02/07/2022 18:09, atualizado em 02/07/2022 18:09
Rio de Janeiro – A Associação dos Servidores da Biblioteca Nacional (ASBN) emitiu nesta sexta-feira (1/7) uma nota rejeitando a concessão da Medalha da Ordem de Mérito ao Livro ao deputado federal Daniel Silveira.
No documento, o arranjo dizia ter ganho “com espanto” a notícia de que a distinção, que é concedida através da Biblioteca Nacional a personalidades que dão uma contribuição à literatura, seria concedida ao parlamentar.
A ASBN classificou Silveira como um “político absolutamente independente da causa do livro, da leitura e da cultura, e notório por seus repetidos ataques às instituições democráticas”.
Além disso, os garçons protestaram que só tinham conhecimento da entrega pela imprensa e que até o momento da publicação do e, a lista completa dos vencedores havia sido publicada.
“Não é à toa que este tributo foi mantido em segredo, impedindo até mesmo seus servos de expressar sua discordância. “
A nota também indica que o estabelecimento está passando por um momento de desvalorização dos servidores, sobrecarregados em meio à falta de partidos e aposentadorias, e com salários.
O rito de medalha tomou posição na sexta-feira (7/1). Na época, a Biblioteca Nacional permaneceu fechada, ato que, segundo os servidores, é ilegal.
“Além disso, a justificativa anunciada na página online da Biblioteca Nacional para o fechamento da sede hoje e é extraviada, porque uma ocasião não é uma ‘razão de força maior’. Isso é, na verdade, uma omissão para dizer ao público, o que é proibido por lei. “
Confira a nota na íntegra:
Uma publicação compartilhada via Biblioteconomia UEL (@biblioteconomiauel)
Também na sexta-feira, o escritor, poeta e tradutor Marco Lucchesi e o professor emérito da UFRJ Antonio Carlos Secchin, imortais da Academia Brasileira de Letras, rejeitaram a medalha da Ordem do Mérito do Livro após o anúncio de que Silveira obteria a honraria.
“Se eu aceitasse a medalha, faria com Bolsonaro, que dizia gostar de um clube ou atirar na diversidade de uma biblioteca”, disse Lucchesi.
No blog do jornalista Ancelmo Gois na Globo, Secchin justificou a recusa dizendo que o rito “será a festa de aniversário de um único líder político, homenageando outras pessoas fora dos livros, bibliotecas e cultura”.
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