Ceará anuncia alívio fiscal no ICMS sobre gasolina; ver o que o novo valor será

A Governadora do Ceará, Izolda Cela (PDT), anunciou nesta segunda-feira, 4, a redução das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis, energia elétrica e transporte marítimo para 18%. A Secretaria de Estado da Fazenda prevê um prejuízo de R$ 2,1 bilhões na arrecadação de impostos com essa medida.

Ao anunciar alívio de 29% para 18%, Izolda disse que a mudança coloca em risco os investimentos em fitness e educação. “Continuaremos lutando para que o Estado perca recursos para educação, aptidão, segurança e programas sociais”, disse ele em um post. em seu Twitter.

A governadora do Estado mostrou que está à procura de uma proposta para os movimentos em curso no Supremo Tribunal Federal (STF). Para Izolda, com o alívio “apenas os mais pobres são prejudicados”.

A reposição na cobrança do ICMS obedece à resolução do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça, que decidiu na semana passada que as alíquotas de ICMS aplicadas a todos os combustíveis seriam fixadas em todos os estados do país. O fator pode gerar “caos fiscal porque ainda é apoiado por outras resoluções e acordos entre os Estados e a União.

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Na semana passada, o valor médio do gás no Ceará foi de R$ 7,57, entre 26 de junho e 2 de julho, segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP). O combustível descoberto foi vendido pelo valor entre R$ 6,97 e R$ 8,39.

Com a substituição do ICMS no estado, a expectativa do Sindipostos, Sindicato dos Derivados de Petróleo do Estado do Ceará, é que haja um mínimo entre R$ 0,70 e R$ 1. Com isso, o gás no Ceará chega a R$ 5,97.

O Ceará é um dos estados que adiou o corte de impostos em meio a um desafio judicial à medida. Entre os estados que já anunciaram cortes de impostos estão:

Novos anúncios são esperados dos demais estados esta semana em meio ao assunto.

Os descontos foram feitos enquanto os estados ainda aguardam uma definição sobre o imbróglio judicial nessa área. As entidades foram ao Supremo Tribunal Federal (STF) para contestar a lei aprovada no Congresso sobre a redução da alíquota.

Con de Estadão Conteúdo.

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