidente dizem que ele terá que agir por conta própria. Apesar disso, minimizam o efeito que as queixas têm. sobre o projeto de reeleição.

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A acusação revelada pelo portal Metropoles na terça-feira indica que pelo menos cinco funcionários da Caixa acusam Guimarães de assédio sexual. Em um dos relatos, um deles disse que um usuário semelhante ao presidente do banco perguntou o que eles fariam “se o presidente” procurasse “fazer sexo com você?”

De acordo com o denunciante, ele estava na piscina e “parecia um bote aparecendo”. Não responde. Em Megatrópolis, o banco informou que não tem conhecimento dos encargos.

Uma investigação foi aberta na Procuradoria-Geral do Distrito Federal. O caso é tratado em segredo.

O presidente da Caixa é um dos nomes mais próximos do presidente Jair Bolsonaro (PL) no governo. Ele é indicado através do ministro da Economia Paulo Guedes e ganhou a confiança do chefe do Executivo em seu mandato. Guimarães chegou a concorrer à vice-presidência pelo preço da chapa de Bolsonaro, que concorrerá à reeleição este ano.

Na opinião dos interlocutores do Palácio do Planalto, apesar da proximidade com o presidente, sua saída do governo é obrigatória para as eleições deste ano.

Os processos judiciais ocorreram em um momento em que Bolsonaro olha para seu símbolo entre o público feminino, segmento do eleitorado em que ele tem uma das piores classificações de metas de voto.

Guimarães chegou a notar como substituto de Guedes em tempos de crise na pasta do governo de seu padrinho. Ele se aproximou do presidente e de seu círculo de parentes para ganhar uma visão de mundo semelhante à do círculo de parentes de Bolsonaro.

Isso ficou claro, por exemplo, quando o STF (Supremo Tribunal Federal) ordenou que o governo divulgasse o vídeo da assembleia ministerial em que o ex-ministro Sergio Moro garantiu que a interferência de Bolsonaro na Polícia Federal seria comprovada.

No encontro, que ocorreu no início da pandemia Covid-19, Guimarães criticou o isolamento social, que foi por consenso da unidade clínica brasileira e global.

Ele criticou o fato de que naquela época os trabalhadores trabalhavam em casa: “Todo mundo está no home office. O que é isso? disse ele. Ele também chamou a pandemia de “histeria em massa”.

A proximidade tornou-se particular em diversos eventos públicos e na vida semanal do presidente, um dos participantes mais comuns nas transmissões ao vivo de Bolsonaro nas redes sociais.

Em algum outro episódio, Guimarães agiu diretamente para impedir que a Fiesp publicasse um manifesto no qual se engajava na escalada da crise entre os poderes em meio às ameaças de golpe de Estado de Bolsonaro na véspera de 7 de setembro do ano passado.

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