Alagoas tem a primeira cirurgia cardíaca em hospital público estadual

Seu navegador não usa iframes.

A Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau) organizou, nesta sexta-feira (01), a primeira cirurgia cardíaca em um hospital público do Estado. O procedimento de substituição da válvula ocorreu no Hospital Metropolitano de Alagoas (HMA), em Maceió, coordenado pela equipe médica do Instituto do Coração (Icor), hospital em processo de conclusão.

Paciente beneficiário Josinaldo Lima, 40 anos, com regurgitação de válvula mitral e aórtica, desencadeada por uma doença chamada febre reumática. A patologia cardíaca é grave e foi corrigida com a substituição dessas válvulas, através de uma intervenção cirúrgica muito complexa.

Antes da cirurgia, o secretário de Estado da Saúde, Dr. Gustavo Pontes de Miranda, do Hospital Metropolitano de Alagoas e visitou o paciente Josinaldo Lima. “Hoje é um dia histórico para a cirurgia cardíaca em Alagoas, pois é a primeira vez que um procedimento muito complexo é realizado em um hospital público estadual. Isso demonstra o compromisso da liderança estadual existente em ampliar e qualificar o atendimento físico para o resto de Alagoas”, ressaltou o secretário estadual de Saúde.

O cirurgião cardiovascular José Kleberth Tenório Filho explicou que, para realizar a cirurgia, foi utilizado um dispositivo de bypass cardiopulmonar, que realizou o serviço central e os pulmões o procedimento cirúrgico principal. “Com isso, o centro parou de bater, abrimos o órgão, me livrei das duas válvulas quebradas e as substituí por válvulas biológicas, produzidas a partir do pericárdio bovino, uma abordagem usada em todo o mundo”, explicou.

O cardiologista José Wanderley Neto disse que o procedimento representa mais um grande avanço na rede pública de ginástica do estado. “Hoje é um dia histórico, com a primeira cirurgia de centro realizada em um hospital público estadual. Serviço que será qualificado e ampliado com a entrega do Instituto do Coração, pois o Icor será muito importante para evitar o acúmulo do chamado para cirurgias cardíacas e, portanto, o risco cirúrgico”, disse.

/Sesau

folha de alagoa

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *