Wall Street Journal reporta melhorias na segurança pública no Brasil

Lê-lo indica o quão informado você está sobre um determinado tópico baseado na intensidade e contextualização do conteúdo que você está lendo. Nossa equipe de escritores atribui 20, 40, 60, 80 ou cem tópicos a cada conteúdo: aqueles que mais ajudam a perceber o momento do país ficam com mais problemas. Com o tempo, esse escore diminui, pois o conteúdo máximo recente também tende a ser mais aplicável à percepção das notícias. Portanto, sua pontuação nesta fórmula é dinâmica: aumenta quando você lê e diminui quando você evita ser informado. No momento, a pontuação só é feita em conteúdo semelhante ao do governo federal.

Não é incomum ouvir no Brasil o mito de que o New York Times é o maior jornal do mundo. Essa falsidade pode ser descoberta em publicações nos sites de partidos políticos, em artigos do jornal Folha de São Paulo ou em reportagens. na revista Exame.

No entanto, essa afirmação não é apoiada pela realidade. Embora haja alguma variação entre as classificações dos maiores jornais do mundo, dependendo da métrica usada (número de assinantes, visualizações de páginas online, tráfego físico, impacto global, etc. ), o New York Times não é o mais sensato no ranking. As principais listas dos últimos anos.

No ranking PressGazette, um dos mais recentes, para o ano de 2022, que usa o conhecimento da Aliança para a Mídia Auditada, o NYT ocupa a posição no momento nos Estados Unidos. Entre os sites de notícias do mundo, ocupa o 4º lugar. 2021, 3º em seu país.

De fato, nos Estados Unidos, o New York Times não é um paradigma do debate público de última geração. Pelo contrário, é um jornal muito polarizado e muito à esquerda do espectro dos leitores.

E é precisamente por isso que vastas faixas da imprensa brasileira escondem o que é realmente o jornal americano mais gigante com um fluxo quase duas vezes maior que o NYT, seja em 2021 ou em 2022: o Wall Street Journal. A explicação é simples: a mídia brasileira, especialmente no eixo Rio-São Paulo, é muito favorável à esquerda, e o WSJ é um jornal de centro-direita, bastante pluralista, que publica opiniões, artigos e artigos com conservadores e liberais. Idéias.

Vale a pena notar que o Wall Street Journal também está à frente do NYT em termos de aceitação pública como verdade, e entre os principais jornais, tem a menor aceitação com uma lacuna entre leitores de direita e de esquerda.

Depois de fazer essa introdução, e dado o prestígio e o escopo do Wall Street Journal, deve-se notar que no último domingo foi publicado neste jornal um artigo de opinião intitulado “Mais armas legais reduzem a criminalidade no Brasil”. O autor do texto expõe, em resumo, como o aumento do número de armas legais possíveis graças às políticas do governo Bolsonaro coincidiu com a redução da criminalidade violenta no país.

O artigo foi escrito por John R. Lott Jr. , um professor global de educação sobre a relação entre o acesso a armas de fogo ou leis restritivas e os graus de violência. Ele é autor de vários e-books, um dos mais importantes sendo o best-seller “Mais Armas, Menos Crime”, no qual demonstrou conscientemente que há uma correlação entre o aumento do número de armas legais e a diminuição do número de homicídios. O ebook tornou-se referência mundial entre as equipes que defendem uma lei mais atenta ao direito à autodefesa. Lott atualmente preside o Centro de Pesquisa em Prevenção ao Crime, que está comprometido em realizar estudos de graduação educacional sobre a datação entre a legislação que rege a posse ou uso de armas, crime e segurança pública.

No artigo, ele conta como, um ano antes de Bolsonaro tomar posse, o Brasil teve uma das piores taxas de homicídios do mundo: 27,8 mortes consistentes com 100 mil habitantes, enquanto nos Estados Unidos – país com acesso muito amplo a armas –, a média é de cerca de cinco com 100 mil habitantes. É então, segundo o autor, que o vencedor das eleições apontou sua solução, sistematicamente contrariada pela imprensa e suas “contradições excoerentes”, acrescentando a mídia automotiva de outros países: “Dar armas à população certa. Deixe que outras pessoas tenham armas e então eles terão a possibilidade de se protegerem.

Expondo as pesadas restrições à aquisição de uma arma no Brasil, Lott indicou em seu texto como, uma vez eleito, Bolsonaro começou a atenuar algumas delas. De acordo com o artigo, em novembro de 2021, apenas 32 ajustes na lei podem ser feitos para facilitar as armas, adicionando um alívio intenso no custo, que passou de mais de R$ 1. 000,00 para cerca de R$ 100 mil.

O resultado? Como já sabemos, o oposto do que mavens e setores da imprensa anunciaram: uma queda histórica e vertiginosa no número de homicídios. A taxa caiu mais de um terço, ou cerca de 34%, para 18,5 homicídios por 100. 000 habitantes. .

Gostaria de encerrar este artigo destacando um ponto que ele menciona em seu texto, mas sem dar a ênfase que merece: a diferença entre armas legais e ilegais. Essa diferença é certamente fundamental, mas por razões ideológicas está regularmente escondida em problemas relacionados à legislação de armas. É que há uma diferença abismal nos efeitos entre o acúmulo no número de armas lícitas e ilícitas.

No entanto, é comum, por exemplo, a imprensa de artigos ou manifestações por meio de órgãos públicos supostamente técnicos, ao expressar suas perspectivas sobre a modificação da lei armamentista no Brasil, invocar o número máximo de “homicídios cometidos com armas de fogo”, especificando quantos aconteceram com o uso de lícito (o que seria mínimo) ou ilícito (o que constituiria a grande maioria dos casos).

