Peixe abraça e mostra a força dos pequenos negócios na transformação social

por Wesley Silas

Mulheres como Raulina Pereira da Silva, conhecida como Baiana, 60 anos, que chegou à centenária vila de Peixe em 1976, é uma das personalidades proeminentes do comércio local, onde tem um bar e uma sala de jantar às margens da BR -242. Deixou o estado da Bahia aos 19 anos e, desde então, tem enfrentado muitas dificuldades para conseguir o dinheiro da família.

“A comuna do Peixe foi muito atrasada e é uma história que temos com essa cidade e, embora eu não seja filha do Peixe, gosto dessa posição e preciso da comuna para crescer e me desenvolver. Esse é o meu sonho porque quando cheguei aqui não havia jeito e quase nada. Moramos em um galpão de palha e hoje tenho orgulho de viver na orla da BR-242 onde há um trevo muito grande na porta da minha loja e localizo aquele mal que os turistas falam mal do Peixe, apesar da falta de muitas coisas como uma boa presença na frente da cidade e todos os prefeitos quando entraram peço que façam uma porta de entrada para a cidade que é rica em belezas de ervas com um banco muito bom e ninguém faz nada”, disse a dona Raulina Pereira da Silva, uma baiana conhecida.

Outro exemplo de como as mulheres peixe se destacaram no mercado de trabalho por conta própria para construir um círculo de parentes que ganham renda pode ser descoberto na história da olaria Dona Luzeni Rodrigues, 55, conhecida no centenário do Peixe como Mestra Lusa. Ele nasceu na fazenda Brejo Alegre, em Peixe, na margem direita do Rio Tocantins e quando viveu com seu círculo de parentes no campo, tomou o mérito do componente do ano de coleta de argila nas florestas do Rio Tocantins para começar na arte de fazer peças de barro que havia aprendido com sua mãe.

“Aqui eu nasci, criei meus jovens aqui no Peixe e andei muito por essas fazendas, pintei com lama, com campos e hoje pinto com lama. Moro na aldeia e não tenho mais uma fazenda para pintar nos campos e fico aqui na vila do Peixe correndo com argila”, disse Lusa.

As obras de Dona Luzeni são identificadas pouco a pouco e mostram que as riquezas culturais e turísticas do Peixe não são descobertas apenas no Rio Tocantins, mas no patrimônio genético e cultural de seus habitantes, como os dons do mestre Lusa com suas cerâmicas em que diversas peças com marcas de sua rusticidade e importância cultural na arquitetura, como a empresária Claudia Valle, que emprega o artesão, que até pensa em deixar de ser varredora de rua, e compra seus produtos para harmonizar o ambiente de uma pousada.

A previsão da Lusa foi identificada no final de junho, quando ela foi uma das finalistas do prêmio “Dona Miúda – Mestres, Mestras, Griôs e equipes da cultura clássica e popular do Tocantins” e ganhou o prêmio de R$ 10 em Peixe mil do Fundo Estadual de Cultura controlado através do Instituto Cidadania Amazônia, com o objetivo de vender a popularidade e valorização dos detentores da sabedoria popular e clássica e as expressões culturais que, através de sua sabedoria e burocracia de expressão, mantêm a história e a memória dos demais povos do Tocantins.

O espírito empreendedor das mulheres do Peixe rompeu as barreiras do município e uma referência nacional graças ao exemplo da chef tocantinense Rosilene Pereira da Silva, conhecida como “Rosa de Fogo”, vencedora do Prêmio Dólmã, Oscar da Gastronomia Brasileira.

“Eu constituo o Tocantins, mas a maior constituição é para o município de Peixe. Busquei esse prêmio com meu município em mente e vi a maravilhosa oportunidade de mostrar nosso município ao mundo com esse prêmio. Somos um estado com muita gastronomia”, disse Rosa de Fogo em entrevista ao jornalista Henrique Lopes. , em São Paulo, em 2017, quando apresentou o prospecto do Município de Peixe para o Brasil e 25 países. Em março de 2022, Rosa de Fogo, constitutiva do Ministério do Turismo, controlou o município de Peixe, no mapa turístico nacional, programa concertado e controlado através da Embratur, do Ministério do Turismo.

Segundo dados do Sebrae, apesar de sua vocação turística, a agricultura domina a economia do Município de Peixe, que conta com 271 Micro e Individual Empreendedores (MEI), 161 microempresas e treze pequenos empreendimentos. A análise dos dados do Sebrae sobre MEI mostra que existem 77 microempresas no setor de varejo de vestuário, 21 no setor de varejo de bebidas e 10 no setor de lanchonetes, que em breve verão seus números crescerem graças a projetos envolvendo mulheres empreendedoras da Fish.

Para divulgar o aspecto empreendedor das mulheres, o Peixe incluiu na comissão Força Mulher – Cidade Empreendedora do Sebrae com o objetivo de “a inclusão produtiva das mulheres do bolsa família via empreendedorismo, contribuindo para a realização de pinturas como uma oportunidade de salvar dignidade e geração de emprego e renda, fortalecendo o desenvolvimento local” através da atração de socioempresas.

Buscando a vida de mulheres de famílias em dificuldade econômica, a empresária Cláudia Valle, proprietária de uma pousada na cidade e vice-presidente da Associação Agropecuária, Comercial e Industrial de Peixe – ACIPE, continua com corpo e alma nos projetos sociais que chegaram com o Maestro Lusa. A última, em parceria com a empresária Suely da Farmácia Modelo e a Dra. Bruna e o jovem Josevan, substituíram a estética do escritório da dona Aparecida Lopes Pereira, 42 anos, conhecida como Dona Cidinha, dando a ela a oportunidade de estar, além de casa, a esposa do pescador e barqueiro, Broco, tem ido seu espeto e círculo de parentes de fonte de renda superior através dos consumidores e turistas da cidade.

“São os outros que podem fazer desta cidade um lugar mais agradável e receptivo”, disse a empresária Cláudia Valle em entrevista ao Portal Actitud.

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