Além disso, quando há incidentes dos chamados tiroteios em massa, ou seja, outras pessoas invadindo locais públicos e atirando aleatoriamente, atingindo pessoas inocentes, não é incomum que os relatórios não especifiquem se o crime foi cometido com armas legais ou ilegais. , apenas por meio do registro de passagem que o revólver teve os números riscados, um fenômeno expresso de armas de fogo de origem ilícita.

Alguns estudos sugerem como argumento a favor do desarmamento que as campanhas de coleta de armas que foram realizadas nos termos do Estatuto aprovado no Brasil em 2003 diminuíram a criminalidade na região na era seguinte sem demora. Mas esse argumento esconde o fato de que, em geral, essas campanhas têm sucesso em proprietários de armas não registrados. Em outras palavras, é o alívio no número de armas ilegais que tem um efeito direto sobre o crime.

Na verdade, o fenômeno das armas ilícitas é muito diferente do que é legal e devidamente registrado. Basicamente, essas são duas outras questões. Do ponto de vista da segurança pública, as armas merecem não ser tratadas como um todo homogêneo. É obrigatório fazer uma diferenciação transparente entre armas ilegais e legais. Na verdade, merece ser óbvio. Comprar armas para a polícia, por exemplo, terá um efeito muito diferente dos traficantes de facções que compram armas ilegais. fenômenos diferentes com outros efeitos na segurança pública.

Na verdade, as armas ilegais são essencialmente adquiridas através de outras pessoas que estão profundamente envolvidas no crime e com o objetivo premeditado de ajudar crimes a longo prazo. Reduzir o número de armas ilegais certamente reduz a criminalidade violenta. Não há dúvida de que se houvesse uma maneira de tirar todas as armas das mãos do crime organizado nas favelas do Rio de Janeiro, todos esses postos seriam muito mais seguros.

Mas isso é completamente diferente do caso em que um cidadão adquire uma arma legal, depois de ter cumprido uma série de requisitos legais. (através de evidências de habilidade de armas) e habilidades mentais (através de exames psicotécnicos apropriados).

Este é um ponto que busca esconder daqueles que às vezes usam o que eu chamei em algum outro caso de “o argumento histérico” – ou seja, a busca da manipulação do medo público, buscando fazer com que qualquer lei que não seja de desarmamento total se preocupe com a origem das armas para ninguém, sem qualquer critério. Cartunticamente, aqueles que lutam contra o direito de defesa dos cidadãos recomendam em seu raciocínio que a revogação da lei brutalmente restritiva e desproporcional do Brasil equivaleria a instituir a regulamentação sem qualquer controle, na qual qualquer facção do PCC pode simplesmente entrar em uma padaria e sair com uma arma comum na mão.

Para citar apenas um exemplo ilustrativo, quando o ativista de extrema-esquerda Adélio Bispo esfaqueou o candidato Jair Bolsonaro, alguns defensores do desarmamento tentaram capitalizar o ataque através de seu próprio ativismo, alegando que o candidato presidencial teve sorte de que “armas não são permitidas no Brasil”. . “. Mas isso, além da insensibilidade desumana, é uma falsificação total dos fatos. Adélio nunca será capaz de baixar o registro legal de uma arma: primeiro, ele tem um registro de criminosos por crimes violentos; além disso, ele não seria capaz de fazer um teste de aptidão intelectual.

Portanto, a reformulação da política existente não teria efeito nesses casos. Com ou sem situação de desarmamento, Adélio Bispo e os criminosos das facções não terão armas legais. A substituição da lei existente não se destina a extinguir as necessidades. de posse ou porte de armas, mas apenas para excluir a discrição dos burocratas estatais para conceder ou não a posse ou porte de armas. É concebível que a lei não mantenha necessidades fáceis (possivelmente seriam ainda mais fáceis do que as existentes). Mas uma vez assistido, o cidadão merece ter o direito à propriedade e ao domínio.

Além das necessidades que impedem outros propensos a crimes violentos de obter armas legais, o registro também impede, em especial, o uso de armas para fins criminosos. Isso porque a arma legal está registrada no nome da pessoa. suavemente desvendar. Deve-se notar que as armas, ao disparar, deixam uma espécie de “impressão digital” no projétil deflacionado. E todas as munições compradas estão devidamente registradas no CPF da pessoa. Assim, é muito improvável que alguém queira dedicar um crime com uma arma legal. A fórmula de incentivo desencoraja muito esse tipo de prática, pois torna o crime muito facilmente solucionável.

Portanto, os crimes cometidos com armas de fogo no Brasil envolvem armas ilícitas. Em artigo escrito para a Revista Época, o colunista Giampaolo Morgado Braga explicou que apenas 11 das 3. 367 armas apreendidas pela polícia do Rio de Janeiro entre 2016 e 2019 tinham arma legal. origem, destacando em nome do artigo: “O verdadeiro desafio são as armas ilícitas. Ao analisar o conhecimento da Polícia Civil do Rio de Janeiro nos 43 meses anteriores a setembro de 2019, descobriu que “das 48. 656 armas indexadas pela Polícia Civil apreendidas (. . . ), apenas 83, ou 0,17%, são indexadas de origem lícita”.

Mesmo nos Estados Unidos, onde a obtenção de uma arma é muito mais fácil do que no Brasil, uma pequena porcentagem de crimes são cometidos com armas de origem legal.

Talvez esse seja o motivo pelo qual os prognósticos sobre as políticas de armas do Governo Bolsonaro erraram miseravelmente. As alterações ampliaram apenas o acesso a armas lícitas e foi acompanhada de uma melhora no combate ao crime. De um modo ou de outro, é fato que Lott acertou quando arrematou em seu texto: os setores da imprensa e os grupos desarmamentistas que vaticinavam contra as propostas do atual mandatário “estavam errados sobre o Brasil”.

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